tag:blogger.com,1999:blog-49760547420456739282024-02-20T11:26:27.647-08:00xxxscarro napalmXXX - RATED ESCARRO NAPALMhttp://www.blogger.com/profile/05319914795135974212noreply@blogger.comBlogger72125truetag:blogger.com,1999:blog-4976054742045673928.post-47426653483090334382018-08-20T07:38:00.002-07:002018-08-20T07:38:56.577-07:00PUTAFEMINISTA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-V7r_S424sGQ/W3rSHUX4SxI/AAAAAAAACbg/gSJdZfWNevEFEmr3KOOSf9Ffzm3iVo9UACLcBGAs/s1600/Monique-Prada-1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-V7r_S424sGQ/W3rSHUX4SxI/AAAAAAAACbg/gSJdZfWNevEFEmr3KOOSf9Ffzm3iVo9UACLcBGAs/s320/Monique-Prada-1.jpg" width="320" /></a></div>
(**) A <a href="https://www.vice.com/pt_br/topic/prostituicao" target="_blank">prostituição</a>
no Brasil faz parte de um espectro tão marginalizado que não é incomum
ver pessoas bem estudadas e supostamente bem informadas tratando as
trabalhadoras sexuais como uma massa uniforme. É nesse contexto que <a href="https://twitter.com/eu_moniqueprada" target="_blank">Monique Prada</a>,
que é prostituta, criadora do site Mundo Invisível e também uma das
idealizadoras da Central Única de Trabalhadoras Sexuais (CUTS), lança
seu primeiro livro <i> Putafeminista</i> pela <a href="https://www.vice.com/pt_br/article/xyq4d4/a-colecao-baderna-incomoda-muita-gente-revoada-das-galinhas-verdes" target="_blank">coleção Baderna</a> da Editora Veneta no dia 25 de agosto.<br />
<br />
“Não
somos mais invisíveis”, exclama Prada em uma das páginas do livro. A
autora, que encontrou na internet um espaço de debate, conta como a rede
mundial de computadores foi um dos principais meios para dar voz e
rosto para essas profissionais. Monique também desmistifica erros
bastante comuns que rondam o tema, como a exploração sexual infantil, um
crime que costuma ser colocado no mesmo balaio da prostituição (que não
é crime), além de explicar que é possível ser uma mulher feminista e
trabalhadora sexual sem ter vergonha disso.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-cc9EQfHFmTY/W3rSVuDXdOI/AAAAAAAACbk/itR3iU_hzXwzm1Xmn5pDollYXAfHgbOGgCLcBGAs/s1600/Monique%2BCAPA_PUTAFEMINISTA.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1068" height="400" src="https://3.bp.blogspot.com/-cc9EQfHFmTY/W3rSVuDXdOI/AAAAAAAACbk/itR3iU_hzXwzm1Xmn5pDollYXAfHgbOGgCLcBGAs/s400/Monique%2BCAPA_PUTAFEMINISTA.jpg" width="266" /></a></div>
Longe dos clichês da Bruna Surfistinha e do glamour forçado que
costuma-se empurrar para essas mulheres, a escrita direta e ácida de
Monique descreve também o moralismo e a hipocrisia dentro de movimentos
ditos progressistas, que seguem dando cambalhotas ideológicas para não
reconhecer a luta das prostitutas. “Eu, quando comecei a frequentar os
ambientes de militância, aqueles onde as pessoas deveriam ser menos
preconceituosas, precisava lidar com pessoas me tratando como imbecil
todo o tempo, falando devagarinho, pra que eu entendesse as suas
palavras. Me explicando sobre temas que eu conhecia melhor que elas.
Cuidando suas coisinhas pra que eu não as roubasse. Não deixa de ser
engraçado, até por que a única coisa que elas sabiam sobre mim era isso:
Monique é uma puta. (...) Eu sempre me diverti com a hipocrisia das
pessoas. Certamente muito mais do que elas imaginam”, conta em
entrevista por e-mail à VICE.<br />
<br />
Para além disso, o leitor também tem a oportunidade de entender o que
é a prostituição brasileira e seus percalços legais sem mediadores
acadêmicos suavizando palavras e situações. Se trata, afinal de contas,
da escrita de uma mulher, uma mãe, uma puta e uma brasileira. Ainda que
exista um véu sobre quem são essas mulheres e siga corrente a ideia de
que elas precisam ser salvas, Monique deixa claro que as trabalhadoras
sexuais escutam seus clientes mais do que as pessoas imaginam. “Todos os
trabalhadores passam por ali. E as putas? Ainda que não obtenham apoio
para suas próprias reivindicações, estão atentas. Acredito que devemos
esperar pela grande revolução, essa onde as putas defendem também os
seus direitos, e em especial o direito de andar de cabeça erguida no
meio das pessoas”, frisa.<br />
<br />
O próprio título do livro sugere ao
leitor considerar a existência de uma corrente do feminismo onde as
putas, óbvio, são as protagonistas e donas de suas próprias narrativas.
Prada também questiona as “soluções” oferecidas por políticos de
bancadas conservadoras e feministas que não reconhecem a prostituição
como trabalho sexual para extinguir a categoria. Essas sugestões e
conceitos de um mundo sem a figura das putas são chamadas de “utopia
distópica” pela autora.<br />
<br />
“Num período em que as políticas de austeridade tomam o mundo,
esperar que um grande número de mulheres pobres não recorram à
prostituição para seu sustento e de suas famílias é um erro”, argumenta.
“Ao mesmo tempo, há uma guerra mundial contra a prostituição e contra
as prostitutas. Se tenta banir a prostituição através de leis em vários
países, se discute as supostas benesses do modelo sueco, implantado -
sem sucesso, e como parte de um pacote grande de medidas para a
igualdade de gênero - na Suécia em 1999 e agora reproduzido na França.
Estamos em 2018 e as trabalhadoras sexuais na Suécia, que em 1999
passavam pouco de 500 anunciantes, já contam mais de cinco mil (os dados
são do governo sueco, e devem constar do dossiê de Pye Jacobson sobre o
fracasso das políticas de ‘abolicionismo’). O que se consegue com essas
leis? Um status de indigente moral para as trabalhadoras sexuais, em
uma realidade de preconceito e segregação. Muitas das leis sobre
prostituição ao redor do mundo também visam atacar pessoas migrantes que
desejam ou precisam, ou ambas as coisas, exercer o trabalho sexual em
um país que não seja o seu país de origem. São leis baseadas em
xenofobia.”<br />
<br />
Acima de tudo, o livro de Monique não pretende pregar
para convertidos, mas também informar e convidar o leitor a ver a
prostituição sob a perspectiva de quem vive disso sem utilizar recursos
clichês da “puta feliz” da “puta rica” ou da “puta coitada”. “A
sociedade nos divide em dois modelos, às vezes mesmo mixando ambos,
conforme sua conveniência. A puta rica, como julgam ter sido a Bruna
Surfistinha - uma visão bastante torta, considerando o que ela mesma
relata em livro, uma garota que precocemente saiu da casa dos pais e viu
na prostituição um meio de sobrevivência temporário. Ou algo que remeta
ao sofrimento, à devassidão, ao abuso de drogas e à precariedade. Que
uma mulher possa ter o trabalho sexual através da prostituição como meio
de garantir uma vida financeiramente digna para si e para os seus não
lhes ocorre”, finaliza. /////////////////////////////////<br />
<br />
(*) Monique Prada não é uma mulher comum. A forte personalidade, com fala
pausada e ponderada, é comparável apenas à marcante presença online em
seus perfis nas redes sociais. Entre suas grandes ousadias, está o fato
de ser uma mulher que ousa ser feminista, sexuada e inteligente ao mesmo
tempo.<br />
<br />
Para todos os casos, não poupa palavras – escritas, na
maioria das vezes. Monique é prostituta e divide seu tempo entre o
trabalho que lhe provém sustento e a atuação como feminista que
extrapola a esfera virtual. Se todo ato é político, ela leva a máxima a
todos os lugares, até para a cama. "Mesmo quando estou entrando em um
trabalho, tenho a liberdade de falar alguma coisa graças à internet do
telefone. Não é que eu fique parada num escritório fazendo o meu
ativismo, estou na rua, em qualquer lugar”, conta.<br />
<br />
Numa tarde de feriado fria e cinza na capital gaúcha, Monique aparece
para um encontro com a reportagem em que falará da batalha pelos
direitos das prostitutas e pelos das mulheres. Vive e fala sobre
prostituição, ativismo e feminismo, intensa e furiosamente, o que, às
vezes, não deixa de lhe trazer contratempos. “A partir do momento em que tu começa a falar, o teu trabalho começa a
dar uma despencada”, revela, ponderando que já deve ter perdido alguns
clientes. “Não é uma interação que se espere de uma prostitua, que tenha
opinião e que, eventualmente, essa opinião entre em conflito com a tua.
Não é conveniente, mas eu já tenho uma lista de clientes bem antiga,
então não chega a me prejudicar gravemente”, afirma Monique, que é
prostituta desde os 19 anos e ativista há cinco.<br />
<br />
Acontece de, é claro, ela deixar a cama de alguém em função de algum
tópico sensível. Outras vezes, deixa a política pra lá: “Conversamos
muito o tempo todo [<i>online</i>], então, quando encontro com eles,
prefiro o sexo”. Acontece ainda de ser procurada justamente por seus
posicionamentos. “Um cliente me seguia no Twitter e começou a me chamar
pra sair, como se fosse pra me convencer de que o que ele fez foi uma
coisa boa”, lembra ao falar de um militar que participou da ditadura no
Brasil.
<br />
Monique defende os direitos das minorias e não recusa trabalho por
conta de visões reacionárias. “Mas não escreveria para um portal de
direita”, garante a coeditora do <a class="external-link" href="http://www.mundoinvisivel.org/" target="_blank" title="">Mundo Invisível</a>,
um site que trata de temas LGBT, feministas, da prostituição e de
direitos de cada um dos grupos. Com a tradução também de artigos
publicados no exterior, o portal ajuda a expandir a educação sobre o
tema.<br />
<br />
Com base na premissa, ela mantém uma carta de clientes de longa data,
numa história que começou por um impulso já desde muito cedo sentido:
tinha curiosidade em fazer sexo com estranhos. “Acontecia de eu pegar
uma carona ou outra e fazer sexo”, revela. Mais sobre sua trajetória?
Silêncio. "Não faz sentido<i> [falar disso]</i>", justifica.<br />
<br />
A opção pelo trabalho sexual não foi fácil. Aos 19 anos, era
estagiária do Ensino Médio e ganhava muito pouco. “Você tem que conviver
num mundo em que há pessoas com poucas opções. Há pessoas que têm a
opção de catar lixo ou de fazer um trabalho doméstico ou sexual.
Considero que há uma condição mais empoderadora no trabalho sexual.
Parece melhor trabalhar com sexo, mas todo trabalho tem seu lado
complexo”, avalia.<br />
<br />
Monique defende a profissão como uma escolha, mas lembra que ser
trabalhadora sexual não é aquela imagem bonita da prostituta jovem que
quer pagar os estudos e sustentar a família, como é representado nas
novelas. “É uma escolha muito difícil, tem um estigma muito grande. Do
meu trabalho eu gosto, as consequências dele é que são desagradáveis.”<br />
<br />
Muito da visão preconceituosa que é mostrada do trabalho sexual parte
de um entendimento que há na atividade exploração da mulher. É o que
Gabriela Leite, a primeira prostituta a militar em favor dos direitos
das trabalhadoras sexuais no País e fundadora da<a class="external-link" href="http://www.redeprostitutas.org.br/" target="_blank" title=""> Rede Brasileira de Prostitutas</a>,
tentava explicar, lembra Monique: “Há a prostituta que vai fazer
qualquer coisa por uma pedra. Para essa moça, se você pedir que ela faça
um malabarismo, ela vai fazer. Ela não é uma profissional, ela está
lutando pelo direito dela”. O mesmo serve para uma mulher que troca sexo
por comida.<br />
<br />
Gabriela faleceu em outubro de 2013 e deixou o “movimento órfão”,
segundo Monique. Por isso, o aparecimento de militantes como ela se
torna ainda mais importante para dar seguimento ao trabalho e promover
pautas que estão há muito engessadas. Mesmo contando com um apoio
emergente de ativistas feministas no mundo todo, a escolha da
prostituição como profissão é alvo de críticas. “Somos vistas como vítimas, como na Síndrome de Estocolmo. E não
somos, estamos trabalhando. Todas as pessoas exercem seu trabalho e
precisam de algum modo se submeter aos patrões. O desafio do trabalhador
sexual é não se submeter ao desejo alheio, simplesmente”.<br />
<br />
Para Monique, ser prostituta e feminista ao mesmo tempo é possível, e
buscar este ponto de convergência é uma das missões que ela assumiu
para 2015, cinco anos depois de ter assumido o ativismo digital. “A sexualidade da mulher é uma coisa clandestina. Enquanto o homem
pode e deve expor o quanto ele é promíscuo, conquistador, maravilhoso,
nós nos escondemos. E imagina como é isso para uma prostituta que tá lá
na esquina, ou na esquina da tua internet, no site, sempre de rosto
coberto, de nomes trocados, com muito medo.”<br />
<br />
Aos poucos, ela deixa a clandestinidade com o apoio de seus
interlocutores na internet, da família e de movimentos espalhados pelo
mundo. “Mas a personagem Monique deixou de existir pra mim faz tempo”,
garante a prostituta que sempre trabalhou longe da abordagem direta.
"Sou muito tímida."<br />
<br />
O estigma que acompanha o sexo feminino é muito maior se pensado sob a
ótica da trabalhadora sexual, que não tem direitos trabalhistas – uma
luta que a gaúcha também abraçou, organizando um debate na Assembleia
Legislativa do Rio Grande do Sul para discutir os problemas da
profissão e seus possíveis rumos.<br />
<br />
No cerne da questão, balizada pelo Projeto de Lei (PL) Gabriela Leite,
de Jean Wyllys (PSOL-RJ), está a regulamentação do trabalho sexual e a
descriminalização da prostituição em locais privados – que atinge não só
as casas de prostituição, mas também os espaços privados das
prostitutas, suas próprias camas. A prostituição é uma profissão
reconhecida pelo Código Brasileiro de Profissões desde 2002.<br />
<br />
O trabalho de Monique é uma forma de afirmar o poder feminino frente
às visões conservadoras que ainda persistem. O que não deveria
separar as mulheres, mas uni-las, numa forma de luta contra o status
quo, que mantém o feminino refém de uma criação social fundamentada no
patriarcado. “A pior ofensa para uma mulher é ter uma vida sexual, e uma
vida sexual ativa, mudar de parceiros. Esse é o estigma da puta”,
explica.<br />
<br />
Um estigma e um preconceito que não se encerra nas mentes
conservadoras ou masculinas, como se bem sabe: “Não tem a ver com cobrar
por sexo. Tem a ver com regular o sexo das mulheres. Nós vigiamos a
sexualidade uma da outra, nós mesmas reprimimos. Não entendo como nos
convenceram disso”.<br />
<br />
* <a href="https://www.cartacapital.com.br/sociedade/monique-prada-9583.html" target="_blank">#cartacapital </a>- <span class="documentAuthor">por Fernanda Morena </span><br />
<span class="documentAuthor">** VICE -</span><span class="contributor__by"> por </span><a class="contributor__link hed-xs" href="https://www.vice.com/pt_br/contributor/marie-declercq" title="Marie Declercq">Marie Declercq</a><br />
<br />
# <br />
<span class="documentAuthor"> </span> <br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />XXX - RATED ESCARRO NAPALMhttp://www.blogger.com/profile/05319914795135974212noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4976054742045673928.post-17659480824007256392018-01-10T12:30:00.001-08:002018-02-10T09:31:28.073-08:00pornografia e feminismo ...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-dU1z-HcPTsM/WlaaVyWH3xI/AAAAAAAACU8/VjNtjs3TjZsG4ERECjVh9oxrZA_lNpnIQCLcBGAs/s1600/186716_01big.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="683" data-original-width="1024" height="213" src="https://1.bp.blogspot.com/-dU1z-HcPTsM/WlaaVyWH3xI/AAAAAAAACU8/VjNtjs3TjZsG4ERECjVh9oxrZA_lNpnIQCLcBGAs/s320/186716_01big.jpg" width="320" /></a><a href="https://twitter.com/stoya" target="_blank">@Stoya</a>: Feminismo, como tudo no mundo, exceto, talvez, o fato de que o
consumo de água faz bem para as pessoas, é uma coisa complexa e cheia de
nuances. Adoro muitas partes do feminismo e sou grata às pessoas que
são ou foram feministas. Tenho direito de votar por causa do feminismo.
Eu me sinto no direito de ir para casa à noite andando sozinha sem ser
molestada (quer eu realmente consiga isso ou não) por causa do
feminismo. Se posso escolher trabalhar do lado de cá da câmera na
indústria do sexo, em vez de qualquer outra carreira, é principalmente
por causa do feminismo também. Também devo pontuar que sou branca, de
classe média e me encaixo em muitas das categorias de “beleza
convencional”. Todas essas coisas me conferem um privilégio imerecido na
maior parte dos Estados Unidos e quanto mais perto do topo da pirâmide
do privilégio uma pessoa está, mais opções ela tem em aberto para si.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjW4oPX-IXiR6ihyphenhyphen9OXX39v8YPe_e7VdR2MplszK-2lSVdalAEErjPDbS0CkZhTburJtSy_ALjGCYMgQdgm0thyzgx9Ca1g8mQy9cH_juPOQfsvCfmpYKD5ODPCXVtht6VqjwWbpGpcEqM/s1600/stoya+242303_02big.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="683" data-original-width="1024" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjW4oPX-IXiR6ihyphenhyphen9OXX39v8YPe_e7VdR2MplszK-2lSVdalAEErjPDbS0CkZhTburJtSy_ALjGCYMgQdgm0thyzgx9Ca1g8mQy9cH_juPOQfsvCfmpYKD5ODPCXVtht6VqjwWbpGpcEqM/s320/stoya+242303_02big.jpg" width="320" /></a></div>
Ter um trabalho que envolve falar com a imprensa significa,
inevitavelmente, que tudo, desde minhas visões políticas à minha mania
de mascar chiclete, está aberto a debate e discussão. As pessoas me
dizem que devo ser feminista, que meu trabalho é feminista, que eu
absolutamente não posso ser feminista e, certa vez, disseram que minha
vagina devia ser revogada por crimes contra as mulheres.<br />
<br />
Para mim, a palavra <i>feminista</i>
é repleta de conotações por vezes conflituosas. Quando as feministas
lutam pelo direito de todos serem pagos de maneira justa, defendendo
especificamente a correção das desigualdades entre o salário para
mulheres e para homens, ou defendem o direito de acesso ao controle de
natalidade para todas as pessoas com útero eu acho uma coisa
maravilhosa. Quando as feministas perseguem alguém que não é
biologicamente mulher ou infantilizam as mulheres que fizeram escolhas
que as desagradam, eu acho muito ofensivo. Quando as feministas debatem
se o ato de passar batom é algo que concede poder às mulheres ou não, eu
acho trivial. Mas discordar de alguns dos extremos do feminismo não é a
razão pela qual me sinto frequentemente desconfortável em me dizer
feminista. Acho conflitante aplicar o rótulo a mim mesma porque
raramente faço algo com o propósito específico de promover os direitos
das mulheres. Mas evitar dar uma resposta direta sobre se sou feminista
ou não é meio que fugir da responsabilidade. Me esquivar desta palavra,
para mim, seria ignorar todas as mulheres que lutaram para me dar as
vantagens que tenho hoje. Então aí vai: Oi, eu sou a Stoya. Minhas
perspectivas políticas e eu somos feministas... Mas meu trabalho não é.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrifCYvfvMU9xNXYomiLesnW8tc4-hcyEihBO1doQLCsditY_rAvD9cD-igtU_gxl6TwMF1fxZz3rqduI6VSrUPWAFRJ1xvIW5IxYumOe7x0T4g3qpC2DUxRrojutfI5qzwGPnvGO86Vc/s1600/186716_15big.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="683" data-original-width="1024" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrifCYvfvMU9xNXYomiLesnW8tc4-hcyEihBO1doQLCsditY_rAvD9cD-igtU_gxl6TwMF1fxZz3rqduI6VSrUPWAFRJ1xvIW5IxYumOe7x0T4g3qpC2DUxRrojutfI5qzwGPnvGO86Vc/s320/186716_15big.jpg" width="320" /></a>Minhas motivações para trabalhar com pornografia, que são basicamente <i>porque eu quis</i>,
não são necessariamente as motivações de todos os trabalhadores do
sexo. As mulheres não são todas iguais, as feministas não são todas
iguais, os trabalhadores do sexo não são todos iguais, o trabalho sexual
não é todo igual e as pessoas não são todas iguais. Isso precisa ser
constantemente repetido, porque vejo as pessoas frequentemente
(inclusive eu mesma) caírem na armadilha da generalização. É provável
que eu já tenha generalizado pelo menos uma vez nesta coluna. Mas vamos
voltar a relação entre feminismo e minha escolha de trabalhar na
indústria do sexo.<br />
<br />
O conceito de escolha pode ser complicado. É
diferente escolher entregar sua carteira para alguém que aponta uma arma
para sua cabeça e escolher dar dinheiro a alguém por altruísmo ou por
querer presentear essa pessoa. Há uma diferença análoga entre entrar
para o trabalho sexual por pressões financeiras e falta de outras opções
(seja essa falta percebida ou factual) ou se tornar um trabalhador
sexual por exibicionismo, desejo pela experiência ou porque você quer
mesmo, mesmo, mesmo transar com James Deen, Rocco Siffredi ou quem quer
que seja.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-w2wKMOBTDv4/Wlaa10uORQI/AAAAAAAACVE/V2DxzmCap04HliX770fa1yb_OtwkQOHygCLcBGAs/s1600/stoya%2B183731_03big.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="683" data-original-width="1024" height="213" src="https://4.bp.blogspot.com/-w2wKMOBTDv4/Wlaa10uORQI/AAAAAAAACVE/V2DxzmCap04HliX770fa1yb_OtwkQOHygCLcBGAs/s320/stoya%2B183731_03big.jpg" width="320" /></a>Esse segundo cenário, em que alguém escolhe entrar na
indústria do sexo por causa da indústria do sexo, é possível graças a
todas as portas abertas pelas feministas nos últimos 150 anos. No
entanto, minha escolha em trabalhar na indústria da pornografia não faz
de mim uma feminista, assim como a escolha de tomar um Advil quando
tenho dor de cabeça não faz de mim uma farmacêutica.<br />
<br />
Uso meu corpo para fazer pornografia de gênero binário e orientação
heterossexual para uma produtora que visa ter o maior apelo às massas
possível. Não concordo com tudo na maneira como a pornografia <i>mainstream</i>
ou a companhia específica para a qual trabalho operam, mas escolho
minhas batalhas. Consumo muitas calorias porque ossos protuberantes no
quadril são mais preocupantes do que excitantes para a maioria das
pessoas. Também cubro minha pele com uma quantidade insana de meleca com
regularidade. Quando chego para filmar, eu me sento numa cadeira e
deixo o maquiador e o cabeleireiro fazerem seu trabalho, o de me deixar
com a aparência mais convencionalmente sexy possível. Esse processo
envolve com frequência cílios postiços e <i>babyliss</i>. Quando eles
acabam, eu geralmente calço saltos altos, alguma lingerie
fantasticamente impraticável e, às vezes, outras peças de roupas
coerentes com qualquer que seja o personagem que interpreto na cena que
antecede o sexo.<br />
Depois que o diálogo é gravado, transo com uma
ou mais pessoas enquanto a equipe de filmagem captura tudo em vídeo.
Meus parceiros sexuais diante das câmeras são pessoas com quem quero
fazer sexo e, pelo menos espero, pessoas que querem fazer sexo comigo.
Pelo menos uma dessas pessoas quase sempre tem um pênis e a cenas seguem
certo arco narrativo. Elas começam com beijos que levam à remoção das
roupas. Quando os genitais em questão estão visíveis, o sexo oral é
realizado. A penetração sexual (especialmente pênis na vagina) vem
depois, em várias posições. Às vezes, mais sexo oral acontece entre as
posições e, ocasionalmente, algum sexo anal. Aí o <i>performer</i>
masculino ejacula e a cena acaba logo depois, porque o clímax masculino
é, bem, um clímax natural e as cenas de sexo em geral não pedem pela
conclusão da ação ou um desfecho.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-R5HYrRDpTjI/Wlaa-zSoZqI/AAAAAAAACVI/k7pZA2eTLfQxxT-sREPRz-z6TSZ3HhKkQCLcBGAs/s1600/stoya%2B123057_07big.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="533" data-original-width="800" height="213" src="https://2.bp.blogspot.com/-R5HYrRDpTjI/Wlaa-zSoZqI/AAAAAAAACVI/k7pZA2eTLfQxxT-sREPRz-z6TSZ3HhKkQCLcBGAs/s320/stoya%2B123057_07big.jpg" width="320" /></a>Não há nada que promova intencionalmente o feminismo no material
pornográfico que executo. Isso é entretenimento superficial, sem
rodeios, que atende a um dos desejos humanos mais básicos. A pornografia
existe e não vai deixar de existir num futuro próximo. Não vejo isso
como algo que traga em si empoderamento ou desempoderamento para os
envolvidos. Aparecer no <i>set</i> de filmagem e fazer meu trabalho não é um ato de feminismo.<br />
<br />
Como entretenimento, a pornografia <i>mainstream</i>
é tão responsável por educar os espectadores sobre saúde ou etiqueta
sexual quanto o Lions Gate é responsável por lembrar às crianças que não
é certo matar outras pessoas, apesar do que elas viram no filme <i>Jogos Vorazes</i>.
Não faz parte do trabalho do Michael Bay ou da Megan Fox mencionar em
cada entrevista que robôs gigantes do espaço são ficcionais, nem é o
trabalho de todo artista pornográfico discutir os protocolos de teste de
saúde da indústria, ou como o consentimento é dado antes de cada
filmagem. No entanto, sinto a necessidade de discutir esse tipo de coisa
e outros artistas – como Jiz Lee, Danny Wylde e Jessica Drake – que
sentem necessidade de destacar o contexto já disponível dos filmes
adultos e fornecer um contexto adicional.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-D80yw79WUwM/WlabK0_laxI/AAAAAAAACVM/VT6A2Z_FkvMhC8UUhw5aR12PZRnDV1FmACLcBGAs/s1600/stoya%2B203321_16big.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="683" data-original-width="1024" height="213" src="https://2.bp.blogspot.com/-D80yw79WUwM/WlabK0_laxI/AAAAAAAACVM/VT6A2Z_FkvMhC8UUhw5aR12PZRnDV1FmACLcBGAs/s320/stoya%2B203321_16big.jpg" width="320" /></a>Mas e o alcance maior
dos efeitos culturais da pornografia? Não posso desconsiderar
inteiramente a acusação de que ver um vídeo no qual vou direto do sexo
oral para o anal inspira um ou outro rapaz a enfiar rudemente seu pênis
no reto da parceira sem discussão ou cuidado. Sejam lá quem forem, esses
tipos de caras estão precisando a oportunidade de serem relembrados de
que há diferenças entre a TV e vida real. Em contraste com esses
invasores anais babacas, estão as mensagens que recebo semanalmente de
que, depois de ver meu corpo ou minha vagina retratados como algum tipo
de símbolo sexual, isso fez alguém se sentir mais confortável com seu
próprio corpo. Também há mensagens de pessoas que dizem que não sabiam
que coisas como sífilis podem ser transmitidas mesmo com o uso da
camisinha e agora veem os benefícios de fazer testes regularmente, de
pedir os testes dos parceiros além do uso do preservativo.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-h5-BKKeC1Ew/Wle4FIRsjVI/AAAAAAAACYs/XLXrdx1TpWYFkXVtdSvzm_y1sUh6WYGkQCLcBGAs/s1600/Stoya-Feet-229572.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://4.bp.blogspot.com/-h5-BKKeC1Ew/Wle4FIRsjVI/AAAAAAAACYs/XLXrdx1TpWYFkXVtdSvzm_y1sUh6WYGkQCLcBGAs/s320/Stoya-Feet-229572.jpg" width="320" /></a>Enquanto eu gostar de atuar na indústria pornográfica, e os efeitos
sociais positivos superarem os negativos, vou continuar fazendo isso.
Mas não vamos fingir que atuar na pornografia <i>mainstream</i> é alguma espécie de ato libertador para o sexo feminino. <br />
<h3>
</h3>
<h3>
Adeus, britadeira: Os ângulos ginecológicos e as transas a marteladas do pornô tradicional nunca agradaram à sueca <b>Erika Lust</b>.
Cansada de categorias como hardcore e extreme, ela decidiu investir em
uma nova vertente erótica: a feminista. Nela, já lançou quatro filmes,
três deles premiados no Feminist Porn Awards. <i>Cabaret desire</i>, um de seus filmes mais premiados, começa numa noite de leitura de contos eróticos. Erika <a href="https://revistatrip.uol.com.br/tpm/erika-lust" target="_blank">conversou com a <i><b>revista Tpm</b></i></a>
por e-mail e conta, aqui, que tipo de cena merece lugar nos seus
roteiros. Também explica por que outras, como sexo anal e gozo no rosto,
ficam de fora. “O sexo ainda é uma questão política.”<span class="tpm-tpm-ping"><b> </b></span></h3>
<h3>
<span class="tpm-tpm-ping"><b> </b></span></h3>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-nKDf9ERYRGM/Wle5ZRpsccI/AAAAAAAACY4/BPWYjEBH058eMizESNQsYSPOgPPEkrN1wCEwYBhgL/s1600/erika-lust-hot-girls-wanted-turned-on.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="682" data-original-width="1024" height="213" src="https://4.bp.blogspot.com/-nKDf9ERYRGM/Wle5ZRpsccI/AAAAAAAACY4/BPWYjEBH058eMizESNQsYSPOgPPEkrN1wCEwYBhgL/s320/erika-lust-hot-girls-wanted-turned-on.jpg" width="320" /></a></div>
<h3>
<span class="tpm-tpm-ping"><b>Tpm.</b> <b>Seus
filmes foram pioneiros do pornô feminino. Acha que algum dia a
distinção entre pornô para homens e para mulheres vai deixar de existir?</b></span></h3>
<div class="tpm-tpm-txt-serifa-prensa- ui-sortable-handle">
<b>Erika.</b>
Acho que o pornô sem rótulos de gênero seria bacana. Mas, honestamente,
a diferença de apelo e estética entre os dois tipos é tão evidente que
se torna difícil conciliá-los. Espero, em vez disso, que o pornô evolua
até uma variedade grande, para todo tipo de público. Hoje vemos uma
amostrinha disso na cena independente.</div>
<div class="tpm-tpm-txt-serifa-prensa- ui-sortable-handle">
<br /></div>
<div class="tpm-tpm-txt-serifa-prensa- ui-sortable-handle">
<b><span class="tpm-tpm-ping">Que tipo de roteiro considera excitante para as mulheres? </span></b>Não
posso falar por todas as mulheres, mas, na minha opinião, são as
situações em que a imaginação não precisa ir muito longe para atingir o
nível “muito sexy”. Cenas como: uma massagem que se torna sensual,
reencontrar um flerte antigo, ver alguém fazendo sexo, ir para a cama
com o vizinho com quem você fantasia há meses, essas coisas.</div>
<div class="tpm-tpm-txt-serifa-prensa- ui-sortable-handle">
<br /></div>
<div class="tpm-tpm-txt-serifa-prensa- ui-sortable-handle">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-wv9bJJj6X2U/WlabxBQiYBI/AAAAAAAACVg/MCU2zo_galQoj_pIL0TiIy3RuFhsQ-L2wCLcBGAs/s1600/erika%2Blust%2B24783481519_cfbf766c4a_b.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="900" height="213" src="https://1.bp.blogspot.com/-wv9bJJj6X2U/WlabxBQiYBI/AAAAAAAACVg/MCU2zo_galQoj_pIL0TiIy3RuFhsQ-L2wCLcBGAs/s320/erika%2Blust%2B24783481519_cfbf766c4a_b.jpg" width="320" /></a><span class="tpm-tpm-ping"><b>Por que escolheu não usar cenas de sexo anal e de “gozo na cara” em seus filmes?</b> </span>Tento
retratar o que eu e as mulheres à minha volta acreditamos ser sexy e
excitante. Para mim, esse tipo de cena é irritante. O sexo anal e essas
ejaculações exageradas fazem parte do status quo da indústria pornô de
tal maneira que o que começou como uma preferência pessoal se tornou uma
afirmação política. Se algumas mulheres se excitam com isso, bacana.
Mas eu não, então escolho não filmá-las.</div>
<div class="tpm-tpm-txt-serifa-prensa- ui-sortable-handle">
<br /></div>
<div class="tpm-tpm-txt-serifa-prensa- ui-sortable-handle" style="text-align: left;">
<b><span class="tpm-tpm-ping">Você costumava assistir a filmes eróticos antes de começar a filmá-los? O que achava deles? </span></b>A
pornografia mainstream que via quando jovem – e, mais tarde, na
universidade, quando estudava sexualidade e feminismo – era horrível.
Mesmo que o filme me despertasse alguma imaginação, o resto era péssimo:
o contexto, a fotografia, os personagens e o rumo do sexo. Tudo era tão
estéril e previsível, muito diferente das experiências reais de sexo.<b><span class="tpm-tpm-ping"> </span></b><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjghRvgS8Q1IsqitpO3x4YNGSre0bb61dqvXgNz1qDiStd8rx0_QzaSYfQkrUfTwbtpKU-bMiT3SXbPb2IvQg-et_4I_P58snlcTEL0UzhaTNHwZhl1YwKNOVMPQnvPHIv6gPxPQkapT-4/s1600/erika+lust+CwGsaSrWIAEdV0a.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="744" data-original-width="1120" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjghRvgS8Q1IsqitpO3x4YNGSre0bb61dqvXgNz1qDiStd8rx0_QzaSYfQkrUfTwbtpKU-bMiT3SXbPb2IvQg-et_4I_P58snlcTEL0UzhaTNHwZhl1YwKNOVMPQnvPHIv6gPxPQkapT-4/s320/erika+lust+CwGsaSrWIAEdV0a.jpg" width="320" /></a></div>
<b><span class="tpm-tpm-ping">Que filme a excita?</span></b> Um dos meus favoritos é <i>O amante</i>
(1992), de Jean-Jacques Annaud. Se passa no Vietnã, quando o país era
colonizado pela França. É baseado na história real de um amor impossível
entre uma francesa e um rico negociante chinês. A fotografia ainda
prende minha respiração. Sua sensualidade é irresistível.</div>
<div class="tpm-tpm-txt-serifa-prensa- ui-sortable-handle">
<br /></div>
<div class="tpm-tpm-txt-serifa-prensa- ui-sortable-handle">
<b><span class="tpm-tpm-ping">Vê seu trabalho como algo político? </span></b>Às
vezes, me sinto uma política quando represento o erotismo indie e
dissemino a mensagem de uma sexualidade favoravelmente feminina. Então,
de um modo estranho, minha formação em ciência política [Erika estudou
na Universidade de Lund, na Suécia, uma das mais prestigiadas da Europa]
me deu ferramentas valiosas para o meu trabalho. É triste dizer isso,
mas o sexo ainda é uma questão política.</div>
<div class="tpm-tpm-txt-serifa-prensa- ui-sortable-handle">
<br /></div>
<div class="tpm-tpm-txt-serifa-prensa- ui-sortable-handle">
<b><span class="tpm-tpm-ping"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-tQIBSLzKd5M/WlZ9416sOOI/AAAAAAAACUg/Knaobs1SF2sbQVP1sBBawiHcv2RmDiFWQCLcBGAs/s1600/Erika-Lust-Image-copyright-Dan-Taylor-dan%2540dantaylorphotography.com-1.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1024" data-original-width="683" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/-tQIBSLzKd5M/WlZ9416sOOI/AAAAAAAACUg/Knaobs1SF2sbQVP1sBBawiHcv2RmDiFWQCLcBGAs/s400/Erika-Lust-Image-copyright-Dan-Taylor-dan%2540dantaylorphotography.com-1.jpg" width="266" /></a>Você tem duas filhas. Como planeja falar com elas sobre sexo e erotismo? </span></b>Minhas
filhas são muito novas, então ainda não planejei essa conversa. Mas são
duas coisas diferentes e, por isso, pretendo falar sobre erotismo
somente após a terceira ou quarta conversa sobre sexo, quando sentir que
a base está sólida. Cada criança é diferente, então introduzir esses
tópicos vai depender do desenvolvimento delas, não da idade.<b><span class="tpm-tpm-ping"> </span></b><br />
<br />
<b><span class="tpm-tpm-ping">Na sua opinião, o que as mulheres têm a ganhar assistindo a filmes eróticos?</span></b>
Algumas mulheres tiveram experiências ruins com o pornô mainstream e
simplesmente dizem: “Não é para mim”. Mas garanto que, se elas
encontrarem alguma forma de erotismo que as agrade, o papel do sexo em
suas vidas mudará drasticamente.<b><span class="tpm-tpm-ping"> </span></b></div>
<div class="tpm-tpm-txt-serifa-prensa- ui-sortable-handle">
<br />
<b><span class="tpm-tpm-ping">Seu último filme, <i>Cabaret desire</i>,
venceu cinco importantes prêmios do cinema pornô até agora. Como é ser
tão reconhecida como uma das melhores criadoras em sua categoria?</span></b>
Quando você tem vontade e paixão por uma coisa que ninguém mais está
fazendo, no começo pode parecer que está nadando contra a corrente,
fazendo algo solitário e exaustivo. Por isso, conquistar o
reconhecimento com Cabaret desire foi incrível. Além dos prêmios, sou
sempre grata aos fãs, que demonstram gostar do que estou fazendo. Isso
me impulsiona.</div>
<div class="tpm-tpm-txt-serifa-prensa- ui-sortable-handle">
<br />
<div class="subTitulo">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSNY0XqO8mRhSv5JuFSfQtuszG-sQ1z7ctEq40A0CQc3Z3Z1qr1byBCiJpFpDL-8bx-UuW3svnFWsNWHO8WZNapGI5g1N8kGwXqtGPC9FZvmrM9puq4Hj60y20E2XEnYbIiU9vN1fX9MA/s1600/erika+lust+ErikaLust.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1499" data-original-width="1000" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSNY0XqO8mRhSv5JuFSfQtuszG-sQ1z7ctEq40A0CQc3Z3Z1qr1byBCiJpFpDL-8bx-UuW3svnFWsNWHO8WZNapGI5g1N8kGwXqtGPC9FZvmrM9puq4Hj60y20E2XEnYbIiU9vN1fX9MA/s400/erika+lust+ErikaLust.jpg" width="266" /></a>ÉPOCA - <b>Por que a senhora decidiu se dedicar à pornografia? <br /> Erika Lust -</b>
Quando eu comecei a assistir a filmes pornôs, vi um mundo com o qual eu
não conseguia me identificar. Sentimentos que eu não sentia, situações
que não expressavam a minha sexualidade, nas quais as mulheres eram
apenas objetos para o prazer dos homens. Eu não via as mulheres buscando
o próprio prazer, não as via representadas da maneira que eu gostaria
de ver. Mas, de alguma maneira, aqueles filmes me provocaram. Um ato
sexual provoca você - aliás, essa é a ideia do pornô. Alguma parte de
mim gostou do que viu, então, eu pensei “Por que aquilo não poderia ser
diferente?”. E vi que poderia ser. Se eu posso fazer sexo da maneira que
eu quero, por que não posso mostrar desse jeito?<br />
<br />
ÉPOCA - <b>Que elementos um filme tem de ter para ser definido como feminista?</b> <br />
<div class="subTitulo">
<b>Erika -</b>
Eu acho que não importa se chamamos um filme de “pornô feminista” ou
“pornô para mulheres”. Eu luto para as mulheres terem voz no audiovisual
adulto. A única coisa que importa é podermos falar. E eu sei bem o
que as minhas amigas e eu não queremos ver: caras mafiosos, armas,
prostitutas, mansões enormes, garotas com silicone, carros
esportivos.... Nós não precisamos dessas coisas para nos excitarmos. Nós
queremos pessoas reais, vivendo situações reais. Nós queremos saber por
que essas pessoas estão fazendo sexo. <br />
<br />
<div class="subTitulo">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-YAQ7muJi60E/Wle6-UXawvI/AAAAAAAACZI/Y4I-r-e7qd0VKjV6LrbllgWQ8q_1ftoywCLcBGAs/s1600/erika%2Blust%2B051a5a3749a74b7be7bff7437d96e9e0--dutch-barcelona.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="905" data-original-width="600" height="400" src="https://4.bp.blogspot.com/-YAQ7muJi60E/Wle6-UXawvI/AAAAAAAACZI/Y4I-r-e7qd0VKjV6LrbllgWQ8q_1ftoywCLcBGAs/s400/erika%2Blust%2B051a5a3749a74b7be7bff7437d96e9e0--dutch-barcelona.jpg" width="265" /></a></div>
ÉPOCA - <b>Os pornôs feministas podem mudar a visão da sociedade sobre a sexualidade da mulher?</b> <br />
<b>Erika -</b>
Nós vivemos hoje em uma sociedade “pornoficada”. A pornografia tem uma
presença enorme na internet, é vista nos meios de comunicação de massa,
enfim, ela saiu do armário onde esteve escondida por um bom tempo. Nesse
contexto, é muito importante que as mulheres tenham uma postura crítica
em relação a esse fenômeno. Os valores que são apresentados na
pornografia devem ser continuamente analisados e questionados. O que os
homens veem e aprendem com os pornôs nos afeta profundamente em nossa
vida diária como mulheres. Muitos preconceitos contra a sexualidade
feminina vieram do pornô, graças à ausência ou escassez de outras
influências. Eu acredito que, se as mulheres participarem dessa
discussão, nós teremos uma oportunidade incrível de explicar nossa
sexualidade, de uma maneira explícita e gráfica. Que maneira melhor
teríamos para explicar aos homens um assunto que eles não entendem muito
bem? <br />
<br />
<div class="subTitulo">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
ÉPOCA - <b>A pornografia do futuro será dominada pelas mulheres? <br /> Erika -</b>
Os diretores que fazem os pornôs comuns vão continuar expressando seu
ponto de vista sobre a sexualidade, que eu aceito e respeito. Eu não
estou tentando impor nenhum tipo de censura à pornografia. Só não quero
que essa seja a única visão expressa. Eu me tornei mãe recentemente e eu
gosto de pensar que, no futuro, na adolescência, minha filha receberá
mensagens positivas sobre sua sexualidade, com o ponto de vista e os
valores das mulheres representados.</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
<div class="tpm-tpm-txt-serifa-prensa- ui-sortable-handle">
<br /></div>
<div class="tpm-tpm-txt-serifa-prensa- ui-sortable-handle">
# <br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsHXM9oFL7LQ73w4RqGj5qDCakCwAJ8hGjS4ALIaQ5PTCQh9rQoR5GISB1HKUs-aP3Lm5_3ayjiy_DMDQ8r-dblHWatdTkgg8ssYQq3BlK-209hd6oXI0TRU_4kyP3eewWAE7IIFmAIGE/s1600/stoya+253291_11big.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1024" data-original-width="683" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsHXM9oFL7LQ73w4RqGj5qDCakCwAJ8hGjS4ALIaQ5PTCQh9rQoR5GISB1HKUs-aP3Lm5_3ayjiy_DMDQ8r-dblHWatdTkgg8ssYQq3BlK-209hd6oXI0TRU_4kyP3eewWAE7IIFmAIGE/s640/stoya+253291_11big.jpg" width="426" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
</div>
<div class="tpm-tpm-txt-serifa-prensa- ui-sortable-handle">
<br /></div>
XXX - RATED ESCARRO NAPALMhttp://www.blogger.com/profile/05319914795135974212noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4976054742045673928.post-55427744331546921432017-11-04T11:04:00.002-07:002017-11-04T11:17:18.498-07:00Carly Rae: "A pornografia me libertou."<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-yOI50OqCk_M/Wf4A9_9JgoI/AAAAAAAACTQ/t_XAXfJrqKAtfDR5VuWM80ckKxLHAjfwACEwYBhgL/s1600/216160_08big.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="683" data-original-width="1024" height="213" src="https://4.bp.blogspot.com/-yOI50OqCk_M/Wf4A9_9JgoI/AAAAAAAACTQ/t_XAXfJrqKAtfDR5VuWM80ckKxLHAjfwACEwYBhgL/s320/216160_08big.jpg" width="320" /></a>"Meus amigos me chamam de Jade, mas
meus seguidores no Twitter me conhecem como Carly Rae. Tenho 23 anos e
moro em Manchester. Estudei moda e tenho um diploma universitário. Mas,
em vez de investir numa carreira na indústria da moda, fiz uma escolha
que pode chocar muita gente."<br />
<br />
É assim que a britânica Jade começa a
explicar o porquê de ter decidido se dedicar ao universo pornô.
Protagonista de um documentário dirigido por Rachel Tracy para a BBC,
ela garante amar as oportunidades que esse trabalho lhe deu.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-eMTD9D4lIrA/Wf4Bl88GBwI/AAAAAAAACTY/SbyKHKrTVQYdihIiVpTIjWWVOjyDIW3IwCLcBGAs/s1600/221068_08big.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="684" data-original-width="1024" height="213" src="https://2.bp.blogspot.com/-eMTD9D4lIrA/Wf4Bl88GBwI/AAAAAAAACTY/SbyKHKrTVQYdihIiVpTIjWWVOjyDIW3IwCLcBGAs/s320/221068_08big.jpg" width="320" /></a></div>
"Fazer
parte desse documentário é importante porque eu queria mostrar algo que
verdadeiramente reflita a indústria adulta. Geralmente a gente só vê na
mídia o impacto negativo que ela pode ter na vida da pessoa ou das
pessoas que entraram nisso pelas razões erradas", diz.<br />
<br />
O filme chama-se <a href="https://www.youtube.com/watch?v=HT8kTGsO7Z4" target="_blank"><i>Jade: Why I Chose Porn</i></a> ("Jade: Por que eu
escolhi o pornô", em tradução literal) - e ela deixa claro que quer
usá-lo para desconstruir a imagem parcial que se tem desse universo. "Quando
se pensa em pornografia, vêm à cabeça mulheres com pele alaranjada e
toneladas de maquiagem. Eu não sou nada disso, não quero ser como outras
estrelas pornô. Quero ser eu mesma, nada mais", afirma.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKCmf90SOueB_Ca-FVnuNCQgthKk-kpRa1TgFqCg12dxHlNY13r5nH9Hi72Ik094VIZ_L4fo0b6DhlePQPkh-4zWL0VY6TSGv_LaJ4DC2cohemZiYqfxHDzFFnD5ZdQSz9FnZIb8VwqZ8/s1600/216160_06big.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="683" data-original-width="1024" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKCmf90SOueB_Ca-FVnuNCQgthKk-kpRa1TgFqCg12dxHlNY13r5nH9Hi72Ik094VIZ_L4fo0b6DhlePQPkh-4zWL0VY6TSGv_LaJ4DC2cohemZiYqfxHDzFFnD5ZdQSz9FnZIb8VwqZ8/s320/216160_06big.jpg" width="320" /></a></div>
Jade ganha US$ 1,5 mil (cerca de R$ 4,5 mil) por dois dias de
trabalho - fazer sexo com estranhos na frente de uma câmera. E usando
seu nome artístico, Carly Rae, tem hoje mais de 700 mil seguidores no
Twitter.<br />
<br />
Mas de onde surgiu a ideia de entrar para esse mercado?A
atriz pornô conta que o interesse pela pornografia surgiu quando
começou a assistir a filmes na internet, com apenas 13 anos de idade.
para ela, trata-se de um fascínio que começou na infância e persistiu.
"Sempre pensei que um dia me dedicaria àquilo."<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-fE_IYCpml6A/Wf4CflpeeVI/AAAAAAAACTk/JmvtF_SYbWE5rW0iUONBwcY28outRq9fgCLcBGAs/s1600/221069_16big.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="684" data-original-width="1024" height="213" src="https://1.bp.blogspot.com/-fE_IYCpml6A/Wf4CflpeeVI/AAAAAAAACTk/JmvtF_SYbWE5rW0iUONBwcY28outRq9fgCLcBGAs/s320/221069_16big.jpg" width="320" /></a></div>
Jade começou a
fazer dinheiro com pornografia chegou quando entrou para a faculdade. Ao
se mudar para o condado de Warwickshire para cursar moda na
Universidade Metropolitana de Manchester, ela decidiu vender fotos e
filmes pornográficos para um site. "De repente, tinha US$ 150 (aproximadamente R$ 450) a mais na minha conta bancária", conta.<br />
<br />
O site para o qual Jade contribuía de forma amadora não demorou em lhe
fazer uma proposta para protagonizar um filme profissional. "Respondi
que adoraria, me parecia incrível", conta.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbI52YtN6QHpvHpQ4uW6GuWW9bqgouaCaw7c1FeKTvsBUc2PR-LSq6wSUG_s-aY_2Q7jzr8uVVmWwOaBnaaDRmtxkz5bgCuuAANr69Kf_legqisMZjsI9E2jgD7YSUPJzAt4x3CdC44nA/s1600/263807_06big.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="682" data-original-width="1024" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbI52YtN6QHpvHpQ4uW6GuWW9bqgouaCaw7c1FeKTvsBUc2PR-LSq6wSUG_s-aY_2Q7jzr8uVVmWwOaBnaaDRmtxkz5bgCuuAANr69Kf_legqisMZjsI9E2jgD7YSUPJzAt4x3CdC44nA/s320/263807_06big.jpg" width="320" /></a></div>
Mas antes do sucesso, ainda no início da carreira, ela enfrentou
problemas com uma hashtag que a ligava à universidade onde estudava.<br />
<br />
Ao se formar, no verão de 2015, Jade decidiu que não se dedicaria à moda."Um dia pensei em ser designer e ter minha própria marca, ou trabalhar para um estilista importante", confidencia.<br />
<br />
Mas,
se quisesse um trabalho assim, teria que estagiar ou trabalhar de graça
por quase um ano, argumenta. "Não posso me dar a esse luxo. Tenho que
pagar o aluguel, as contas." Com a pornografia, ela calcula que
ganha em média US$ 57 por hora de trabalho. Já filmou em Barcelona, na
Espanha, e em Praga, na República Checa - os ganhos diminuem se são
descontados os gastos com as viagens.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-k6ddlqjNct8/Wf4DOQfIV_I/AAAAAAAACT8/-_TF1GLgrD0Iq2MQWfsict_E3x5rqBEywCEwYBhgL/s1600/207069_01big.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1024" data-original-width="682" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/-k6ddlqjNct8/Wf4DOQfIV_I/AAAAAAAACT8/-_TF1GLgrD0Iq2MQWfsict_E3x5rqBEywCEwYBhgL/s400/207069_01big.jpg" width="266" /></a></div>
No entanto, Jade sustenta
que não se transformou em atriz pornô apenas pelo dinheiro: segundo ela,
o trabalho também melhorou sua situação emocional. "Queria fazer amigos, mas não conseguia. Passava os dias sozinha, chorando. Estava em depressão", conta. A
carreira pornô mexeu com sua autoestima. "As pessoas começaram a dizer
que eu era bonita, que queriam me conhecer. Tudo mudou para melhor",
diz. "Comecei a acreditar em mim mesma como nunca antes."<br />
<br />
Jade afirma também ter reconstruído sua relação com os homens. Ela garante que, na indústria pornô, é tratada com respeito por eles. "Mas na vida real, nem tanto." Sua
primeira experiência traumática ocorreu aos 16 anos, quando foi
assediada sexualmente num banheiro - ela conta que um homem tirou sua
blusa e tocou seus seios. "Estava sozinha e me lembro perfeitamente como ele entrou e me olhou.
Havia algo no rosto dele que me fez saber de imediato o que estava para
acontecer. Quando ele terminou, me jogou no chão. Não me violou, não foi
tão extremo, mas o que ele me fez foi algo que não saiu da minha cabeça
por seis anos".<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/--yNIP0jD8jE/Wf4DpbxhfmI/AAAAAAAACUE/D9GKwEsrPDkLYngzy7JtcKVZnol_huGAQCLcBGAs/s1600/212306_08big.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1024" data-original-width="682" height="400" src="https://4.bp.blogspot.com/--yNIP0jD8jE/Wf4DpbxhfmI/AAAAAAAACUE/D9GKwEsrPDkLYngzy7JtcKVZnol_huGAQCLcBGAs/s400/212306_08big.jpg" width="266" /></a></div>
Jade deixa claro, porém, que o mundo pornô está longe de ser perfeito
- há muita coisa que a incomoda e a afeta tanto emocionalmente quando
fisicamente. Ela reclama, por exemplo, de ter de se relacionar com
homens que tem pênis muito grandes ("meu corpo não foi feito para
isso"). E também não gosta de fazer cenas vestida de colegial. "É um
fetiche muito comum, mas quem veste essas roupas na vida real são
crianças", observa.<br />
<br />
Há reservas ainda em relação a roteiros de violência e submissão. "Rodar
essas cenas não é um problema, eu gosto da atitude dominante do homem
nos filmes. É divertido", reconhece. "Mas sempre haverá um idiota que vê
o filme pornográfico, chega em casa e bate na namorada porque acredita
que deve ser assim."<br />
<br />
A atriz pornô ressalta ser difícil conciliar a carreira com a vida pessoal, mas está longe de se arrepender.<br />
<br />
"A pornografia me libertou."<br />
<br />
14 agosto 2016<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-9QKYY6EYtEE/Wf4D7fPqPyI/AAAAAAAACUM/brnliwb6Id4HyhySbz6M1UooePzvUmyxACLcBGAs/s1600/221068_16big.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1024" data-original-width="684" height="640" src="https://2.bp.blogspot.com/-9QKYY6EYtEE/Wf4D7fPqPyI/AAAAAAAACUM/brnliwb6Id4HyhySbz6M1UooePzvUmyxACLcBGAs/s640/221068_16big.jpg" width="426" /></a></div>
<a href="http://www.bbc.com/portuguese/internacional-37075058" target="_blank">BBC</a><br />
<br />
#<br />
<br />
<br />
<br />
<br />XXX - RATED ESCARRO NAPALMhttp://www.blogger.com/profile/05319914795135974212noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4976054742045673928.post-74986905996097825922016-10-06T09:09:00.000-07:002016-10-06T09:34:01.360-07:00Rocco Siffredi: A indústria mudou porque a internet fodeu tudo.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-NcmYc0s6Zys/V_Z1Fj0-vRI/AAAAAAAACQE/5VRoG7gc9LsR8fwCtcN0eids64bF4ItKQCEw/s1600/xxx%2Brocco-6.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://3.bp.blogspot.com/-NcmYc0s6Zys/V_Z1Fj0-vRI/AAAAAAAACQE/5VRoG7gc9LsR8fwCtcN0eids64bF4ItKQCEw/s320/xxx%2Brocco-6.jpg" width="320" /></a></div>
Você pode não conhecer o nome
dele, mas se assistiu a filmes pornô em algum ponto dos últimos 30 anos,
provavelmente está familiarizado com o pau de 27 centímetros de Rocco Siffred.
Apelidado de "o Garanhão Italiano", o ator de 52 anos já participou de mais de
1.500 filmes adultos e já transou com aproximadamente quatro vezes mais
mulheres, o que o coloca no mesmo patamar de gente como Ron Jeremy e John
Holmes.
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Nascido Rocco Tano em Abruzos,
Itália, a mãe do astro pornô inicialmente queria que ele fosse padre. Mas o
coroinha tinha "o diabo no meio das pernas", como ele se refere ao próprio
pênis, e uma carreira no entretenimento adulto se tornou mais ou menos
inevitável quando ele começou a procurar por isso. Ele já transou com quatro
gerações do pornô, estrelando longas de 35mm com roteiro e enredos, e atuando
durante as eras do VHS, DVD e internet em produções XXX. Ainda assim, parece
que agora Siffredi cansou da putaria. Recentemente ele anunciou sua
aposentadoria, algo que já disse várias vezes no passado. Mas, como pai de dois
filhos, ainda é um mistério se sua lendária piroca vai mesmo ficar longe dos
holofotes.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-9XkVwUbCT_g/V_Z1WFnAP6I/AAAAAAAACQI/tRdINXlDMH4Wl-NBM4Sz_O-leRkWv3TcACLcB/s1600/xxx%2Brocco%2B81442_08big.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://1.bp.blogspot.com/-9XkVwUbCT_g/V_Z1WFnAP6I/AAAAAAAACQI/tRdINXlDMH4Wl-NBM4Sz_O-leRkWv3TcACLcB/s320/xxx%2Brocco%2B81442_08big.jpg" width="320" /></a></div>
Esses fatos biográficos, no
entanto, não interessavam aos cineastas franceses Thierry Demaiziere e Alban
Teurlai. Seu extraordinário documentário <a href="http://www.venice-days.com/film.asp?id=12&id_dettaglio=705&lang=eng"><span class="LinkdaInternet"><i>Rocco</i></span></a>, que
estreou recentemente no Festival de Cinema de Veneza, é um retrato que tenta
desvendar o que se passa na mente do ator pornô. É um olhar introspectivo sobre
Siffredi, que se abre sobre a morte do irmão, sua reação sexual à morte da mãe,
seu relacionamento com a esposa e os dois filhos, e, claro, porque ele gosta
tanto de realizar atos carnais diante das câmeras. Mas o filme lida
principalmente com a culpa católica do ator. Tipo um <i>Boogie Nights</i>
dirigido por Martin Scorsese.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdFIsNtIqI94Wd7bvFN-An0ITxNRfvGMrWlQlaN-FPwnNrhGsGSkfR_dccmkfdSEcxepjWnRaMBq2bUe1-Ecu7bL2XOdxQleNKPDR85mWl5xtvW5juWn-rbdfK0bqINDGDxyKg6L6fegQ/s1600/xxx+rocco+66267_04big.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdFIsNtIqI94Wd7bvFN-An0ITxNRfvGMrWlQlaN-FPwnNrhGsGSkfR_dccmkfdSEcxepjWnRaMBq2bUe1-Ecu7bL2XOdxQleNKPDR85mWl5xtvW5juWn-rbdfK0bqINDGDxyKg6L6fegQ/s320/xxx+rocco+66267_04big.jpg" width="320" /></a>O filme começa do único jeito
possível: com um close do pênis de Siffredi. E a narrativa segue enquanto ele
escolhe as atrizes para um filme que está dirigindo, entrevistando cada uma
para saber se elas estão preparadas para os extremos sexuais que ele deseja
mostrar, desde closes de anal a jogos envolvendo asfixia erótica. Depois os
cineastas seguem Rocco até Budapeste, onde sua esposa, Rozsa Tano, mora, e
depois em viagens para a Itália e Los Angeles. No filme, os diretores oferecem
um vislumbre geral da indústria pornô, detalhando, por exemplo, os extremos que
alguns artistas estão dispostos a ir para ter sucesso.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-vaCiuDLVL_4/V_Z5A61VHBI/AAAAAAAACRE/T9V4NbJCiucX7u9Z2O0AvS_gyZhEtErvQCLcB/s1600/xxx%2Brocco%2B81605_06big.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://3.bp.blogspot.com/-vaCiuDLVL_4/V_Z5A61VHBI/AAAAAAAACRE/T9V4NbJCiucX7u9Z2O0AvS_gyZhEtErvQCLcB/s320/xxx%2Brocco%2B81605_06big.jpg" width="320" /></a></div>
Uma das cenas mais
angustiantes (NOTA: HEIM ???!!!) envolve uma mulher colocando os dedos de Siffred na boca, imitando
um boquete, mas enfiando tão fundo que lágrimas começam a sair de seus olhos.
Siffredi é fascinante, alegre e depravado ao mesmo temo. Falamos com o artista
depois da estreia do documentário no Festival de Cinema de Veneza.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>VICE: Por que fazer esse
documentário agora?</b><b> </b><br />
<b>Rocco Siffred:</b> Já
tinham me abordado algumas vezes para fazer um documentário, o primeiro foi um
diretor polonês quando eu tinha 40 anos. Naquela idade, eu não achava que tinha
muito a dizer, mesmo estando na indústria há 20 anos. Depois vieram cineastas
italianos, mas achei que os italianos não entenderiam a sexualidade sem
preconceitos. Aí vieram os franceses [os diretores Thierry Demaiziere e Alba
Teurlai]. Você pode dizer que nasci na França, pelo menos artisticamente, porque
foi lá que me tornei ator pornô.Me encontrei com os diretores
e eles disseram que queriam fazer um filme sobre o pornô mas precisavam de um
protagonista, e eles achavam que eu podia ser essa pessoa. Depois de algumas
horas de conversa, eles mudaram de ideia e disseram que queriam focar a
história em mim. E acho que atingi um ponto da vida onde tudo se tornou mais
problemático, então eu queria fazer esse filme como um jeito de despejar tudo
que está dentro de mim.<b> </b><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-0j5vLxauVmo/V_Z33jX-VPI/AAAAAAAACQ4/OY3ZaBrHZyUzGoljQlQTDBJOkdc3c278gCLcB/s1600/xxx%2Brocco%2B66267_15big.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://4.bp.blogspot.com/-0j5vLxauVmo/V_Z33jX-VPI/AAAAAAAACQ4/OY3ZaBrHZyUzGoljQlQTDBJOkdc3c278gCLcB/s320/xxx%2Brocco%2B66267_15big.jpg" width="320" /></a></div>
<b>Você fala sobre as mortes da
sua mãe e do seu irmão no documentário. Foi difícil abordar esse assunto?</b></div>
<div class="MsoNormal">
Sabe, passei por muito
sofrimento na minha vida. Quando você tem seis anos, perde seu irmão e vê sua
mãe enlouquecer por causa da dor, é impossível continuar normal. É impossível
esquecer essa dor. Do nada, você só quer fazer algo que torne a vida um pouco
menos difícil. Por causa dessas tragédias, eu estava pronto para fazer qualquer
coisa.<b> </b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Mas por que pornô? </b>Eu já era sexualmente ativo
aos 11 anos, e lembro que todos os outros garotos tinham zero experiência com
sexo, então eu sabia que havia algo especial. Mas isso não foi o principal. O
principal é que eu estava sempre tentado dar algo a minha mãe que a ajudasse
com a dor que ela estava passando por causa da morte do meu irmão. Também lembro de achar uma
revista quando eu tinha 13 com fotos de um cara chamado Supersex, que era um
ator pornô famoso nos anos 70. Haviam fotos dele transando com uma morena, aí
você virava a página e tinha fotos dele transando com uma loira, você virava a página
e ele estava transando com uma ruiva, aí você virava a página e ele estava
transando com as três. Eu vi aquilo e disse que queria entrar para aquele
negócio. Liguei pro meu irmão mais velho, que morava em Paris, e contei isso
para ele. Ele disse: "você é louco". Aos 16, liguei de novo e ele disse "você
não desistiu? Você é completamente louco!" Aí liguei de novo aos 20 e ele me
disse que se fosse até um clube de swing, eu encontraria alguém do pornô para
me ajudar nisso. E funcionou. As pessoas me viram transando na frente de todo
mundo e daquele dia em diante, minha vida mudou. Era o paraíso.<b> </b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-Wcbd72GRDFk/V_Z18vXAb5I/AAAAAAAACQY/do8mEOChJ5wCY1PKx7pK4nPc7hI12kZrgCLcB/s1600/xxx%2Brocco%2Bgxl_57691d5c-4118-4cf0-8d32-30bd0a771fd0.jpeg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://3.bp.blogspot.com/-Wcbd72GRDFk/V_Z18vXAb5I/AAAAAAAACQY/do8mEOChJ5wCY1PKx7pK4nPc7hI12kZrgCLcB/s320/xxx%2Brocco%2Bgxl_57691d5c-4118-4cf0-8d32-30bd0a771fd0.jpeg" width="261" /></a></div>
<b>Por que você chama seu pênis
de "o diabo no meio das minhas pernas"?</b> Porque o diabo possui seu
corpo. Não é você que o possui. Por muitos anos, usei o sexo para minha
conveniência. Quando o sexo começa a te usar, isso significa que você está
viciado, e isso é o diabo. É a mesma coisa com drogas e álcool — tudo isso é o
diabo. Quando ele está te usando, faz você fazer tudo que ele quer. Ele te faz
fazer coisas que você realmente não gosta.<b> </b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Essa não é a primeira vez que
você fala em se aposentar. O que aconteceu aos 40, quando você disse que só
trabalharia atrás das câmeras como diretor?</b> Tentei me aposentar pelos meus
filhos. Eu queria parar de atuar diante das câmeras na época em que eles eram
adolescentes e estavam prontos para começar suas vidas sexuais. Tentei fazer
coisas do outro lado das câmeras para não prejudicá-los. Por outro lado, isso
foi um erro. Primeiro, prejudiquei a mim mesmo parando. Segundo, comecei a
procurar prostitutas duas ou três vezes por dia. Três vezes por dia:
prostitutas, prostitutas, prostitutas... porque eu estava acostumado a fazer
muito sexo.<b> </b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal pullquote">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggC56mxrCutN1fvh_4PLPL7_061Lgl8NqP1CMPpQdW2jMxltv4R8LGIotQbK_y0n3gJddBb-MEuaNwA_fd-xN5-6viJ8oq3ZqFgJKY_2bZZW2QSIDE7HGmQpApku_rgTDz4pKAlM9WpeM/s1600/xxx+rocco+81605_15big.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggC56mxrCutN1fvh_4PLPL7_061Lgl8NqP1CMPpQdW2jMxltv4R8LGIotQbK_y0n3gJddBb-MEuaNwA_fd-xN5-6viJ8oq3ZqFgJKY_2bZZW2QSIDE7HGmQpApku_rgTDz4pKAlM9WpeM/s400/xxx+rocco+81605_15big.jpg" width="266" /></a></div>
<b>Isso afetou seu casamento?</b> Claro, mas estou com uma
mulher muito inteligente que entende minha situação. Ela me disse que eu
precisava voltar a atuar. Se é disso que você sente falta, e está transando com
prostitutas para substituir [a atuação], então qual o objetivo de se aposentar?<b> </b></div>
<div class="MsoNormal pullquote">
<br /></div>
<div class="MsoNormal pullquote">
<b></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Foi estranho para você pagar
por sexo em vez de ser pago para transar? </b>Sim, e às vezes acontecia uma
coisa engraçada. As [trabalhadoras sexuais] viam meu pau e diziam "uau, que
enorme, por que você não vira ator pornô?" Sério, isso aconteceu várias vezes.
E eu respondia "é, vou pensar nisso".<b> </b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Como é estar sempre falando
sobre o tamanho do seu pau? </b>"Quantos centímetros tem o seu
pau?" é uma pergunta que respondo com frequência, então estou acostumado. Sei
que meu trabalho é o meu pênis. Sei que quando trabalho, são duas pessoas
trabalhando: eu e o meu pau. Nós dois somos famosos. Na minha cabeça, isso
sempre esteve claro. Não estou desapontado. Não me sinto um objeto. Trabalho
com meu pau e nunca tive problemas com isso. Nunca.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKDKBBFa441eYYyHQDW2NiLG8CNOsmSUXlUS1kfnLJoqRyF10X9glF0lNMuAgHY-77X9YWlvb0o_6ls6hulJS5YuzTzPt9kx8dFR6DefWz2Yiu-b3UbBIt9eXJ74wr-UjONvw-kLZLzwQ/s1600/xxx+rocco+64125_07big.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKDKBBFa441eYYyHQDW2NiLG8CNOsmSUXlUS1kfnLJoqRyF10X9glF0lNMuAgHY-77X9YWlvb0o_6ls6hulJS5YuzTzPt9kx8dFR6DefWz2Yiu-b3UbBIt9eXJ74wr-UjONvw-kLZLzwQ/s400/xxx+rocco+64125_07big.jpg" width="265" /></a>Como você acha que o pornô
mudou durante sua carreira? </b>Passei por quatro gerações
diferentes, e há uma grande diferença entre a época em que comecei e hoje.
Antes você tinha duas cenas por semana, muitos diálogos, filmávamos em 35mm,
etc. Levava mais tempo para mudar a posição da câmera, as luzes e tudo mais,
então o sexo era curto. Havia muito diálogo, muita comédia e muita estrutura.
Hoje é apenas sexo, muito sexo e zero diálogo. Não tem mais romance. São apenas
tomadas diferentes do corpo feminino: tomadas dos peitos, tomadas apenas dos
pés, tomadas do anal. Ultimamente, a maioria das garotas faz tripla penetração
anal, e às vezes você nem toca nela; são só três paus enfiados juntos. Isso é
completamente diferente do que costumava ser o pornô.<b> </b><br />
<br />
<b>E isso é melhor ou pior? </b>É muito pior. Eu, alguém que
transa com uma mulher com o coração, preciso de conexão, preciso usar minhas
mãos, preciso do cheio, preciso do poder. Preciso usar tudo isso. Hoje, eles
não têm tempo para nada disso. Eles não dão a mínima. Eles só precisam dos
corpos. Corpos, corpos, corpos. Gente nova. Paus novos. Não gosto de sexo sem
conexão. Não temos mais dinheiro para fazer [narrativas longas] como
antigamente. A indústria mudou porque a internet fodeu tudo. Ninguém tem
dinheiro para fazer grandes filmes com enredo. Gosto da internet porque isso
ainda dá a pessoas que não tem dinheiro, que vivem em países onde as garotas
são invisíveis, a oportunidade de sonhar em ver uma garota bonita fazendo
coisas incríveis. Por outro lado, infelizmente, isso destruiu completamente a
indústria. Tem sexo grátis por todo lado, então por que pagar?<b> </b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsgabO2y6zArz0ioo9ZB7jbAPewIv5qNKehnUeTYMXqY1UYQd72UNl-B7gW9gIqp_PYgsksiUTfYa9u_x11NTvU6R-XtXRvEjW3UQ29Z9XUnjS62UNWUoSOqj0JG6buNIjYvcGe3ALjf0/s1600/xxx+rocco+81442_10big.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsgabO2y6zArz0ioo9ZB7jbAPewIv5qNKehnUeTYMXqY1UYQd72UNl-B7gW9gIqp_PYgsksiUTfYa9u_x11NTvU6R-XtXRvEjW3UQ29Z9XUnjS62UNWUoSOqj0JG6buNIjYvcGe3ALjf0/s400/xxx+rocco+81442_10big.jpg" width="266" /></a></div>
<b>Você conseguiu fazer Kelly
Stafford sair da aposentadoria para seu último filme. Por que isso era
importante?</b> Kelly é a maior atriz pornô
para mim. Ela é <i>A</i> atriz pornô. De certa maneira, ela é como seu eu fosse
mulher.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Ela é mais poderosa que você
por ser é mulher?</b> Cem por cento. Sem dúvida. Ela
é muito poderosa. Sinto atração por pessoas que são especiais. Pessoas
especiais sempre me atraíram. Quando alguém diz "essa pessoa é louca", quer
dizer que ela deve ser inacreditável. Não gosto de gente normal. Eles sempre me
entediam.<b> </b><br />
<br />
<b>Você acha que algum dia vai
realmente se aposentar?</b><br />
<br />
Foi o que eu disse depois
desse filme, nunca mais vou responder essa pergunta. Quer dizer, nunca vou
dizer que vou me aposentar ou que vou voltar. No momento estou fora, mas não
posso dizer que não vou voltar.<i> </i></div>
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<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgg1oOoucZ9SuPqr3R3P2uY8cphni-hsykN3dbhaIFeqSb7nTsYXJKyBXGK5gcLLvJ6itC51TO1wLdZiMwbeOh3aN1PW1KOmYBnylyxMybSDwAO9iVqsGecckYTJ9lSvuXYw-cHHuhjtK4/s1600/xxx+rocco+81437_03big.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgg1oOoucZ9SuPqr3R3P2uY8cphni-hsykN3dbhaIFeqSb7nTsYXJKyBXGK5gcLLvJ6itC51TO1wLdZiMwbeOh3aN1PW1KOmYBnylyxMybSDwAO9iVqsGecckYTJ9lSvuXYw-cHHuhjtK4/s640/xxx+rocco+81437_03big.jpg" width="425" /></a><i>Para mais informações sobre o
filme </i>Rocco<i>, visite o </i><a href="http://www.venice-days.com/film.asp?id=12&id_dettaglio=705&lang=eng" target="_blank"><span class="LinkdaInternet"><i>site do projeto</i></span></a><i>.</i><i> </i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i>por </i><i><a href="http://www.vice.com/pt_br/author/kaleem-aftab">Kaleem Aftab</a> - no </i><a href="https://twitter.com/aftabamon?ref_src=twsrc%5egoogle%7Ctwcamp%5eserp%7Ctwgr%5eauthor" target="_blank"><span class="LinkdaInternet"><i>Twitter</i></span></a><i>.</i></div>
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<i> </i><i> </i></div>
<i>Tradução: Marina Schnoor</i><br />
<br />
<a href="http://www.vice.com/pt_br/read/rocco-siffredi-enrevista" target="_blank"><i>VICE</i></a><br />
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<i># </i><br />
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<br /></div>
XXX - RATED ESCARRO NAPALMhttp://www.blogger.com/profile/05319914795135974212noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4976054742045673928.post-71627279235387922412016-09-23T15:13:00.000-07:002016-09-23T15:17:24.560-07:00COM ESSE BATOM NÃO DÁ<div dir="ltr">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-VslCqtn_DAo/V-WoyJ43G1I/AAAAAAAACPw/kAagNX0sCe0GFxRXwEeKZOtHv8h2yltxgCLcB/s1600/Amara%2BMoira%2B13327560_1723828601238190_8034136061970719597_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="268" src="https://3.bp.blogspot.com/-VslCqtn_DAo/V-WoyJ43G1I/AAAAAAAACPw/kAagNX0sCe0GFxRXwEeKZOtHv8h2yltxgCLcB/s320/Amara%2BMoira%2B13327560_1723828601238190_8034136061970719597_n.jpg" width="320" /></a></div>
Conhecem os buracos da rua todos, cada um deles, dançando com o carro
para evitá-los à medida que avançam. Passam pela mesma rua vezes e mais
vezes por noite, até se decidir. E é assim, à distância, que você já
reconhece um acostumado ao bairro, cliente conhecedor da dinâmica.
Gritam "delícia" alguns, meio mecanicamente (quem grita assim grita o
mesmo pra todas, nada significa), outros ficam só encarando, a maioria
passa sem reação, como se a rua fosse prateleira, como se nós objetos:
não há necessidade alguma de, pelo olhar, indicar o que ele achou ou
deixou de achar, quanto menos dizer o que quer que seja. E lá vou eu
tentando atiçar suas curiosidades, suas vontades, um beijo lascivo aqui,
um aceno ali, um "oi", "vem cá". E é isso.<br />
<br />
Pois pararam três pra saber o preço, me conhecer melhor, antes do
primeiro cliente da noite. Um veio perguntando se eu metia forte,
arrombava o edi dele, tadinha de mim... condição zero de garantir
ereção, ainda mais quando o cara não coopera (me tratar como gente é
fundamental, e não como um pinto sobre pernas). Nada feito. Ele sentiu
que não era a minha e eu não desmenti. No sexo prefiro sempre que nada
dependa da minha ereção, ou pode ser que não role nada. Os outros foram
bem xis, só perguntando quanto, interagindo pouco e "vou dar uma
voltinha, qualquer coisa eu volto". Os caras aprenderem a nos tratar
como gente e não coisa, qual a dificuldade? Incrível o quanto conseguem
abalar sua autoestima mesmo quando você está super bem.<br />
<br />
Mas veio o bendito primeiro e acabou que único. Parou a motoca,
conversou comigo em cima dela mesmo, eu sedutora, voz sexy, brincando
com a mão na sua virilha enquanto jogava o velho blablablá, ele se
animando todo. "Quanto é o oral?" Faço vinte pra você, só pra você.
"Hmmm... mas onde?" Ah, qualquer lugar... mas se você for tímido tem o
estacionamento lá embaixo, mais escurinho, ou o matel. "Vai o
estacionamento então, mas e esse batom? A esposa me mata se eu chegar em
casa com a cueca suja!" Se tem coisa que me irrita é isso. O cara tem
esposa em casa, esperando, a travesti servindo só pra uma rapidinha paga
com trocados. Mas tirei o batom mesmo assim, na mão, ele vendo, e lá
fomos nós.</div>
<div dir="ltr">
</div>
<div dir="ltr">
Foi de moto na frente, sozinho, mas pagou adiantado pra me convencer que
era sério. Eu fui a pé, duas quadras. Quando cheguei, já estava lá. Me
explicou que tem uma com quem sempre sai, mulher, não travesti, só que
ela não tava na rua, aí ele aproveitou pra uma variada. O papo tava bom,
mas tempo é dinheiro e lá vai o zíper, jeans abaixado só até a metade
da perna, pra não sujar no chão de terra e camisinha usada. Necão
bonito, gorducho, dava até gosto imaginar na boca, mas não, taca-lhe
guanto desde o começo, com a boca mesmo, únca forma de pôr quando ainda
está murcho. Começa o oral, ele em pé, eu agachada no salto, cãimbras e
mais cãimbras, o pau dele no máximo meia-bomba, o meu sem dar sinal de
vida.</div>
<div dir="ltr">
<br /></div>
<div dir="ltr">
Uma hora endurece,
ele se anima, pergunta quanto a mais pro completo, "mais dez", lá vem
dez a mais pro meu bolso. Fico de pé, ufa, gelzinho na neca e no edi,
ele se encaixando por trás, me inclinando sobre a moto, começando a
forçar a portinha tentando entrar. Nada. Tou meio machucada, a verdade é
essa, sem conseguir resolver a questão (ainda escrevo mais a respeito).
A coisa é que, de tanto insistir, uma hora a ereção já não tão vigorosa
assim foi por terra e não houve cristo que a reerguesse. Ele me pede
então pra tirar o guanto e eu bater uma pra ele. Fico meio assim, era a
última camisinha que eu tinha (esqueci a bolsa com uma amiga), avisei
que não teria mais como penetrar depois, ele ok, só queria gozar com uma
punhetinha minha.</div>
<div dir="ltr">
<br /></div>
<div dir="ltr">
Mãos à
obra, de cara ele solta o famigerado "faz o que quiser de mim, me toca
onde você quiser". Quem me lê, já sabe o que significa, onde ele me quer
tocando. Sim, edi, cu, justo onde eu vou chegando ali por baixo, pelo
períneo, "faz o que você quiser", meia-bomba virando pedra, "sou todo
seu", até que ele goza. Não foi tão rápido assim, no entanto, eu tendo
que trocar de mão por cansaço, ele assumindo o trabalho no final, eu só
tendo que massagear seu cuzinho. Ele chegou ainda a pedir que eu
enfiasse o dedo, mas tá boa que vou pôr meu dedinho lá: contente-se com
as beiradas, querido. E vê se paga um drive-in a próxima, porque transar
em pé ninguém merece.<br />
<br />
por Amara Moira<br />
<br />
<a href="http://www.eseeufosseputa.com.br/" target="_blank">AQUI</a><br />
<br />
# </div>
XXX - RATED ESCARRO NAPALMhttp://www.blogger.com/profile/05319914795135974212noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4976054742045673928.post-64985890939029731502016-05-17T17:49:00.000-07:002016-05-17T17:49:05.896-07:00O XIBIU DE MARIAEu era tão pequenininho! A fimose bicuda tornava dolorosa qualquer manipulação, quanto mais a ensaiada
punheta que eu tentara imitar, ao ver os meninos maiores gozar com gala e tudo
ao final do banho, nus nas águas morenas do Rio Vaza Barris, em Itaporanga.
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal">
Pratiquei, prati<span class="textexposedshow">quei, até que alcancei a instigante
coceirinha da gozada infantil, o que me habilitou a contar aventuras mentirosas
á turma dos meninos grandes que já sabiam gozar. </span><br />
<br />
<span class="textexposedshow">Introduzir a pinta num xibiu seria o próximo passo.
</span><span class="textexposedshow">Pois bem, um dia cheguei aos limites do quintal
para meter no complacente buraco macio de uma bananeira e quando olhei para a
cerca vizinha lá estava Maria, a empregada da família ao lado, arreganhado o
xibiu numa fresta da cerca e a me chamar aflita. </span><br />
<br />
<span class="textexposedshow">Um xibiu tem nuances de cor que vão do roxo molhado
ao branco fúnebre. Lá dentro, cada dobra pulsa como um coração do lado de fora.
A tabaca aberta era-me uma coisa nunca vista, curiosa e instigante. Exalava
aquele cheiro de rêgo de cozinha, ancestral e embriagador, um que de pimenta em
ovas de siri, algo que me assaltava as narinas e se resolvia lá ermbaixo no
pinto entumescido. O tônus do sexo que ainda hoje eu tento reavivar nas carnes
que cheiro e que se tornou a chave da minha lubricidade.</span><br />
<br />
<span class="textexposedshow"><span class="textexposedshow"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglRdVkP4xHw7-hqOexzkXljRJa-oNi0jR6Iat4Eh4-ERQ0LyH2w-CTi0y98Ra1h1pzgORZf1KoFdKGE3mZC9fhOsmQ92vdKJ8jA-dqA0pstdR-_MYrAUqOwRSOSBGCJVIbM6tmCfxqJfU/s1600/xibiu+572.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglRdVkP4xHw7-hqOexzkXljRJa-oNi0jR6Iat4Eh4-ERQ0LyH2w-CTi0y98Ra1h1pzgORZf1KoFdKGE3mZC9fhOsmQ92vdKJ8jA-dqA0pstdR-_MYrAUqOwRSOSBGCJVIbM6tmCfxqJfU/s400/xibiu+572.jpg" width="300" /></a></span>Um xibiu arreganhado na cerca, tão poderoso que me
engoliu todo e me mordeu lá dentro, me arregaçou o prepúcio, ardeu o quando
quis, tirou e botou inúmeras vezes até que Maria enfiou em si os próprios dedos
e enlouqueceu aos gritos e convulsões.</span><br />
<br />
<span class="textexposedshow"><span class="textexposedshow"></span>Essa Maria se debatendo ao gozar no quintal da
vizinha é um dos mistérios que me intrigam, desde a infância.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="textexposedshow"> </span><span class="textexposedshow">Amaral Cavalcante</span></div>
XXX - RATED ESCARRO NAPALMhttp://www.blogger.com/profile/05319914795135974212noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4976054742045673928.post-37700971938910371512015-03-11T18:38:00.003-07:002015-03-11T18:54:57.014-07:00Meia hora ..."Meia hora de pica no seu cu". "Oxe, e eu pensando que você ia me desejar uma coisa ruim". O diálogo, meigo, foi sussurrado em tom de brincadeira por duas amigas no final de um show na Casa Rua da Cultura. Não as conhecia, nunca mais as vi, mas isso nunca me saiu da cabeça ...<br />
<br />
Achei EXTREMAMENTE excitante.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-bh_BHyOn5tk/VQDxxHHSQlI/AAAAAAAACN0/bj6qwXHt8dI/s1600/ass%2B469057_98fa0f6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-bh_BHyOn5tk/VQDxxHHSQlI/AAAAAAAACN0/bj6qwXHt8dI/s1600/ass%2B469057_98fa0f6.jpg" height="640" width="426" /></a></div>
XXX - RATED ESCARRO NAPALMhttp://www.blogger.com/profile/05319914795135974212noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4976054742045673928.post-80730636379930196612015-03-11T18:35:00.000-07:002015-03-11T18:35:01.160-07:00pornofagiaClóvis Basílio dos Santos, hoje com 60 anos, não guarda boas
lembranças de sua infância na Baixada Santista. “Duas ou três vezes por semana,
o pau comia pra cima de mim”, disse quando nos encontramos numa noite chuvosa
do começo de fevereiro, no interior de São Paulo. Aos 17 anos ele fugiu das
surras do pai e foi morar com o avô. Ficou lá por três meses, até juntar algum
dinheiro.
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Técnico em metalurgia pelo Senai, seguir uma faculdade não
estava em seu horizonte, tampouco servir o Exército – “Um amigo da família
conseguiu minha dispensa, coisa rara na época”. Em 1973, arranjou um emprego
numa loja que consertava escapamentos. O serviço ficava perto do cais de
Santos, na rua Brás Cubas. Na carteira, o rapaz ganhava um salário mínimo.
Alguns clientes lhe davam caixinha, o que aumentava o orçamento. Em outras
ocasiões, ele fazia o que chama de “pequenos trambiques”: “Chegava algum bacana
com algum problema fácil de resolver, e eu dizia: ‘O silencioso tá fodido.’ Aí
eu guardava o silencioso, e depois vendia a um preço mais barato para um
cliente mais humilde. E nisso eu também faturava algum.”</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A loja de escapamentos era só um dentre os muitos outros
estabelecimentos da rua, que incluíam prostíbulos. “A zona do cais de Santos é
a maior zona do país”, comentou, com certo orgulho e talvez alguma hipérbole.
No final do expediente, quase toda noite ele perambulava pelo bairro. Na
primeira vez que tentou transar com uma prostituta, ela recusou. E mesmo assim
lhe cobrou uma taxa. Na segunda vez aconteceu algo parecido: a prostituta
chegou a masturbá-lo, mas não passou daí. Ele pagou de novo. “Eu era muito
inocente”, ele diz. Com 18 anos e uma graninha no bolso, quis conhecer as casas
de tolerância. Então foi à pensão Brás Cubas. Pagou pelo quarto e deu o
dinheiro para a prostituta antecipadamente. Aquela noite conseguiu, enfim,
transar. Logo depois começou a namorar a moça.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Quando conversamos, Basílio dos Santos, que é negro e tem as
feições arredondadas e simétricas, a ponto de parecer um retrato falado, vestia
regata azul e bermuda verde fosforescente. O único indício de sua idade eram
escassos fios brancos que tentavam nascer na cabeça raspada, visíveis apenas de
perto.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ele falava animado, pondo e tirando os óculos escuros de
aviador. Descreveu a transa com intensidade, alguma variedade semântica e muita
repetição – “Eu era putão. Putão, putão, putão, putão, putão” –, como se
quisesse atingir o grau zero da obscenidade. A ênfase que dava a suas
digressões sexuais tornava sua história pessoal opaca e cronologicamente
confusa. Basílio dos Santos passou um bom tempo falando da “prostituta enorme”
que foi sua namorada por seis meses.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Só muito mais tarde – após discorrer sobre a carreira de
metalúrgico e fresador ferramenteiro em São Paulo, sobre as orgias que
organizava com amigos no fim dos anos 70 e sobre as noites que passava
assistindo a pornochanchadas depois do expediente – ele esclareceu em que
momento foi “batizado” com o apelido pelo qual é conhecido. Em 1990, quando
atuava em seu primeiro filme pornográfico, no Rio de Janeiro, o produtor que o
havia contratado não estava satisfeito com o nome Clóvis, que considerava muito
banal. Ao ver a genitália do ator – a razão da resistência das prostitutas do
cais de Santos –, decretou: “A partir de agora você se chama Kid Bengala.”</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Era uma manhã nublada de fevereiro, e o carro serpenteava a
estradinha bucólica em algum trecho impreciso nas cercanias de Carapicuíba, em
São Paulo. Árvores e mansões pontuavam o trajeto. “Quando eu crescer quero
morar numa casa dessas”, disse Cindy, e todos riram. No banco de trás, além
dela, acomodavam-se os atores Lolah e Loupan, e Carla Lira, a maquiadora –
todos contratados pela produtora Brasileirinhas, mencionados aqui por seus
nomes artísticos. O destino era uma casa num condomínio fechado da região, onde
seria gravado um filme com temática carnavalesca. No trajeto, Cindy contou que
naquela tarde faria sua primeira cena de sexo anal. Decidira encará-la com
Lolah e Loupan porque tinha confiança no casal. “Me sinto segura com eles,
temos amizade”, resumiu, sorridente.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ao volante, o diretor Gil Bendazon, um paulistano da Mooca,
ruivo, de olhos claros e barba quase translúcida, explicava como certa vez
levou bolo de um fã. A Brasileirinhas havia feito uma promoção: sorteariam um
cliente para atuar numa filmagem. Avisaram o vencedor, que, animado ao
telefone, combinou hora e lugar para o encontro. Bendazon e outros funcionários
da produtora foram buscá-lo no metrô. O rapaz jamais apareceu.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Os fãs são chamados de “punheteiros”. Ao longo das semanas
em que nos encontramos, ouvi o termo muitas vezes: de Bendazon (nome
artístico), de Sérgio, o fotógrafo da equipe, de Clayton Nunes, o CEO da
Brasileirinhas. Longe de ser depreciativo, o apelido carrega certo afeto.
“Punheteiros” são os clientes fiéis, aqueles que sustentam a empresa.
Representam o oposto dos chamados “sazonais”, aqueles que assistem a filmes pornôs
para ver celebridades menores, reanimar o casamento ou satisfazer a
curiosidade. Enquanto subíamos a estradinha rumo à casa, Bendazon contava o
caso do fã sorteado com ar de desolação. A produtora quisera presentear um de
seus fiéis e não havia dado certo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Quando chegamos à mansão, discreta e um pouco decadente,
havia um clima de confraternização na cozinha. Dênis Nunes, administrador do
espaço e irmão de Clayton Nunes, e Marcelo Ferreira, seu auxiliar,
cumprimentaram todos com abraços e beijos. Haviam preparado um café da manhã
farto: vários pacotes de pão de forma, duas térmicas de café, leite, suco,
fatias de presunto e queijo. Após a refeição, todos se dispersaram pelos
cômodos, preparando-se para a filmagem.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
As casas que funcionam como locação de filmes pornográficos
não duram muito – dois ou três anos, se tanto. Segundo Bendazon, passado um
tempo, vizinhos reclamam, ou alguns curiosos dão um jeito de espiar, gerando
inibição entre os atores. Na casa atual, alugada três semanas antes da
filmagem, eles construíram uma extensão no muro para evitar que os moradores da
região pudessem bisbilhotar. O local passava por uma reforma extensa e
necessária: o gesso das paredes era frágil e decadente; a tinta estava gasta.
Três anos antes, a produtora alugara uma casa isolada na Praia Grande, no
litoral paulista. A mansão de Carapicuíba era o novo set.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O lugar não serve apenas como locação. A cada semana a
produtora envia uma atriz para morar na casa temporariamente. Os assinantes do
site da Brasileirinhas têm acesso a todos os cômodos através de sete canais,
supostamente 24 horas por dia. Depois de um mês, uma eleição entre os
assinantes determina qual atriz deve voltar ao ambiente. O programa é um
pastiche dos reality shows. A própria casa parece uma versão um pouco mais
sombria, mais caída, e também mais autêntica das que são vistas em programas
como o Big Brother Brasil. O apresentador da Casa das Brasileirinhas é Kid
Bengala – “O nosso Pedro Bilau”, conforme diz às gargalhadas Clayton Nunes, o
CEO, orgulhoso do trocadilho.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Como em outros programas do tipo, o real não é exatamente
real. Existe, por exemplo, um cronograma para as atrizes. Marcelo Ferreira, o
Black, é o encarregado de monitorar os horários. Existem tempos mínimos,
geralmente entre quarenta minutos e uma hora, para cada atividade obrigatória:
piscina, academia, banho. Em certo momento a atriz deve se livrar da roupa. Os
assinantes podem conversar com as moradoras temporárias pela internet em
horários predeterminados. Ferreira acompanha os chats, bloqueando mensagens
ofensivas e pedidos de contato pessoal. “Muitas atrizes trabalham também na
noite”, ele me disse, “e acusações de agenciamento de prostituição são
complicadas.”</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Apesar do apelido, Black é um moreno claro, magro e de
cavanhaque ralinho. Além de controlar os cronogramas do reality pornô, ele
ajuda nas filmagens, nos ensaios fotográficos, na iluminação. “Pego gel,
camisinha, faço de tudo.” Também organiza refeições, supervisiona a reforma da
casa e cuida dos computadores. Frequentemente se ouve um grito, dos fundos ou
de dentro da casa: “Ô Black!” Foi um dos poucos a não se importar com a
publicação de seu nome verdadeiro na reportagem: “Tranquilo, bota aí.”</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Nascido e criado em Santos, Ferreira montou móveis para as
Casas Bahia por dez anos, na condição de terceirizado. Após a fusão da empresa
com o Grupo Pão de Açúcar, deixou o emprego. “Ficou muito ruim para os
funcionários, o salário caiu demais.” Começou então a fazer bicos. Uma de suas
ocupações temporárias foi como porteiro de uma casa de swing, onde conheceu
pessoas do meio pornográfico. “Caí um pouco de paraquedas aqui, mas aprendo
muito rápido”, disse, enquanto fumava um cigarro no fundo da casa. No futuro,
pretende se matricular num curso de foto e filmagem, não necessariamente no
ramo pornográfico. “Quero fazer casamento, funeral, o que for”, comentou,
rindo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Lolah e Cindy estavam sendo maquiadas num dos cômodos do
andar de cima. No chão do quarto jaziam colares, pulseiras e outras bijuterias.
As atrizes vestiam fantasias minúsculas de Carnaval que continham inúmeras
pedrinhas brilhantes, e pareciam mais bronzeadas do que horas antes. Cindy
experimentava as roupas sem embaraço. Lolah, mais quieta, não se mostrava
desconfortável com minhas perguntas, às quais respondia com uma reserva gentil.
Morena, de grandes olhos pretos, ela disse que só contracena com o seu
namorado, Loupan. Quando perguntei sua idade, respondeu: “Tô com 23, bem
velhinha já.” Ela ficaria na mansão aquela semana inteira, participando da Casa
das Brasileirinhas. Não parecia muito empolgada.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mineira de Santos Dumont, Cindy contava que assistia a
filmes pornôs aos 12 ou 13 anos. “Eu adorava. Sempre soube que me envolveria
com esse tipo de coisa”, comentou, mostrando animação. Não soava falsa, ainda
que atrizes pornográficas sejam encorajadas a propagar mitos desse tipo. É
difícil, nesse meio, diferenciar o que é genuíno do que é inventado. Com o
tempo e as distorções da memória, é provável que meias verdades ou fantasias
ganhem aura de verdade plena.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Cindy enveredou para a área protagonizando filmes envolvendo
fetiches em produtoras menores. Logo se destacou e foi chamada para integrar a
equipe da Brasileirinhas. Um dos fetiches mais bizarros que encenou no começo
da carreira consistia em chutar os testículos do parceiro. Kid Bengala certa
vez a desafiou a reproduzir a cena com ele. Cindy gargalhava ao rememorar a
história (“Ele aguentou o tranco”), enquanto a maquiadora Carla Lira pedia num
tom de voz impaciente que ficasse parada. “Essa fala pelos cotovelos”, contou.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Carla, uma paraibana simpática de 41 anos, conserva um
resquício de sotaque, a despeito de morar em São Paulo há 25 anos. Ela começou
a prestar seus serviços para o meio pornô em 2004, ano que muitos consideram
como o marco inicial do crescimento da indústria. Por muito tempo se importavam
filmes do exterior, e pouco se produzia aqui. No fim dos anos 90, produtoras
nacionais começaram a crescer. A Brasileirinhas foi fundada em 1996, mas seu
auge, e o auge do pornô nacional, segundo todos os entrevistados, foi entre
2004 e 2009. A partir de 2010, afetado pela pirataria na internet e pelo
aumento da popularidade de sites de compartilhamento de vídeos pornôs – como
YouPorn, XVideos e Pornhub, que disponibilizam conteúdo de graça –, o mercado nacional
começou a enfrentar sérios problemas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Testemunha dos reveses na indústria, Carla encara seu
trabalho com estoicismo. Apesar de a demanda ter caído, ela diz que cobra o
mesmo cachê – entre 200 e 300 reais a sessão – e ainda tem certa estabilidade financeira.
Não há sinal de nostalgia em sua fala quando relembra os tempos gloriosos do
pornô. “As produtoras são todas meio parecidas, tinha uma época em que eu saía
de uma e já ia para outra, e nem sabia o nome de onde eu estava, de tão igual
que era tudo.”</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Os anos de carreira lhe proporcionam certo regard lointain,
uma vantagem de espectadora externa. Observou, por exemplo, que a decadência do
gênero tem gerado uma espécie de autofagia. Por questões de sobrevivência e
ego, o ator quer produzir, dirigir, atuar e assim por diante, num círculo que
nem sempre fecha redondo. Segundo ela, há hoje menos atenção a detalhes,
opera-se mais na base do improviso.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Carla sente saudade das putas. “Puta de verdade”, assim como
“punheteiro”, é elogio, e não xingamento – as inversões linguísticas são
recorrentes no meio. As “putas” são as atrizes profissionais, que chegam
prontas para o trabalho, não hesitam, fazem tudo que se exige de uma cena. “As
menininhas”, Carla disse, “ficam perguntando: ‘Mas será que eu tenho que fazer
isso, será que eu tenho que fazer aquilo?’ Elas dão palpite na maquiagem, ficam
com frescura para encarar o trabalho. Essas eu chamo de ‘putas de quatro
paredes’. É outra coisa, viu, não são profissionais. As putas de verdade para
mim são as divas. Mônica Mattos, Ju Pantera, Bruna Ferraz.”</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Cindy, que ouvia, atalhou em tom sério, já maquiada: “As
profissionais se poupam, não vão para a balada na noite anterior.” Não havia
dúvida: ela se considerava um exemplo da categoria.</div>
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<br /></div>
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A sede da Brasileirinhas fica num edifício acinzentado, de
fachada sóbria, ao lado da Praça da República, no Centro em São Paulo. A
produtora ocupa apenas um dos andares. O escritório é simples, com duas salas
interligadas por um cômodo maior, onde funcionários silenciosos sentam-se lado
a lado. Os empregados estão conectados a sites pornográficos, mas agem como se
estivessem abrindo planilhas de Excel ou PowerPoint, morosos e distraídos, o
que gera no visitante um efeito desconcertante.</div>
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<br /></div>
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O CEO da firma, Clayton Nunes, iniciou sua trajetória
profissional na área de informática. Nascido e criado no bairro do Tatuapé, na
Zona Leste paulistana, se uniu aos 20 e poucos anos a alguns amigos para lançar
uma revista de tecnologia. “Começou assim, coisa de nerd mesmo”, disse ele em
sua sala. Simpático, dado a gestos efusivos, respondeu bem alto, quase
gritando, quando lhe perguntei em que se formara: “Fiz administração...
administração na São Luís!” – e gargalhou, como se caçoasse da discrepância
entre sua ocupação e o curso.</div>
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<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Empolgados com as possibilidades da tecnologia audiovisual,
e com a intenção de reportar inovações do meio na revista que almejavam criar,
Nunes e seus sócios alugavam fitas em VHS para passar o conteúdo para DVD. Os
filmes eram em grande parte pornôs. “No fim do expediente, funcionários vinham
pedir cópias emprestadas, sempre discretamente. Percebi que havia uma demanda
imensa por DVDs pornôs, talvez até por ser uma mídia mais maneira que o VHS,
aquele trambolho que ninguém quer ser visto carregando.”</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Nunes teve uma outra ideia. Começou a contatar várias
produtoras de pornô, dizendo que lançaria uma “revista de sacanagem”: “Pedia
dez minutos de conteúdo, e em troca dava duas páginas de anúncio. Fizemos uma
compilação com as melhores cenas de vários filmes. Tinha de tudo: fetiche de
pé, dupla penetração, pornô mais tradicional. Na primeira edição, vendemos 60
mil cópias com o DVD encartado.”</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Nunes queria vender mais compilações em bancas de jornal.
Começou a juntar capital e a comprar conteúdo. A Brasileirinhas era, então,
comandada por Luis Alvarenga, um empresário que sempre resistia às investidas
de Nunes. “A Brasileirinhas chegou a vender DVD por 60, 70 reais. Eu queria
massificar, vender mais barato, a 10, 15 reais na banca, pegar um público com
menor poder aquisitivo”, disse ele. Alvarenga, que Nunes define como um
pornógrafo da velha escola – “tinha cadeirinha de diretor, cinegrafista e tudo
mais” –, estava satisfeito com o modelo de negócios, focado em locadoras.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A expansão da rede de locadoras Blockbuster criou uma
pressão mercadológica que obrigou a produtora a repensar seu modelo de
distribuição. A rede americana – que viria a enfrentar suas próprias
dificuldades, em decorrência do crescimento do mercado de streaming digital –
entrara no país em 1995. Fundada no Texas, em 1985, a empresa sempre projetara
uma imagem associada a valores familiares, e por isso não trabalhava com vídeos
pornôs. Sua presença no Brasil forçou a quebra de várias locadoras locais, até
então importantes meios de distribuição para as produtoras pornográficas
nacionais. Em 2006, cinco anos após suas primeiras tentativas, Nunes conseguiu
licença para a distribuição de filmes das Brasileirinhas em bancas de jornal.
Em 2007, ele entrou como sócio da produtora e foi gradativamente assumindo o comando
total da empresa. Em 2010, Alvarenga se desligou da produtora.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O mercado estava aquecido em 2007. Os cachês eram altos,
lançavam-se DVDs, as produtoras investiam. Cerca de 100 filmes eram produzidos
ao ano, e a maior parte da receita provinha da venda de DVDs. Aumentava a
reputação da Brasileirinhas como uma das produtoras mais renomadas do mundo,
competindo numa área que era historicamente dominada por empresas americanas e
europeias.</div>
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<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mesmo em posição economicamente favorável, Nunes já sentia
que o tempo das vacas gordas iria para o brejo. Lembrou-se de uma conversa que
tivera com o sócio, assim que entrara na produtora: “Não são só as locadoras
que vão sofrer. O DVD em banca de jornal também vai acabar, você vai ver”,
dissera ao outro.</div>
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<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Clayton Nunes cedo percebeu que precisaria cortar custos. A
pirataria na internet estava a todo vapor: mal era lançado, um filme já estava
disponível de graça. No Brasil, o acesso à internet mais rápida ainda estava se
consolidando, e foi só a partir de 2010 que o mercado pornô nacional começou a
sentir os efeitos mais nefastos da decadência que já ia avançada nos Estados
Unidos. O mercado pornô nacional mal se erguia e já começava a declinar.</div>
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<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Nunes passou a investir num site oficial da produtora,
convertendo todo o acervo para o formato digital. Com o tempo operou outras
mudanças. Além de estabelecer uma equipe regular para as filmagens, contratou
como diretor principal Gil Bendazon, que até então</div>
<div class="MsoNormal">
só trabalhara com produtoras do exterior. O diretor tinha
carta branca para filmar regularmente, escalar atores e atrizes, editar os
filmes como bem entendesse.</div>
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<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 2007, o site da Brasileirinhas contava com cerca de 14
mil assinantes. Em 2012, a internet já representava 50% do faturamento da
empresa. O problema é que a migração não foi, nem tem sido, proporcional. O
faturamento da venda de filmes representa menos de um quarto do que era há
cinco anos. E, se em 2007 a produtora jorrava por volta de 100 filmes por ano,
no começo de 2013 esse número já havia caído para aproximadamente trinta
títulos. Hoje, lança-se uma média de um filme por mês.</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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Renata, a segunda namorada de Clóvis Basílio dos Santos,
também era prostituta. Ele continuou no ramo dos escapamentos por alguns meses,
até que decidiu pedir demissão e mudar de cidade. Em 1974, arrumou serviço como
torneiro mecânico em Sumaré, ao lado de Campinas, no interior paulista. Fazia
eixos de caminhão para uma multinacional americana. Juntou algum dinheiro nesse
emprego. Com o que sobrava do salário, viajava para São Paulo nos fins de
semana. Desembarcava na cidade logo depois do almoço e passava o dia em salas
de cinema, vendo pornochanchadas. Então perambulava por zonas de prostituição.
Às vezes tomava um ônibus para Santos. “Eu chegava dez, dez e meia da noite na
Baixada Santista, e ia direto para a zona do cais.”</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
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A metalurgia, setor em que Basílio dos Santos trabalhava,
esteve no centro das mudanças políticas dos anos 70. Foi das greves do ABC
paulista, no final da década, que Luiz Inácio Lula da Silva despontou
nacionalmente. Quando perguntei a Kid Bengala sobre esse período, e mais
especificamente sobre a ditadura, ele não pareceu muito interessado, e até se
confundiu sobre quem estava no poder. Para ele, a década de 70 foi “a época das
pornochanchadas”. O ano de 1982 foi quando o “HIV começou a pegar mais”. E
1990, “o período pré-Viagra”.</div>
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<br /></div>
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Após trabalhar um tempo em Sumaré, Basílio dos Santos foi
promovido a fresador ferramenteiro. Seu salário dobrou e ele se mudou para São
Paulo. Na capital fez novas amizades, e em 1976 passou a organizar orgias. “Eu
convencia os amigos, fazia festinhas. Não era nada pago ou profissional.” Viveu
bem por alguns anos. Na passagem para a década de 80, contudo, em meio a uma crise
econômica que assolaria o país por vários anos, ele perdeu o emprego.</div>
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<br /></div>
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Foi um período difícil. “Entrei para a construção civil, fui
trabalhar de pedreiro”, lembrou. Havia uma ironia melancólica na situação. Seu
pai, com quem tivera sérios atritos na infância e na adolescência, também havia
sido pedreiro. No fim dos anos 80, com as finanças mais estáveis, ele voltou a
organizar festas. Conheceu “casais liberais” da elite que também se
interessavam por sexo grupal. Entre os novos amigos, havia um homem famoso de
tevê – “Não vou citar o nome dele, já está velhinho”. Tinha um fetiche
voyeurístico: gostava de ver negros transando com loiras. Arregimentava
mulheres dispostas a satisfazer essa vontade, e depois ligava para Basílio dos
Santos. Certa vez, um agenciador de prostitutas levou a própria mulher para
transar com Santos, enquanto o adepto famoso do fetichismo assistia à cena.
Assim como as prostitutas do cais santista, o agenciador se impressionou com
Bengala. Deixou-lhe um cartão.</div>
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<br /></div>
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Passou quase um ano até que Basílio dos Santos decidiu
contatar o agenciador, que lhe apresentou ao dono de uma revista. Foi ao Rio
fazer um ensaio fotográfico e lá conheceu um produtor de cinema, Carlo Mossy.
Brasileiro nascido em Tel-Aviv, que fizera fama na época das pornochanchadas,
foi Mossy quem lhe deu o apelido fálico que adotaria para sempre.</div>
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Em seu ensaio célebre, mas estranhamente moralista, “Big red
son”, o escritor americano David Foster Wallace caçoa da vulgaridade do
festival Adult Video News, AVN, em Las Vegas, que todo ano escolhe os melhores
da indústria pornográfica americana. Gil Bendazon se orgulha dos prêmios que
recebeu. Antes de ser contratado pela Brasileirinhas, trabalhou com produtoras
americanas, como Elegant Angel e Combat Zone, e se refere a esse mercado e seus
diretores como o padrão-ouro, o máximo do pornô. John Stagliano é seu François
Truffaut. “Ele visitou minha casa”, disse Bendazon na sede da produtora,
sussurrando, como se revelasse um segredo.</div>
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<br /></div>
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Stagliano é considerado um dos mais inovadores diretores da
história do pornô. Até o fim dos anos 80, os filmes em geral aspiravam a uma
estética hollywoodiana. Tinham enredos, atuações e trilha sonora na hora do
sexo. Inventor do pornô gonzo – nome que faz referência ao jornalismo gonzo, de
Hunter S. Thompson –, Stagliano procedeu a uma revolução na indústria.[1] Seus
filmes, lançados no início da década de 90, dispensavam enredo, trilha sonora
ou produção. Em seus primeiros vídeos, ele e Rocco Siffredi, um ator
pornográfico italiano que viria a se tornar famoso, flanavam pelas ruas.
Abordavam mulheres e as convidavam para a cama. Sem enredo, sem firulas. Quase
sempre eram atrizes contratadas, mas o objetivo era criar uma atmosfera
prosaica, de encontro acidental. Às vezes, Stagliano se inseria na cena –
filmava enquanto transava e fazia comentários para a câmera. O pornô gonzo se
espalhou. Filmes como os de Stagliano eram baratos de fazer, e a demanda por
esse tipo de pornografia, a julgar pelo sucesso de vendas, estava reprimida. A
indústria adotou o estilo.</div>
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Bendazon é entusiasta do gonzo. “O punheteiro”, disse de
modo enfático, “não quer saber de historinha, de narrativa.” Assim como Kid
Bengala, os clientes fiéis – os que alimentam as caixas de e-mail da
Brasileirinhas – estão mais interessados nas minúcias da transa em si. Bendazon
defende o enfoque no ato, mas não participa das cenas – como dirige vídeos
institucionais e comerciais de tevê, costuma cobrir a cabeça com um capuz nos
sets pornográficos para preservar sua identidade.</div>
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<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Uma das razões que determinaram a contratação de Bendazon
foi sua eficiência. Segundo Nunes, “o Gil não precisa de cinegrafista, de
iluminação, de auxiliar para isso, para aquilo. É ele e mais uma pessoa no set.
E só”. O apreço do empresário não se restringe ao aspecto econômico. Pelo
estilo minimalista, Bendazon tem o que Nunes chama, um pouco eufemisticamente,
de “ganho de privacidade nas cenas”. Os atores e atrizes se soltam mais, ficam
menos inibidos. A atmosfera do real – o éthos do pornô gonzo – fica mais
palpável. Há também certa admiração pessoal: “Quando descobri que tinha um
brasileiro ganhando AVNs, fiquei animado, quis trazê-lo”, Nunes disse.</div>
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Bruna Ferraz, uma das estrelas do meio, participou do
momento áureo do pornô nacional. Chegou a fechar um pacote de dezoito cenas com
a Brasileirinhas por quase 200 mil reais. “Ganhei uma bolada na época”, contou
quando nos encontramos na entrada de seu prédio, na rua Oscar Freire, em São
Paulo. Bruna, que adotou o sobrenome de uma atriz da Globo que admira, vestia
uma blusa de renda branca decotada e calça colada. A maquiagem, em tom
verde-escuro, estava particularmente concentrada ao redor dos olhos,
conferindo-lhe um quê das mulheres retratadas por Toulouse-Lautrec.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Nascida em Alegrete, uma cidadezinha gaúcha perto da
fronteira com a Argentina, Bruna foi adotada por uma mulher católica e criada
num ambiente conservador. Quando menina ia sempre à missa. Continua religiosa,
mas suas crenças atuais são um amálgama de candomblé, misticismo (“Todos temos
anjos da guarda”) e monoteísmo (“Ele é o mais importante, acima de tudo”). Às
vezes a atriz escuta vozes. “Sempre femininas”, disse. “Elas me dão instruções:
faça isso, não faça aquilo.”</div>
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<div class="MsoNormal">
Aos 18 anos Bruna saiu de Alegrete e se mudou para Porto
Alegre. Pouco depois foi para Foz do Iguaçu e começou a dançar em boates. Aos
24 anos, incentivada por uma amiga, foi para São Paulo, onde se destacou como
dançarina e logo começou a receber convites para eventos de revistas. Mas o que
suscitou o interesse da indústria pornográfica foi sua presença em vídeos da
internet – como já era bastante conhecida, pôde negociar um bom cachê.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ela foi contratada numa época em que certas celebridades
começavam a se aventurar no ramo. Um deles foi o ator Alexandre Frota, que
deixou lembranças ambíguas de sua passagem pela Brasileirinhas. “Até a chegada
dele, o pornô era totalmente marginalizado, um estigma que vinha desde a época
da boca do lixo, das pornochanchadas”, comentou Nunes, e completou: “Frota
desmistificou isso.” No entanto, o ator e outros que, como ele – Rita Cadillac,
Gretchen, Mateus Carrieri –, rodaram filmes esporádicos só atraíram clientes
sazonais. Os fãs assíduos da produtora, os “punheteiros” que sustentam a
empresa, não gostam de celebridades. “Frequentemente mandam e-mails reclamando,
ou então comentam em fóruns – ‘Pô, e aquela cena risível de Alexandre Frota, o
pior ator pornô do mundo?’”, disse Nunes.</div>
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<div class="MsoNormal">
Bendazon também é cético em relação ao potencial dos famosos
no mundo pornô. “Não dão ângulo, dificultam a vida.” Ele não considera Frota e
outros como “atores pornôs de raiz”. Quando perguntei quem seria esse tipo de
ator, tanto ele quanto Nunes foram categóricos: Kid Bengala.</div>
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<div class="MsoNormal">
Bruna ainda atua, mas ultimamente tem se concentrado mais na
carreira de stripper e dançarina. Na última vez que filmou, contou ter fechado
um pacote de três cenas por “algo em torno de 10 mil reais”, muito menos do que
conseguia outrora. Ainda assim, seu cachê é maior que o de outras atrizes. A
maioria dos entrevistados estimou ganhar, por cena, entre 200 reais – de
produtoras menores, independentes, que burlam requisitos legais e nem pedem
identificação aos participantes – e 1 500 reais – de produtoras renomadas e
estabelecidas. Ninguém quis declarar exatamente quanto ganha.</div>
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Se, por um lado, a revolução gonzo libertou a pornografia do
pastiche, da imitação de segunda mão de Hollywood, ela também facilitou a
cultura do “Faça você mesmo”, lema do empreendedorismo. O pornô amador, filmado
por pessoas em suas casas ou lugares públicos, é hoje responsável por uma fatia
significativa do consumo.</div>
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<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Nunes não acredita que a produção amadora seja a pá de cal
das produtoras. “São nichos. O cara que vê filme amador em geral só gosta de
filme amador. Muitas vezes o que o atrai é o fato de que aquilo foi filmado sem
consentimento, por exemplo. Não é o que a gente faz. A Brasileirinhas é
conhecida pelos filmes bem-feitos, acho que nem se quiséssemos conseguiríamos
mudar essa imagem.” O problema maior, na avaliação de Nunes e Bendazon, são a
pirataria na internet e os sites que disponibilizam conteúdo ilegalmente, de
graça. É um problema insolúvel, impossível de monitorar. O mercado para DVDs
pornográficos está a ponto de se extinguir. “Hoje você lança um DVD para
mostrar que está vivo. Virou operação de marketing. Não dá lucro nenhum”, falou
Nunes.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No dia da filmagem, no carro, quando já voltávamos a São
Paulo, Bendazon contou que dentro de seis meses a Brasileirinhas provavelmente
não lançaria mais DVDs para venda; o acervo será apenas digital. Do banco de
trás, Loupan, que acabara de atuar aquela tarde, se assustou: “É sério?”</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Paulistano do bairro de Santa Cecília, moreno, baixo e
forte, Loupan, de 31 anos, sempre começa as frases como se estivesse a ponto de
fazer uma revelação (“Posso te falar uma coisa?”, “A verdade é a seguinte”), e
conclui com uma piscadela de olho, satisfeito. Ainda menor de idade, ouviu de
uma de suas primeiras namoradas a sugestão de trabalhar como ator pornográfico.
Dois dias depois de completar 18 anos, fez um teste. Foi aprovado e nunca mais
parou de atuar. Orgulhoso da profissão, ele com frequência menciona os bens
conquistados com seu trabalho – carro, casa própria (“Comprei meu primeiro
apartamento aos 21 anos”) e, mais recentemente, um curso de inglês. (Naquela
tarde, um pouco antes das filmagens, Lolah o chamou para estudarem juntos.)</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Loupan não esconde a raiva dos piratas: “Dá vontade de
entrar no computador e espancar esses caras”, disse-me, deitado numa cadeira ao
lado da piscina, com os olhos semicerrados e uma expressão serena que
contrastava com suas frases incisivas. “Não gosto muito de jornalista”, disse a
certa altura, calmo, sem traço de agressividade. Ele não vê na pirataria um
problema sistêmico. É uma questão de caráter: “Tem muito espertalhão no mundo.”
Apesar de criticar os que pirateiam, e tacitamente admitir o declínio da
indústria, Loupan não acredita que sofra ou venha a sofrer as consequências da
queda. “Quem é bom é bom, não tem concorrência.” É uma atitude comum no meio. O
declínio é aceito em termos abstratos, mas nunca de maneira individual,
concreta. A regra geral é válida, mas todos se consideram exceções.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Sérgio, o fotógrafo da equipe, paulistano filho de
japoneses, de 56 anos, é um que não se esquiva de admitir a decadência.
Preserva a identidade por razões financeiras. “Antes a gente sustentava a
família com o pornô, mas agora, que já não dá tanto dinheiro, não é legal se
expor.” Como atua em outras áreas – sobretudo fotos para jornais e anúncios de
joias –, prefere manter o anonimato. De estatura média, camisa polo, óculos de
grau e um ar tranquilo, só uma tatuagem na parte interna do antebraço destoa de
seu aspecto circunspecto. A tatuagem traz o sobrenome de sua família, grafado
em japonês.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Para Sérgio, o declínio da fotografia antecedeu o do pornô.
“O trabalho do fotógrafo profissional ficou muito difícil. Você mesmo poderia
ter tirado uma foto para essa matéria com seu telefone, não é?” Por já ter
experimentado uma turbulência, ele parece ter uma visão mais abrangente do
assunto. Evitando a atitude negacionista com que muitos tentam se defender de
um futuro sombrio, Sérgio enxerga a decadência da indústria dentro de um
contexto maior – é apenas mais uma das áreas que têm sofrido com o advento das
novas mídias. “Como o jornalismo, né?”, disse, com um sorriso cúmplice.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em Experiência, seu livro de memórias, o escritor britânico
Martin Amis discorre sobre a dificuldade de escrever bem sobre sexo. O problema
consistiria no fato de cada ser humano ter preferências muito específicas nesse
âmbito, e daí ser complicado extrair de uma experiência concreta, individual, a
universalidade necessária à literatura: o oxigênio da empatia. Diante de um
sem-número de opções narrativas, recorremos a clichês.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A premissa de Amis é perceptível em filmes pornográficos.
Ainda que diferentes uns dos outros, todos eles têm um componente ritualístico
e previsível. As interlocuções são sempre as mesmas (“Vai, vai!”, “Que bom!”,
“Caralho!”), bem como a apresentação, regida por padrões e modas (genitália
depilada, maquiagem densa).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Bendazon me prometera acesso à cena que iria filmar,
frisando, porém, que eu não deveria permanecer dentro do cômodo, para não
constranger os participantes. O aparente paradoxo se resolveu. No dia da
filmagem, postado do lado de fora da casa, eu poderia espiar por entre uma
cortina de bambu que resguardava o set.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Não assisti mais do que uns poucos minutos, incomodado por
assumir aquele papel de voyeur. A filmagem ocorria no mesmo quarto que, horas
antes, quando chegamos para o café da manhã, parecia escuro e melancólico, com
colares carnavalescos espalhados pelo chão. Gil Bendazon, encapuzado, segurava
a câmera; Black se concentrava no laptop, sem capuz; Cindy movia-se sobre
Loupan, que estava deitado num sofá; Lola revezava seus esforços entre os dois.
A cena, genérica e similar a tantas outras, o reflexo do vidro e o isolamento
acústico me davam a impressão de estar vendo um filme através de uma tela.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Tarde da noite, terminada a filmagem, todos foram recolher
suas coisas para voltar a São Paulo. Na sala sobrou apenas Kid Bengala, que
havia interrompido a entrevista comigo para gravar a apresentação da Casa das
Brasileirinhas. Retomamos a conversa. Largado no sofá, sem camisa, as câmeras
desligadas mas ainda apontando em sua direção, Bengala voltou a falar de si.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Após rodar seu primeiro filme pornográfico, em 1990, no Rio
de Janeiro, o ator ficou apenas alguns meses na cidade. Fez mais dois filmes,
“para aprender a lidar com as câmeras”, e esperando ser chamado para atuar no
exterior. Ouvira que profissionais como ele ganhavam muito dinheiro na Europa e
nos Estados Unidos. (Anos depois descobriria que os atores de fora não eram tão
bem remunerados: “Essa história é balela. O que se ganha aqui ganha-se lá, a
diferença é pouca.”) De todo modo, como na época ainda não existia uma
indústria nacional de pornografia, Bengala retornou a São Paulo. Seguiu sua
vida como fresador ferramenteiro e retomou as orgias com amigos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Um desses amigos, Sandro Lima, viria a se tornar
cinegrafista da Brasileirinhas. Quando o mercado cresceu, por volta de 2003,
2004, ele convidou Bengala a voltar à ativa. A princípio, o ator não acreditou
que a proposta pudesse cobrir seu salário na fábrica – lembrava que em 1990 o mercado
não pagava bem. Ofereceram muito mais. Já na casa dos 50 anos, ele assinou um
contrato de dois anos e logo passou a ser um dos atores mais importantes da
pornografia nacional, a ponto de ser disputado pela concorrência.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Contou que há poucos anos a Falotex, empresa que produz
extensores penianos, investiu na criação de uma réplica de seu pênis. A Adão e
Eva Toys, uma outra empresa, recentemente fez uma oferta para expandir em
escala nacional a distribuição do artefato. Bengala ganha royalties sobre cada
unidade vendida. Quando perguntei se o declínio da indústria poderia afetá-lo
de alguma forma, ele foi enfático, passando do uso da primeira para a terceira
pessoa: “A queda do pornô nunca alterou minha vida, em nada. Porque o Kid
Bengala é um ícone.”</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Estimulado pela notoriedade alcançada, em 2008 o ator
decidiu candidatar-se a vereador pelo PPS (Partido Popular Socialista). Fez
campanha em prostíbulos, cabarés, boates. Abordou camelôs que vendiam seus DVDs
na rua 25 de Março. Conseguiu menos que mil votos. Afetado pela derrota, teve o
que define como uma “semidepressão”. Passou um tempo na Europa, filmando em
Hanover, na Alemanha, e em Salzburgo, na Áustria, mas não se adaptou. “Fiz uma
doideira”, disse, referindo-se à eleição. “Candidato de primeira viagem sempre
acha que vai ganhar.” No ano passado, no entanto, voltou a se candidatar, desta
vez a deputado estadual pelo PTB. Com pouco mais de mil votos, foi novamente
derrotado.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-Z2Azk8m4KbA/VQDsyS-lxeI/AAAAAAAACNk/pgEO_GDEp58/s1600/nacional%2BCapa-do-filme-kid-bengala-Frente-372.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-Z2Azk8m4KbA/VQDsyS-lxeI/AAAAAAAACNk/pgEO_GDEp58/s1600/nacional%2BCapa-do-filme-kid-bengala-Frente-372.jpg" height="400" width="282" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Ele desacelerou o ritmo da fala ao comentar os reveses. Mas
o desânimo durou pouco. Alguns instantes depois, Bengala já estava falante e
efusivo novamente. Enquanto discorria sobre a sua vida em São Paulo e a
ascensão ao estrelato pornô, interrompeu o raciocínio, como se tivesse
esquecido de dizer algo importante. Parecia o prelúdio de mais uma digressão
sexual, talvez uma lembrança do cais de Santos e das suas primeiras namoradas.
Mas, sorrindo, ele apenas arregalou os olhos e perguntou na minha direção: “Ô,
jornalista, você já viu o tamanho dele?”</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-spacerun: yes;"></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
por Alejandro Chacoff</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://revistapiaui.estadao.com.br/edicao-102/negocios-lascivos/pornofagia" target="_blank">piauí </a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
#</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
XXX - RATED ESCARRO NAPALMhttp://www.blogger.com/profile/05319914795135974212noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4976054742045673928.post-83635729780394605482014-12-01T06:32:00.000-08:002015-03-02T12:20:21.976-08:00Sexo é poder<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgR9rmJqWXTeiixBiRy-stZHu9dY7NoKCP-1esFPlpB19EtXMISSXJ5T3K46Stf_OkSreDmY5gIkaqrSRh4YFz8x61YOabZDcuPwAWRDJgFicEiAQWuz0LcCCgK4NCaa35EDs-z-mcG76w/s1600/garota+siririca+RevistaForumSemana_RodolfoBrasil_BeatrizPerini.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgR9rmJqWXTeiixBiRy-stZHu9dY7NoKCP-1esFPlpB19EtXMISSXJ5T3K46Stf_OkSreDmY5gIkaqrSRh4YFz8x61YOabZDcuPwAWRDJgFicEiAQWuz0LcCCgK4NCaa35EDs-z-mcG76w/s1600/garota+siririca+RevistaForumSemana_RodolfoBrasil_BeatrizPerini.jpg" height="213" width="320" /></a></div>
Gabriela Masson, ou Lovelove6, como é conhecida na internet,
não queria ser fotografada. Ela achava que seus olhos estavam inchados porque
havia terminado a noite anterior em lágrimas, após uma discussão sobre
feminismo. Suas publicações, aliás, abordam temáticas feministas. Lovelove6
quer quebrar tabus entre suas leitoras, mas, apesar de dominar a sexualidade
feminina em seus desenhos, falar sobre sexo ainda não é tão fácil. Em alguns
momentos, Masson deu risadas nervosas e precisou de pausas para falar o que
pretendia.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A autora da história em quadrinhos <a href="http://www.catarse.me/pt/garotasiririca" target="_blank">Garota Siririca</a>, das
zines A Ética do Tesão na Pós-Modernidade I e II e de tirinhas do Batata Frita
Murcha estava em São Paulo para a segunda edição da Feira Plana, que aconteceu
no Museu da Imagem e do Som. Gabriela, que tem 24 anos, montou a banca Femizine
com colegas da Zine XXX, grupo de mulheres jovens desenhistas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-mtgQ0WCxo-U/VHx9fNxBtPI/AAAAAAAACIk/vJ1rp9jgNRA/s1600/garota%2Bsiririca%2B01.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-mtgQ0WCxo-U/VHx9fNxBtPI/AAAAAAAACIk/vJ1rp9jgNRA/s1600/garota%2Bsiririca%2B01.jpg" height="400" width="283" /></a></div>
Ela cursa licenciatura de Artes Plásticas na Universidade de
Brasília (UnB) e pretende morar em São Paulo. Porém, o sucesso de suas
publicações na internet ainda não foi revertido em dinheiro suficiente para a
mudança. A artista confessou que tem medo de ter que “se vender”. “Já pensou se
a Capricho me chama para um trabalho? Vou fazer arte para o inimigo em troca de
dinheiro”, brincou.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Gabriela contou à Fórum porque assina como Lovelove6. Aos 15
anos, enquanto acessava um site de pornografia, uma publicidade mostrou a
mensagem: “Lovelove6 quer conversar com você”. Claro que ela não acreditou, mas
gostou do apelido.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fórum – Você desenha para o Batata Frita Murcha, faz a
Garota Siririca e tem dois volumes do zine A Ética do Tesão na Pós-Modernidade.
Qual desses faz mais sucesso?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Gabriela Masson (Lovelove6) – Bom, acho que os três são bem
sucedidos. O Batata Frita circula bastante pelo Facebook, gera uns likes e tem
bastante popularidade. Mas é bem abstrato esse lance de likes. O “Ética” já tem
um alcance mais real. Eu lancei o primeiro volume em março do ano passado, na
Feira Plana I, e desde então acho que já fiz umas 700 cópias e vendi tudo. A
segunda edição também está vendendo bastante. A Garota Siririca tem um alcance
especialmente entre os quadrinistas, apesar de que muita gente conhece. O
Batata Frita Murcha, menos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fórum – Para muita mulher, é difícil confessar esses
interesses em masturbação e sexo. E então vem a Garota Siririca. Para você,
ainda é difícil falar sobre sexualidade ou com a Garota Siririca você rompeu
obstáculos?<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-EFu3BnTmUXk/VHx9sf1J3MI/AAAAAAAACIs/u2Eki9oI3YI/s1600/garota%2Bsiririca%2Bgs54web.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-EFu3BnTmUXk/VHx9sf1J3MI/AAAAAAAACIs/u2Eki9oI3YI/s1600/garota%2Bsiririca%2Bgs54web.png" height="400" width="282" /></a></div>
Lovelove6 – Falo sobre sexualidade, mas me preservo. Não
gosto de falar sobre a minha prática sexual individual, porque acho que não vem
ao caso. Mas rola uma necessidade de haver algumas abordagens. Faço quadrinhos
sobre sexualidade e voltado para mulheres. Ao longo do meu crescimento, o que
reparei é que, por exemplo, eu não me masturbava até os meus 20 anos. E minhas
amigas também não. A maior parte das meninas que conheço diz que não curte
masturbar, mas adora sexo. Então comecei a reparar que era um pouco
contraditório isso, sabe? E depois que eu passei a (pausa)… Me masturbar…</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fórum – Meio difícil falar sobre isso, né?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Lovelove6 – Não sei, foi isso que me motivou a fazer a
Garota Siririca. Depois que comecei a sacar como funcionava um orgasmo, com uns
20 anos, comecei a perceber que a maioria das minhas amigas nunca tinha gozado.
E que a maioria das mulheres também não. Passei por maus momentos de chegar a
pensar que eu era a mulher frígida. Alguns homens já vieram falar mal de mim
por causa disso. Amigos faziam fofoca, falavam que eu era estranha. Reparei que
era um problema meu, porque não me compreendia muito bem, como meu corpo
funcionava. E também era um problema deles e dessa sociedade no geral porque é
um “tabuzão” mesmo falar de siririca. Senti a necessidade de fazer a Garota
Siririca para compartilhar e tornar isso um assunto mais natural, para a gente
conversar sobre isso melhor. Porque os homens estão se masturbando desde os
oito anos de idade, e as mulheres não. Isso faz toda a diferença.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fórum – Você falou em uma entrevista que a Garota Siririca
te ajudou na ruptura dos limites do espaço restrito em que a sociedade quer
fazer caber sua experiência feminina. Você acha que também está ajudando outras
mulheres? Está vendo resultado?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhh6BsD4dYAGfcSiazNGnd9vyC5efvJFaeqZcY4AlYMF_Si3N_U7f60k3ae6oap05biUyLjEyWfbmTJC2lJVb6M7Yj0dPBEDyqIuJqcZ4mGMERN0XosFV3bjO3NkYZBNmf33HSBOm9WV6s/s1600/garota+siririca+GS03-w.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhh6BsD4dYAGfcSiazNGnd9vyC5efvJFaeqZcY4AlYMF_Si3N_U7f60k3ae6oap05biUyLjEyWfbmTJC2lJVb6M7Yj0dPBEDyqIuJqcZ4mGMERN0XosFV3bjO3NkYZBNmf33HSBOm9WV6s/s1600/garota+siririca+GS03-w.jpg" height="400" width="282" /></a></div>
Lovelove6 – Eu estou, na verdade. Não sei exatamente que
reflexo a Garota Siririca tem na prática das pessoas, não sei se realmente mais
meninas passaram a se masturbar, a se conhecer e a conversar sobre isso com as
amigas. Mas, no meu círculo social, tenho falado mais sobre isso com as minhas
amigas e, pra fazer a Garota Siririca, preciso fazer pesquisas. Então, além de
conversar, preciso praticar também para saber o que acontece, para ter mais
ideias. Tenho descoberto uns tópicos que não são falados quando a gente fala de
siririca. Por exemplo, tive uma conversa com uma amiga que teve o primeiro
orgasmo dela recentemente. E ela veio me falar que não gostava de se masturbar
porque não conseguia chegar ao orgasmo, só chegou através da penetração.
Comecei a falar: “Cara, talvez a respiração… Se você respirar mais rápido ou,
de repente, mais devagar. Se você tentar contrair os músculos”. E a gente se
deu conta de que isso não são dicas que as pessoas dão uma para a outra. A
gente acha que é só um estímulo direto e cabuloso ali, super rápido e que vai
acontecer. E na verdade, não.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fórum – Você acha que falta poder para as mulheres? Tanto em
relação ao próprio corpo, quanto ao espaço público?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Lovelove6 – Total. Acho que a gente vive em uma situação de
extremo cerceamento do próprio corpo. Como se a gente não tivesse liberdade
mesmo sobre o próprio corpo. Isso se reflete de maneiras bem objetivas tipo
violência e hostilidade na rua, coisa que a mulher sofre por uma questão banal
como os pelos. Se a “mina” não depila a perna, se não depila o sovaco, está
sujeita a apanhar na rua. E isso acontece, na verdade. As pessoas vão
hostilizá-la, ela pode apanhar na rua. É fato. As meninas que cortam o cabelo
curto e têm uma aparência mais “sapata”, por exemplo, quando sofrem violência é
um exemplo de total falta de liberdade sobre o corpo. Muitas vezes nem depende
da orientação sexual da menina realmente, porque ninguém sabe só olhando para a
pessoa. Presumem uma série de coisas a respeito por causa de um visual que uma
mulher não deveria ter.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFIoO2oKxe-yCY5vKgKn6ojzoF3xelOSEuTW5YjyYmttSU0i4GhdDXDoLJ6obnhME5VuQnv1pwSiZcqTDiirL5KmCHeWjw1g6sgMBncKBlnSVWN51M9qKhpdAiiY0HwBepj3Z3kLGrOxA/s1600/GS+000+05-w.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFIoO2oKxe-yCY5vKgKn6ojzoF3xelOSEuTW5YjyYmttSU0i4GhdDXDoLJ6obnhME5VuQnv1pwSiZcqTDiirL5KmCHeWjw1g6sgMBncKBlnSVWN51M9qKhpdAiiY0HwBepj3Z3kLGrOxA/s1600/GS+000+05-w.jpg" height="400" width="290" /></a></div>
Acontece esse tipo de violência, de hostilidade, de
marginalização. Acho muito sério. Os pentelhos são a coisa mais visível, mas
isso se estende até a prática sexual dela. Por isso não conhecemos o nosso
corpo e também não querem que a gente conheça. Tem um movimento contrário, para
que a gente reconheça o nosso corpo como sujo, vergonhoso e nojento. A
sociedade no geral acha o nosso corpo bem nojento. Por isso fazem essas
pressões para depilações extremas e constantes, e sabonetes íntimos com
cheirinho de margarida. Isso é bem sério. Se você reflete, não só como as
mulheres, mas como lidam no geral com o corpo das mulheres. Quando o homem está
transando com uma mulher e se recusa a fazer um oral porque sente nojo. E as
pessoas falam que sentem nojo e que não curtem como se fosse muito natural. É
extremamente bizarro, na verdade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fórum – Então, sexo combina com política?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Lovelove6 – Total. Sexo é política. Tem tudo a ver.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fórum – Você acha que falta liberdade sexual no geral ou é
só no meio feminino?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Lovelove6 – Eu reconheço que existem problemas em relação
aos homens também. Tem partes do corpo dos homens que são tabus. Por exemplo, a
menina lambe o mamilo do cara e ele fica “travadão” porque isso é “meio gay”.
Acho que os caras estão bem oprimidos na verdade. Mas como estão numa posição
de dominância em relação às mulheres, não sei se não percebem, se não se
importam, ou se não faz falta, mas acho que eles também aproveitam muito pouco
do seu próprio corpo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-G3XJeX2PuHI/VHyAnMduTnI/AAAAAAAACJA/23w61Wy6V2k/s1600/GS%2B000%2B07-w.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-G3XJeX2PuHI/VHyAnMduTnI/AAAAAAAACJA/23w61Wy6V2k/s1600/GS%2B000%2B07-w.jpg" height="400" width="282" /></a></div>
Fórum – Como você acha que a mídia erótica e pornográfica
pode ajudar a reverter esse quadro?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Lovelove6 – Isso é bem complicado. Porque pornografia tem um
reflexo muito sério. A maneira como a indústria pornográfica produz é muito
cruel e perigosa. A verdade é que, como não tem educação sexual nas escolas e
como isso é tabu dentro da família, a gente acaba aprendendo sexo através da
pornografia. E a gente acessa a pornografia mais comercial e hegemônica
possível. Indústria pornográfica é um problema a ser discutido. Reconheço que
faço coisas que podem ser pornográficas, mas acho que não dá pra falar da
indústria se a gente não se atentar aos objetivos com o qual essa pornografia é
feita, e que ideologia ela está veiculando. Também não sou contra, na verdade.
Consumo pornografia, consumo algumas bem hegemônicas, do tipo conflitante pra
mim. Consumo coisas que não têm nada a ver com minhas práticas. Tesão é algo
muito difícil de se politizar completamente, e acho que não é algo
absolutamente controlável. Mas entendo que tenha alguns reflexos na prática.
Consumo pornografia, mas a pornografia que eu faço tem outra abordagem, porque
tenho consciência para não deixar a pornografia que consumo se refletir da
maneira que os produtores querem que ela se reflita na minha prática. Tenho que
entender que isso é um produto, entender quais mensagens estão veiculando.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fórum – Fora a indústria, queria saber mais sobre a mídia.
Revista de mulher nua, revista sobre sexo, blog sobre sexo. Você acha que eles
deveriam ter abordagem política ou podem ser puramente eróticos ou
pornográficos?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-HC_JpqYAAr8/VHyA33uwuHI/AAAAAAAACJI/K_b-gVizOfU/s1600/GS%2B000%2B43-w.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-HC_JpqYAAr8/VHyA33uwuHI/AAAAAAAACJI/K_b-gVizOfU/s1600/GS%2B000%2B43-w.jpg" height="400" width="282" /></a></div>
Lovelove6 – Não, acho que não tem essa de puramente pornográfico
ou puramente erótico. Você está sempre veiculando alguma ideia. E essas ideias
de sexo são especificamente machistas, ou feministas. Porque em revista de
mulher pelada as “minas” estão lá todas magras e depiladas. Os caras estão
cheios de Photoshop. Tem esse lance de transformar completamente o corpo da
mulher. E então os caras estão achando que na cama vão encontrar isso, e vão
agir que nem o cara que eles viram no vídeo. E as meninas vão se sentir um lixo
na hora que tirarem a roupa, porque elas não são essa mulher da capa. Acho tudo
muito prejudicial, mas não pela coisa em si, acho que é prejudicial pela falta
de informação, pela formação política a que as pessoas não têm acesso. Esse
lance de não associar pornografia com política não existe. Está extremamente
associado, até porque é pelo sexo que as mulheres são dominadas. Essa é a
grande desculpa para a gente ser dominada. Através do casamento, através do
estupro. Sexo é uma estratégia política. A maneira como você pratica ele é uma
estratégia.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fórum – O que você acha de objetificação sexual? Caso seja a
mulher ou o homem que se objetifica, é aceitável?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Lovelove6 – Não acho que é errado ter fetiche
sadomasoquista, essas coisas. Na hora que estamos praticando isso, temos que
ter consciência de que a gente está numa sociedade que entende a mulher como
submissa. Então, por exemplo, na cama com meu parceiro eu quero ter um lance de
submissão, onde sou submissa. Mas quero que meu parceiro saiba que isso é um
lance só na cama, que na nossa relação cotidiana ele não pode fazer isso
comigo, e que isso não significa que sou uma pessoa submissa. Isso não pode ter
um reflexo além.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCVOSfJgoe_Gd9Po9iawYCTFYcIbNJXu3zV_Xt3NU0__lEE9EmJnxxwqR-_PSCVfZKNZZkM4MjPWCgZDkf2TuGyiIo6DQdR0r7F8Va_hXhEZ-FTG0C4ekM87zFd7TSDSK31c8yU858EtQ/s1600/GS+000+56-w.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCVOSfJgoe_Gd9Po9iawYCTFYcIbNJXu3zV_Xt3NU0__lEE9EmJnxxwqR-_PSCVfZKNZZkM4MjPWCgZDkf2TuGyiIo6DQdR0r7F8Va_hXhEZ-FTG0C4ekM87zFd7TSDSK31c8yU858EtQ/s1600/GS+000+56-w.jpg" height="400" width="282" /></a></div>
Fórum – Mas você acha essa prática saudável?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Lovelove6 – Talvez seja, não sei (Risos). Tipo assim, não
sou sexóloga. Estou falando sobre sexo, mas não tenho uma formação de
psicologia. É saudável dar prazer para as pessoas, se elas se sentem felizes.
Isso não pode ser feito de maneira acrítica, você tem que estar questionando o
tempo inteiro. Sempre me questiono nas posições em que me coloco, sempre
converso com meus parceiros e parceiras sobre esses lances. Para que o que a
gente faz na cama seja compreendido como jogo de sexo, e não algo que vá me
definir.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fórum – O movimento LGBT ainda tem muita dificuldade de
compreender a questão bi e as pessoas trans, no geral. O que você acha disso?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Lovelove6 – Estou um pouco afastada dos movimentos LGBTT, na
verdade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fórum – Você é mais ligada ao feminismo?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Lovelove6 – Sim. E meu feminismo é inclusivo, na verdade.
Quero praticar um feminismo que seja solidário às mulheres negras, às pessoas
trans e às lésbicas. O que está acontecendo no movimento LGBTT é o
questionamento em relação à dominância dos homens gays. Muitos desses homens
gays são misóginos, machistas, e não contemplam as pautas lésbicas e as pautas
trans. Dentro do feminismo também existe esse problema. O feminismo radical
entra muito em conflito com a questão das transexuais. É realmente difícil, é
meio complicado. Esqueci a pergunta, desculpa, repete pra mim?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-JQy0btWM_1s/VHyBaC6mppI/AAAAAAAACJY/rlyFJ7upB7s/s1600/GS000%2B04_p-w.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-JQy0btWM_1s/VHyBaC6mppI/AAAAAAAACJY/rlyFJ7upB7s/s1600/GS000%2B04_p-w.jpg" height="400" width="282" /></a></div>
Fórum – Se você realmente acha que o movimento LGBT tem
dificuldades de compreender as pautas das pessoas trans e bis.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Lovelove6 – É, tem, na verdade. Mas acho que é melhor não
falar isso (risos).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fórum – Por que? Pode falar.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Lovelove6 – De uns anos para cá, a gente tenta explorar mais
a questão trans. Conhecer e entender as pessoas trans. E só recentemente que as
pessoas trans começaram a ter um pouquinho mais de liberdade para viver como querem
viver. Acho que um movimento só não pode contemplar todos esses corpos que são
muito distintos, sabe? O movimento unificado LGBTT. Porque uma pessoa trans não
é exatamente uma pessoa gay. Entendo que o movimento LGBTT tenha sido muito
importante nos anos 80 e 90, mas talvez agora realmente precise haver algumas
distinções, umas separações. Não no sentido de cortar o diálogo, mas para que
esses grupos específicos possam se fortalecer sobre isso. Até porque tem muitas
pautas em comum, mas tem muitas pautas muito específicas também.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fórum – Entendi. Então talvez as pessoas trans podem se
encaixar com os não-binários.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifhhTmaFjZhHeHcFqwpYiSDlg-02gUnv7jFkqdLfflgn4RtUvNuRJFoWe2qoYMor1937rYEdNdMxFNitdy_t3ggwOmMujjgRhZwip2i3sRH5KTS7AoJsJypmzl6nb53IJFvsvhwTPDorc/s1600/GS+000+13-w.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifhhTmaFjZhHeHcFqwpYiSDlg-02gUnv7jFkqdLfflgn4RtUvNuRJFoWe2qoYMor1937rYEdNdMxFNitdy_t3ggwOmMujjgRhZwip2i3sRH5KTS7AoJsJypmzl6nb53IJFvsvhwTPDorc/s1600/GS+000+13-w.jpg" height="400" width="282" /></a></div>
Lovelove6 – Ainda tem essa questão queer. Tem pessoas que
não querem ser reconhecidas nem como homens, nem como mulheres. E isso não tem nada
a ver com a orientação sexual dessas pessoas. Precisa haver grupos que possam
discutir essas questões específicas. Ao mesmo tempo, precisam desse diálogo
constante porque são minorias e precisam fazer número para conseguir ter uma
expressividade nas práticas da sociedade. Acho muito genérico e abstrato o
movimento LGBTT, mas reconheço que precisa existir enquanto não houver uma
solução. Acho muito complicado falar sobre isso porque não sou trans, não sou
lésbica, e atualmente estou me relacionando com um homem. Vivo os privilégios
de uma menina hétero. Poucas vezes consigo me relacionar mais profundamente com
uma mulher. Então não sei realmente como é estar inserida nesse movimento
LGBTT. O que falo é do contato que tenho por ser bissexual e pelo o que vejo
das minhas amigas lésbicas e trans falando sobre o movimento LGBTT.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fórum – Você acha que as críticas de que o movimento
feminista é muito conservador são válidas? Ou são “male tears”? Em relação às
trans, a piadas e ao sadomasoquismo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Lovelove6 – Não acho que são válidas, mas também não acho
que são male tears. O movimento feminista é muito mal compreendido em geral,
até por muitas meninas que se dizem feministas. O movimento é muito plural.
Existem várias vertentes de feminismo, ele não é uma cartilha. Não existe uma
bíblia, como existe a bíblia do comunismo. E acho que todas têm abordagens
muito válidas, na verdade. Feministas radicais, transfeministas, feministas
negras… E elas divergem muito entre si. Na verdade, esse é um ponto forte do
feminismo. A gente está sempre se questionando e tem sempre um diálogo forte
entre as feministas. Por mais que tenha conflitos e embates teóricos fortes,
esse movimento está sempre se renovando… Por exemplo, um dia foi só feminismo
radical, depois o movimento lésbico, aí veio o transfeminismo, e então as
feministas negras começaram a falar que esse feminismo não as contemplava… Acho
isso importante. Acho que as pessoas têm uma visão muito estereotipada do que é
feminismo. Ou é essa menina que não gosta de nada, não tem senso de humor, que
odeia tudo, odeia todos os homens. Ou é essa mina que tem que ser muito livre,
muito louca. Tenho essa impressão. E na verdade não, falar de pornografia
dentro do feminismo é polêmico para as próprias feministas, e isso é uma construção
constante que as feministas fazem entre elas. Existem as que são a favor e as
que são contra. Existem as que fazem pornografia feminista, e aí existem as que
odeiam essa pornografia feminista porque ela ainda é pornografia.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-T0-kmfJ3CQA/VHyCC-SBcCI/AAAAAAAACJo/FrfNnyEb3S8/s1600/gs%2B000%2B14-w.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-T0-kmfJ3CQA/VHyCC-SBcCI/AAAAAAAACJo/FrfNnyEb3S8/s1600/gs%2B000%2B14-w.jpg" height="400" width="282" /></a></div>
Acho uma grande merda o lance das piadas. Acho que não deve
ser feito mesmo, com nenhum tipo de corpo. São pessoas muito medíocres que
fazem esse tipo de piada. Estou esperando as pessoas começarem a fazer piada
sobre os homens brancos, que a gente não vê nenhuma.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Enfim, acho que as pessoas precisam estudar feminismo. E
isso não é ficar no Facebook, em uma discussão interminável sobre pentelho ou
sobre Miley Cyrus. Estudar feminismo é você trazer os teóricos feministas e
saber de onde é que está surgindo essa ideia. E ir atrás de estudar sobre
colonialismo, racismo também. Porque feminismo não é só uma questão específica
de mulher trabalhar, ou de mulher conseguir um espaço específico. Não é só
sobre estupro. Tem muitas questões que precisam ser contempladas para se ter
uma visão mais universal, mas ao mesmo tempo específicas das pautas feministas.
E você precisa se posicionar. Entro em conflito porque me identifico muito com
abordagens radicais, ao mesmo tempo não quero excluir pessoas trans e quero me
solidarizar com as companheiras negras. Então não sei, é difícil mesmo. São
vertentes distintas que eu simpatizo. Não é um problema para as feministas, mas
você está constantemente se autoquestionando e se desconstruindo para se
construir de outra forma. E as pessoas não têm essa compreensão, acham que você
é feminista como se fosse comunista. Como se já tivesse a cartilha
estereotipada.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fórum –Você foi bem aceita na cultura das zines?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSrQ_G5sgwA9mnOGquTM8arAygrFGuUXmpfjMk-ar9M4fyWo7Gww-uGYTF9O73HXpTeY3fv7ThwsOmn0GrzB5fY-dlQE2F56nysHjvXPLjmr7j5HrnyYgicdAgKzkQMAZRgDfWg6cdqbA/s1600/GS+000+014-w.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSrQ_G5sgwA9mnOGquTM8arAygrFGuUXmpfjMk-ar9M4fyWo7Gww-uGYTF9O73HXpTeY3fv7ThwsOmn0GrzB5fY-dlQE2F56nysHjvXPLjmr7j5HrnyYgicdAgKzkQMAZRgDfWg6cdqbA/s1600/GS+000+014-w.jpg" height="400" width="282" /></a></div>
Lovelove6 – Fui porque estou em um espaço muito privilegiado
em Brasília. Dentro do meu curso existe uma mentalidade mais libertária, um
pouco mais politizada, simpática ao feminismo. Tantos os homens quanto as
mulheres do meu curso, a maioria, reconhecem a necessidade de discutir essas
coisas. E são conversas comuns que a gente tem. Então comecei a fazer zines
entre pessoas que também desenhavam, que faziam zines comigo. Também existiam
outros grupos como a Revista Samba, que abriram o ateliê para a gente, que
faziam o contato direto, que eram nossos amigos. Fui acolhida e incentivada a
fazer. Rolavam pressões para que eu começasse a fazer quadrinhos quando ainda
estava meio incerta sobre o que fazer.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fórum – Então tem uma cena feminista forte na cultura das
zines?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Lovelove6 – Não tem, na verdade. Existe muita zine política,
muita zine feminista sim. Mas a maioria… Ai, não sei, espera. É que estou
pensando em quadrinhos especificamente. O próprio suporte da zine parte da
cultura punk, do “faça você mesma”. Então, meio que as garotas já se empoderam
desse veículo. Existem mesmo no Brasil muitas zines feministas, uma cena meio
forte. Mas vai depender muito do conteúdo da zine. No meu pequeno núcleo de
quadrinhos, abordagens feministas não são muitas, na verdade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fórum – Li que teve um episódio de machismo em alguma feira
que você participou. Tem muito machismo nesse meio de quadrinista, desenhista,
cartunista?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivsYM48vdafUan7YLa0h953a4r9t3HKID4ZbxnpuAgqKs82Vv0J46YjdzkMz9wEaWWEqPnYhzb0TkLKeWM6Jezid0xWtL4WpMZJ7BzNdxhDWBrbi-g6pBnjURLfYywBTDQ6ChQ0fjZbW8/s1600/GS+2000+25-w.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivsYM48vdafUan7YLa0h953a4r9t3HKID4ZbxnpuAgqKs82Vv0J46YjdzkMz9wEaWWEqPnYhzb0TkLKeWM6Jezid0xWtL4WpMZJ7BzNdxhDWBrbi-g6pBnjURLfYywBTDQ6ChQ0fjZbW8/s1600/GS+2000+25-w.jpg" height="400" width="282" /></a></div>
Lovelove6 – Tem. A galera fala que não tem, mas tem sim. Na
hora do “vamos ver”, acontece uma série de episódios meio tristes. Esse que
aconteceu foi no FIQ [Festival Internacional de Quadrinhos], em Belo Horizonte,
e um produtor de quadrinhos estava lá representando um grupo. Ele fotografou a
virilha de uma cosplayer que estava vestida da super-heroína Estelar, a
mutante. Depois, fotografou a bunda de outra menina e postou na internet
fazendo chacota, ridicularizando-a. Rolou esse episódio e estava acontecendo o
movimento da zine XXX nesse momento, em que eu estava encontrando muitas
mulheres interessadas em fazer quadrinhos na internet, e isso revoltou a gente.
Porque essas coisas acontecem, e rola uma pequena repressão do tipo: ‘Cara, é
muito feio isso que você fez, apaga essas fotos’. Aí o cara apaga e está tudo
bem. Não está tudo bem, sacou? Isso é crime, na verdade. Se a menina quisesse,
ela poderia processar o cara. E isso é tratado levianamente por todo mundo,
porque ninguém quer entrar em conflito, todo mundo quer ficar amigo de todo
mundo. Manter uma boa vizinhança. E enquanto isso tem pessoas que estão sendo
oprimidas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fórum – Qual o perfil dos seus leitores, pelo contato com as
redes sociais?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Lovelove6 – Não sei, não dá pra definir. Não sei nem se a
maioria é de mulheres ou homens, isso acho legal. Talvez seja bem próxima a
quantidade de mulheres e de homens que curtem meus trabalhos. Não faço ideia da
formação política dessas pessoas, muitas vezes essas me adicionam no Facebook
porque viram um desenho meu e gostaram. Aí vou dar uma olhada no mural da
pessoa e tem coisas absurdas, racistas e homofóbicas. Fico: ‘Gente, como é
contraditório’. Não sei o que entendeu, não dá pra saber. Não sei a idade
também.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxnL1Z3m3Z9RBav1IX7iA9RW5VYgkooagibFxX85qW9tFygegM4wiq0TRoImSzT2kFm8oSootLEde4LUKggUHU8Wk66QvhLlgow5_7nsAnsOCfrI1NBjkUiaoouiR55zmOH6E3GsT8rqI/s1600/GS+1000+24-w.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxnL1Z3m3Z9RBav1IX7iA9RW5VYgkooagibFxX85qW9tFygegM4wiq0TRoImSzT2kFm8oSootLEde4LUKggUHU8Wk66QvhLlgow5_7nsAnsOCfrI1NBjkUiaoouiR55zmOH6E3GsT8rqI/s1600/GS+1000+24-w.jpg" height="400" width="282" /></a></div>
Queria muito que minhas coisas fossem acessadas por pessoas
mais novas, a partir de uns 13 anos. Talvez antes, mas acho que seria polêmico.
As pessoas começam a se entender como seres sexuais a partir dos sete anos. Em
Salvador, por exemplo, tenho amigos que perderam a virgindade com seis, sete
anos. Que tiveram relação sexual antes da masturbação, talvez. Então, acho que
tem que ser um assunto com o qual as crianças e pré-adolescentes entrem em
contato. Não acho que tem que ser restringido esse tipo de acesso, porque
acabam acessando internet e veem o pior tipo de pornografia. Queria que minhas
coisas fossem lidas por pessoas mais novas mesmo, de ensino fundamental, ensino
médio. De uns 13 aos 18 anos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ainda não consegui acessar esse público, o que não sei como
fazer, mas acho que seria importante, é especialmente aí que minhas coisas
podem ter um reflexo mais direto e mais saudável. Porque as pessoas a partir
dos 25 anos que estão acessando o meu trabalho já têm muita coisa construída,
tem que rolar um esforço para desconstruir essa série de coisas. Acho que
quando a gente é mais novo, como isso de masturbação com as meninas, poderia
evitar um monte de momentos terríveis na vida sexual delas. Por exemplo, elas
entenderem que não tem nada de errado com elas se elas não gozarem com o cara,
porque foi ele que não soube lidar com o corpo delas. Ou então saberem que não
precisam de um cara para gozar, na real. Para desmitificar esse lance da
penetração também. Que sexo tem que ter penetração, que para você se masturbar
e gozar tem que ter penetração. Quando a gente começa a se relacionar
sexualmente é quando a gente está mais vulnerável a ser violentada, e a violentar
também. Seria muito importante essas pessoas mais novas entrarem em contato com
minhas produções e outras produções, seria saudável.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-hfaeloC9wDc/VHyDTST6MQI/AAAAAAAACKI/mofx4TTdxD0/s1600/GS%2B3000%2B55-w.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-hfaeloC9wDc/VHyDTST6MQI/AAAAAAAACKI/mofx4TTdxD0/s1600/GS%2B3000%2B55-w.png" height="400" width="282" /></a></div>
Fórum – O que você acha de monogamia?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Lovelove6 – Hm… Acho difícil.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fórum – É uma construção social? A gente deveria romper
essas barreiras?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Lovelove6 – Total acho que é uma construção social. Mas é
uma prática muito difícil, porque ao mesmo tempo em que a sociedade estimula
que você seja monogâmica, existe uma pressão geral para que role traições.
Tenho vários pés atrás com Relações Livres também. Recentemente li um texto
sobre Relações Livres em que a pessoa tentou, mas não tem como se relacionar
livremente se você não está discutindo machismo. É um questionamento que não
estava sendo feito até então. Tenho muitos amigos que dizem praticar amor
livre, mas na verdade o que acontece é uma grande irresponsabilidade com o
outro. Você se exime da responsabilidade que você tem em fazer a pessoa ficar
bem. Enfim, monogamia pode ser uma prisão para muitas pessoas. Para você ser
monogâmico, poligâmico ou se relacionar livremente tem que ter responsabilidade
e compromisso. Tem que estar especialmente em diálogo com seu parceiro o tempo
inteiro, tem que compreender seus desejos. E aceitar, de repente, se você não
consegue ficar com uma pessoa só mesmo, por mais que você tenha esse instinto
de se apaixonar loucamente por alguém.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Você vai ter que começar a desconstruir certas coisas para
se sentir mais confortável em suas relações.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
Fórum – Qual sua referência feminina de liberdade sexual?<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
Lovelove6 – Simone de Beauvoir, talvez. Porque ela conseguiu
manter essa relação com o [Jean-Paul] Sartre durante toda a vida. Mas não dá
pra saber realmente o que passou entre os dois, as pessoas idealizam com toda
certeza. Ela conseguiu ter relacionamentos com outras pessoas, enquanto ele
também tinha, e isso funcionou muito bem. Não sei realmente se isso é
referência de liberdade sexual feminina, como era o sexo deles, isso não dá pra
saber. Não sei se ela se sentia triste, se ela engoliu alguma coisa e não
falou. Não sei se ele era compreensivo e solidário o tempo inteiro.</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
por Isadora Otoni</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://revistaforum.com.br/digital/138/sexo-e-estrategia-politica/" target="_blank">Fórum</a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
#</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<img height="640" src="https://1.bp.blogspot.com/-1TTjaCQAS_E/VHyEBV4c4yI/AAAAAAAACKU/MctWJpEPu-8/s1600/GS%2B4000%2B34-w.jpg" width="508" /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
</div>
<!-- Blogger automated replacement: "https://images-blogger-opensocial.googleusercontent.com/gadgets/proxy?url=http%3A%2F%2F1.bp.blogspot.com%2F-1TTjaCQAS_E%2FVHyEBV4c4yI%2FAAAAAAAACKU%2FMctWJpEPu-8%2Fs1600%2FGS%252B4000%252B34-w.jpg&container=blogger&gadget=a&rewriteMime=image%2F*" with "https://1.bp.blogspot.com/-1TTjaCQAS_E/VHyEBV4c4yI/AAAAAAAACKU/MctWJpEPu-8/s1600/GS%2B4000%2B34-w.jpg" -->XXX - RATED ESCARRO NAPALMhttp://www.blogger.com/profile/05319914795135974212noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4976054742045673928.post-83323483967818102492014-11-30T19:21:00.000-08:002015-03-02T12:23:14.195-08:00Quem ama, chupa.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-7yN-39c2Lro/VHvjoJzqiVI/AAAAAAAACHI/dplyALxUPas/s1600/xxx%2Bchupa%2Br_009_5141785.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-7yN-39c2Lro/VHvjoJzqiVI/AAAAAAAACHI/dplyALxUPas/s1600/xxx%2Bchupa%2Br_009_5141785.jpg" height="213" width="320" /></a></div>
Não precisa ligar no dia seguinte. Muito menos se oferecer pra pagar a
conta. Não precisa tecer elogios inéditos. Nem abrir a porta do carro.
Não precisa ser do tipo que manda mensagens de “bom dia”. Não precisa
ter decorado todas as regras do novo acordo ortográfico. Nem saber fazer
combinações satifatórias com suas peças de roupa. Não precisa amar o
Bukowski. Nem o Chico. Ou o Caetano. Não precisa nem ter visto o meu
top3 de séries indispénsaveis pra se viver. Não precisa preferir drama à
ação. Nem gostar mais de Jameson que de Jack. Ou achar Beatles melhor
que Stones. Tenho apenas uma condição. Só almejo uma peculiaridade.
Minha única e mais urgente exigência é por um cara que goste de chupar. É
isso mesmo que você leu: LAMBER-VAGINAS. Pode pendurar aí a plaquinha
de “procura-se um amor que goste de chupar pepecas”.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-4xCW82NMZJs/VHvkG1-SDXI/AAAAAAAACHQ/sPFRMye8tP8/s1600/xxx%2Bchupa%2B04.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-4xCW82NMZJs/VHvkG1-SDXI/AAAAAAAACHQ/sPFRMye8tP8/s1600/xxx%2Bchupa%2B04.jpg" height="213" width="320" /></a></div>
Engana-se quem acha que esse meu pedido é singelo. Sim, homens adoram
sexo oral. Mas só receber porque, na hora de oferecer, a coisa, ou
melhor, os números mudam: uma pesquisa recente afirma que de um total de
1.252 homens heterossexuais, 78% recebe sexo oral frequentemente, mas
quase a metade, 43% deles, não o pratica de volta. Ficou chocada? Pois
ainda não terminou: dos caras que praticam, 1/3 tem nojo de fazer sexo
oral na sua parceira. Ou seja, mesmo dentre os que fazem sexo oral, 35%
diz que só o fazem porque têm “medo de ser considerado gay”, “medo de
ser traído”, “porque tô com tesão e não penso na hora”, “porque amo
minha parceira”, “para dar prazer a ela” e “para retribuir”. E isso me
leva a uma terrível indagação. Caras que não chupam: onde vivem? De que
se alimentam? Por que existem? De onde vem esse nojinho? Como lidar?<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXTn-U_v1Oy8G4FexQ5vD7QWyT9LEFeECn2wBIEjtLax2uIveBTVHNYERn7pruYlV2IQOWte9Y5CKIn-2Pp6_02fCqeB2jqMdr7RFMN_VnBc0aSy5pbqvPegff1MedhDU7L7qGJPNr0Pc/s1600/xxx+chupa+r_5362939.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXTn-U_v1Oy8G4FexQ5vD7QWyT9LEFeECn2wBIEjtLax2uIveBTVHNYERn7pruYlV2IQOWte9Y5CKIn-2Pp6_02fCqeB2jqMdr7RFMN_VnBc0aSy5pbqvPegff1MedhDU7L7qGJPNr0Pc/s1600/xxx+chupa+r_5362939.jpg" height="213" width="320" /></a>Acredito que essa atitude perante às nossas digníssimas vaginas só
pode ter uma explicação: egoísmo ou nojinho. E sentir nojinho de buceta é
misoginia. Não adianta vir me dizer que é uma questão de ~gosto ou que
eu tô cagando regra porque esse é um assunto que atinge diretamente a
vida sexual feminina. Há muitas mulheres que nunca tiveram um orgasmo na
vida porque não conhecem o próprio corpo. E por que elas não se
conhecem? Porque existem esse monte de estigmas sobre o órgão sexual
feminino. A vagina sempre foi demonizada, somos ensinadas desde criança
que ela é algo vergonhoso, o que leva muitas mulheres a sentir repúdio e
nojo de si mesmas. A indústria pornô também pesa nessa realidade porque
fortalece um modelo padrão de vaginas desprovídas de um único pelo. O
cheiro, o gosto, a umidade, os pelos e a aparência da vagina são
padronizados, plastificados, camuflados e adquirem a única função de
satisfazer seu parceiro britadeira humana – e dificilmente ser saciada.<br />
<br />
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</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7V2xdR7mD6iwOwmQ7xcWDLSB3VTy8KzvzWbkHtYiFCdS0RwXu86ELEZVar_MqdDmA3vkIeabHINmtg4LBJokxDcSGGWtKrqSX2a1fmfrBWIC6oJg0skS0HnG5H9xVtMuT7ifBLCLfgg0/s1600/xxx+chupa+katie_st.ives-cum_cushion-hot_bush-06.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7V2xdR7mD6iwOwmQ7xcWDLSB3VTy8KzvzWbkHtYiFCdS0RwXu86ELEZVar_MqdDmA3vkIeabHINmtg4LBJokxDcSGGWtKrqSX2a1fmfrBWIC6oJg0skS0HnG5H9xVtMuT7ifBLCLfgg0/s1600/xxx+chupa+katie_st.ives-cum_cushion-hot_bush-06.jpg" height="212" width="320" /></a></div>
Resolvei adotar uma decisão bêbada para o resto da vida sóbria: NÃO
CHUPADORES NÃO PASSARÃO! Quando tive esse lampejo de consciência, para
provar meu compromisso com a causa, imediatamente deletei do whatsapp um
PA que não cumpria o requisito. Até tinha cogitado continuar com o
cara, mesmo com esse empecilho, afinal ele era gostosinho e mandava bem
apesar dos pesares. Pensei em tratar na mesma moeda: já que você não me
chupa, também não vou te chupar. Só que acontece que eu realmente gosto
de cair de boca no que eu deveria retaliar. Cheguei à conclusão de que
não seria justo. Não é legal pregar o revanchismo no sexo, porque o sexo
representa justamente o avesso disso. Sexo é harmonia. É um momento em
que não há separatismos, e sim comunhão de corpos. É chupar cada
centímetro do corpo alheio e ser retribuído, é lamber cu, chupar buceta,
levar tapa, levar dedada, dar tapa, gozar na cara, deixar ser gozado,
amarrado, mordido, sentado, dominado. É sentir prazer em provocar prazer
no outro. Sem censuras, sem inibições e sem nojinhos. Não rola dar pra
quem tem nojo de uma parte minha tão importante.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-4joEPjnlyfc/VHvlTzHhPXI/AAAAAAAACHw/FNEPUVE1r0I/s1600/xxx%2Bchupa%2Bkatie_st.ives-cum_cushion-hot_bush-08.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-4joEPjnlyfc/VHvlTzHhPXI/AAAAAAAACHw/FNEPUVE1r0I/s1600/xxx%2Bchupa%2Bkatie_st.ives-cum_cushion-hot_bush-08.jpg" height="640" width="424" /></a></div>
Quem ama, chupa.<br />
<br />
por <a href="http://www.deliriosemcomprimidos.com/blog/sobre-mim/">Laís Montagnana</a><br />
<br />
#<br />
<br />XXX - RATED ESCARRO NAPALMhttp://www.blogger.com/profile/05319914795135974212noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4976054742045673928.post-50026454353115329182014-10-30T19:15:00.002-07:002015-03-02T12:23:32.355-08:00Quase lá ...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-u-PKxBYuEYg/VFLwhDAPfFI/AAAAAAAACB8/7gFiMBDXtl4/s1600/xxx%2Bvorgem%2B12.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-u-PKxBYuEYg/VFLwhDAPfFI/AAAAAAAACB8/7gFiMBDXtl4/s1600/xxx%2Bvorgem%2B12.jpg" height="180" width="320" /></a>Calhou de minha mãe se mudar justamente nesta época. Foi morar na praia. Fiquei livre no apartamento. Poderíamos ficar mais à vontade – ela disse que tinha vergonha de se trancar comigo no quarto com minha mãe por lá ...<br />
<br />
Na primeira noite, a ansiedade era muita, mas segurei a bola, pra não forçar a barra. Armei o sofá-cama e ficamos lá, assistindo um filme – “Os Abutres têm fome”, com Clint Eastwood! Ou melhor: TENTANDO! A mão boba estava a todo vapor, e as carícias rolavam soltas. Ela acariciando meu pau e eu finalmente sentindo sua bucetinha quentinha e molhadinha, com pelinhos bem aparadinhos, entre meus dedos. Num dado momento simplesmente desliguei a TV e puxei-a pra perto de mim, beijando e mordendo seus lábios com força. Tirei sua blusa e pude ver finalmente seus seios, pequenininhos, durinhos. Mamei com gosto, sugando e mordendo de leve os bicos. Ela fechava os olhos e mordia os lábios, acariciando meus cabelos. <br />
<br />
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-m6LCSPV9WHU/VFLv_oYB1VI/AAAAAAAACB0/q3WuUNUj3Sc/s1600/xxx%2Bvirgem%2B06.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-m6LCSPV9WHU/VFLv_oYB1VI/AAAAAAAACB0/q3WuUNUj3Sc/s1600/xxx%2Bvirgem%2B06.jpg" height="180" width="320" /></a>Aí fui descendo por sua barriguinha, deliciosa. Acariciei os pelinhos que subiam pelo ventre e dei pequenas mordidas pelo seu corpo, enquanto desafivelava o cinto, descia o zíper e começava a tirar sua calça. A calcinha era branca e de algodão, com coraçõezinhos vermelhos estampados. Louco de tesão, aproximei meu rosto e senti o cheiro, delicioso, de sua bucetinha, nitidamente úmida. Dei uma pequena mordida, por sobre a calcinha mesmo, depois dei pequenas mordidinhas nas coxas, por dentro – ela soltou uns gemidinhos enlouquecedores – e, por fim, afastei a calcinha pro lado. Finalmente estava diante daquela parte da anatomia tão desejada e idolatrada, salve, salve! E era linda! Os pelinhos, muito bem aparados, deixavam à mostra um clitóris inchado e avantajado.O cheiro era delicioso, pra lá de afrodisíaco. Sentia meu pau duríssimo, a ponto de estourar dentro da cueca! Aproximei o nariz para sentir melhor, e finalmente passei a língua no clitóris. Ela gemeu e eu continuei, a princípio de leve e bem devagar, aumentando aos poucos o ritmo ... <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-D6zsF5TOK0U/VFMcOpnf4sI/AAAAAAAACC8/4VZqnfRT7Sw/s1600/xxx%2Bsafada-fudendo-a-buceta%2B10.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-D6zsF5TOK0U/VFMcOpnf4sI/AAAAAAAACC8/4VZqnfRT7Sw/s1600/xxx%2Bsafada-fudendo-a-buceta%2B10.jpg" height="213" width="320" /></a>Ela se contorcia e me chamava de gostoso, dizendo que aquilo era uma delícia. Segurei seu quadril pelas nádegas e elevei sua buceta até minha boca. Ela tremia e gemia. Aí coloquei-a de volta no colchão e tirei meu pau pra fora, duríssimo e “babadissimo”. Comecei a esfregá-lo em seu clitóris e ela fez uma cara assustada. Tranquilizei-a, dizendo que não ia meter, só queria sentir meu pau roçando na sua bucetinha. Ela deu um sorrisinho malicioso e relaxou, fechando os olhos e deixando a cabeça cair para trás. De vez em quando olhava para o meu pau e pra mim dizendo que estava delicioso. Aí parei “na portinha” e perguntei, olhando no fundo dos seus olhos: “tem certeza que não quer?”. “Hoje não”, ela responde. “Mas ta gostoso, continue”. Continuei. Até gozar. Um gozo forte, que inundou sua barriga de esperma. Ela sorriu. “Tão quente”, disse. “vou pegar papel pra limpar”. Fui. Quando voltei flagrei-a brincando com a porra dentro do umbigo. Limpei. Antes que levantasse de novo para jogar o papel fora, ela me puxa e me dá um beijo longo e apaixonado. “Te adoro”, ela diz.<br />
<br />
Continua.<br />
<br />
X<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjDYFZazt6JmM8VCGCsgaRpD1kqqmnkPOGb7FppGy1Tv51coRbSHOPNI4bGvj9lSGp7WUp7rKDcONYiUhxQdtjGYEdi0Mp06c4AxHtxRy-w6Vieuukei600MRRt4kVKRlYL8Lj9mY0rWM/s1600/xxx+virgem+w_68FAD5B36541F52421BE24B3277B685B.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjDYFZazt6JmM8VCGCsgaRpD1kqqmnkPOGb7FppGy1Tv51coRbSHOPNI4bGvj9lSGp7WUp7rKDcONYiUhxQdtjGYEdi0Mp06c4AxHtxRy-w6Vieuukei600MRRt4kVKRlYL8Lj9mY0rWM/s1600/xxx+virgem+w_68FAD5B36541F52421BE24B3277B685B.jpg" height="640" width="426" /></a></div>
<br />
<br />XXX - RATED ESCARRO NAPALMhttp://www.blogger.com/profile/05319914795135974212noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4976054742045673928.post-85570820212361344132014-10-21T09:38:00.003-07:002015-03-02T12:30:47.190-08:00interrogando Apollonia Saintclair<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-pvZa_7qv6ds/VEaMrVSTi4I/AAAAAAAACAc/iL6rs56OrsM/s1600/apollonia%2Btumblr_nb614mGXP51rojfyfo1_1280.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-pvZa_7qv6ds/VEaMrVSTi4I/AAAAAAAACAc/iL6rs56OrsM/s1600/apollonia%2Btumblr_nb614mGXP51rojfyfo1_1280.png" height="234" width="320" /></a></div>
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #3d3d3d; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-weight: bold; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">- Como, onde, quando e por quê.</span></span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #3d3d3d; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Eu não falo com gosto a respeito de mim mesma por diversas razões, sendo a mais importante a que eu penso que os meus desenhos são muito mais importantes neste contexto que a minha pessoa. Digamos que eu me pus a desenhar na intensidade atual porque em 2012 eu finalmente percebi que queria ir além do nível do simples rabisco. Eu tenho desenhado regularmente desde então, não apenas por ser fascinada pelos comics europeus, mas por ter perdido o impulso para me mover em uma velocidade mais alta. Eu descobri o Tumblr por acidente enquanto procurava por imagens de referência, e comecei a postar desenhos sem maiores expectativas. O resultado foi… espetacular. A resposta apaixonada de um público completamente inesperado me fez perceber de repente que, se eu investisse tempo suficiente e, especialmente, se eu fizesse as coisas do meu jeito, teria a oportunidade de adquirir conhecimento técnico o bastante – o que eu achava que nunca conseguiria – para poder criar um mundo coerente – um mundo que pertence a mim e que eu posso compartilhar com outros.</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #3d3d3d; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-weight: bold; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">- Por que você faz o que faz?</span></span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-KRpJeyYUjxA/VEaM9oHTwEI/AAAAAAAACAk/BgI6d_GXN5M/s1600/apollonia%2Btumblr_nbtvw72ene1rojfyfo1_1280.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-KRpJeyYUjxA/VEaM9oHTwEI/AAAAAAAACAk/BgI6d_GXN5M/s1600/apollonia%2Btumblr_nbtvw72ene1rojfyfo1_1280.png" height="240" width="320" /></a></div>
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #3d3d3d; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Essa é a pergunta de um milhão de dólares… Não tenho uma resposta simples para isso. Primeiro, eu desenho por prazer – seu e meu. Mas já que eu não poderia parar agora, mesmo que quisesse, eu acho que desenho por necessidade. Criar imagens é dar vida – uma existência independente de mim – aos personagens do meu palco interior. É uma experiência única ser capaz de colocar no papel aspectos muito privados e íntimos da minha vida mental, refiná-los e torná-los públicos, compartilhados e absorvidos por um público multifacetado. Talvez como uma misteriosa droga…</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #3d3d3d; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Mas falando sério, eu acho que a minha principal motivação é de fato a maravilha da expressão gráfica. Desenhar como uma jornada de aprendizado, como uma viagem gráfica a um mundo paralelo. Quando tenho uma ideia para uma imagem, a questão principal geralmente é “Como eu faria/Eu consigo desenhar isso?” e então “O que eu estou retratando aqui?”. Eu não vou negar que desenho figuras bastante eróticas, mas quando estou trabalhando, minha principal excitação está nas maravilhas da expressão gráfica. Como é possível que o seu cérebro possa criar sentido a partir de um ponto, de linhas ou de objetos discrepantes que por si sós são elementos absolutamente abstratos e neutros? Segue sendo um mistério – e com a minha caneta eu me sinto um tipo de aprendiz de feiticeiro com sua varinha, surpreso com o que foi capaz de evocar.</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #3d3d3d; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-weight: bold; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> - O que você costuma ouvir a respeito do seu trabalho? Qual é a recepção do público?</span></span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-CGwFubi4qjM/VEaNZoBxwKI/AAAAAAAACAs/3t7hMbbEPH4/s1600/apollonia%2Btumblr_nba7wjxnXR1rojfyfo1_1280.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-CGwFubi4qjM/VEaNZoBxwKI/AAAAAAAACAs/3t7hMbbEPH4/s1600/apollonia%2Btumblr_nba7wjxnXR1rojfyfo1_1280.png" height="400" width="300" /></a></div>
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #3d3d3d; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Como eu disse, eu era – e ainda sou – absolutamente admirada com o feedback desse público inesperado. Fico muito satisfeita em ouvir que a maioria dos seguidores – entre eles muitas mulheres – não tem dúvida alguma que o que eu faço é uma abordagem artística da sexualidade, e não apenas pornografia barata. Na verdade o número de reações negativas é tão mínimo – sem contar alguns poucos machos ou fanáticos sem muito senso de humor – que pode ser facilmente ignorado.</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #3d3d3d; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-weight: bold; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> - Quem são seus personagens, e de onde vieram?</span></span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #3d3d3d; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-weight: bold; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><br /></span></span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #3d3d3d; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">As personagens femininas me interessam porque elas me permitem encenar a questão do </span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #3d3d3d; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">poder de maneira ambígua. O termo ‘heroína’ me atrai porque a heroína é a definição própria de poder adquirido pela renúncia prévia de si mesma: sem sacrifício não há controle sobre o seu destino. Eu gosto de retratar mulheres fortes cuja nudez é a armadura que as faz invencíveis e cujo abandono é a alavanca que ergue o mundo.</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #3d3d3d; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> O feminino eterno é um tema integral da história da arte, mas infelizmente o Ocidente escolheu ignorar por quase 2000 anos a complexidade e a variedade de personagens femininas, incluindo suas emoções, seus desejos e suas demandas. Mas ainda pior, os homens também acabaram esquecendo que seu relacionamento e seu papel com relação às mulheres também poderia trilhar um número de configurações inesperadas, e que eles também precisavam libertar-se.</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #3d3d3d; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-weight: bold; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> - Qual é o seu processo, de criar a cena até publicá-la?</span></span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-rLgyVFhg8SI/VEaNqiaYL0I/AAAAAAAACA0/lGD7plPQ664/s1600/apollonia%2Btumblr_na453dRCQN1rojfyfo1_1280.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-rLgyVFhg8SI/VEaNqiaYL0I/AAAAAAAACA0/lGD7plPQ664/s1600/apollonia%2Btumblr_na453dRCQN1rojfyfo1_1280.png" height="400" width="300" /></a></div>
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #3d3d3d; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Eu trabalho compulsivamente. Vejo algo, uma situação ou foto, e o meu cérebro coloca outra imagem junto, e eu tento captar isso e colocar no papel o mais cedo possível. Para chegar no rascunho final eu uso tudo o que estiver ao alcance. Eu experimento, coloco juntos uma colagem de fotos de referência, observações e imaginações. Às vezes isso dura apenas algumas horas, às vezes semanas ou meses para que se alcance algo que pareça certo. Uma vez feliz com a composição, passo para a “tinta”, que nunca dura mais que um dia, se possível sem interrupções para trabalhar em outra coisa. E uma vez que o desenho esteja terminado, se estiver bom o bastante, publico sem pensar duas vezes. Eu geralmente não estou inteiramente satisfeita, mas coloco na web de qualquer modo quando sinto que não conseguirei fazer melhor no momento. Esse é o meu jeito de ser e permanecer uma novata: nada está perfeito; todo desenho é um passo em direção à melhora.</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #3d3d3d; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-weight: bold; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">- Materiais favoritos?</span></span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #3d3d3d; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Hoje eu trabalho principalmente em meio digital. Eu realmente gosto da versatilidade da “tinta seca”, e o trabalho digital tem a grande vantagem de produzir desenhos que estão prontos para a publicação. A passagem obrigatória pelo escaneamento é eliminada e a imagem visível online é (quase) absolutamente fiel ao original.</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #3d3d3d; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-weight: bold; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">- Como a literatura, a música, as artes e os quadrinhos se relacionam com o seu trabalho?</span></span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #3d3d3d; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Minha maior inspiração vem provavelmente da literatura; eu nasci me alimentando de autores como Jorge Luis Borges, Guy de Maupassant, H.P.Lovercraft, Richard Matheson, Gustave Flaubert, Frank Herbert – e claro, Henry Miller e Anais Nin. Todas as minhas leituras deixaram em mim imagens latentes, apenas esperando para colidir com uma observação da vida real ou uma fotografia para se revelarem.</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #3d3d3d; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-weight: bold; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"></span></span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.2em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-UeLt6yzQi84/VEaOCOlTQWI/AAAAAAAACA8/kbkVacHJHAk/s1600/apollonia%2Btumblr_mzaevzwWxq1rojfyfo1_1280.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-UeLt6yzQi84/VEaOCOlTQWI/AAAAAAAACA8/kbkVacHJHAk/s1600/apollonia%2Btumblr_mzaevzwWxq1rojfyfo1_1280.png" height="400" width="300" /></a></div>
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #3d3d3d; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Quando terminei uma imagem e tenho que encontrar um título definitivo, eu geralmente pesquiso um pouco para poder entender intelectualmente o que eu fiz inicialmente pela intuição e também para encontrar links temáticos que conectem meu desenho a um tema. E, surpreendentemente, eu quase sempre encontro um mundo escondido naquela primeira intuição. Em “The Bakuss" por exemplo, eu sabia, ao ter começado o trabalho, que o desenho era sobre Dioniso, mas não sabia ainda que esse </span><span style="color: #3d3d3d; line-height: 1.3em;">jovem deus era parte de um mito recorrente na bacia Mediterrânea, conectando uma longa série de personagens “nascidos duas vezes” relacionados a diferentes religiões, incluindo o catolicismo romano. Então desenhar é para mim contar histórias – alguns diriam até mesmo que seja contar a História. Toda imagem que crio é a soma de várias fontes diferentes que eu sinto terem uma linha em comum.</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-weight: bold; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #3d3d3d; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">- Fale um pouco mais sobre o religioso, o grotesco e o violento em suas imagens.</span></span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #3d3d3d; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Eu uso a religião e o grotesco como um alfabeto, como um bestiário profundamente enraizado no nosso subconsciente. Uma aranha ou a cabeça de uma vaca são mais que simples acessórios numa dramatização. Basicamente eu acho que a pessoa vê no desenho o que ela está preparada para ver. São arquétipos desenvolvidos ao longo da história da humanidade, totens que ativam sentimentos, associações e todo um mundo submerso, que é parte integral de nossa memória coletiva. Então, quando eu desenho temas religiosos, não é pra ser um comentário – positivo ou negativo – sobre sentimentos religiosos (que devem ser um assunto privado e individual). O que eu, sim, estou tentando despertar são as imagens escondidas que eles transportam. Pense novamente no “Bakuss”: ele se relaciona não só com a iconografia cristã, mas é também uma imagem recorrente, provavelmente tão antiga quanto a humanidade. Nós não podemos olhar imagens sem vê-las através de todas as imagens que já vimos antes. Quando eu vejo algumas fotos do Jim Morrison, por exemplo, não consigo evitar de pensar – conscientemente ou não – em um grande e festeiro Baco, pronto para morrer e renascer, como a primavera após o inverno.</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRXKnXFlp28z-LS7FgXnjluXA0qYETqhWKn61molYmHihqVg3jSX84GCc9UG4BKoynwEHxwl5mzi_RFEL8JjUBGwyZI0100AoUP8pu4Me0dYA4KbdMj37Xj47S97ht6wES8mbNKb1c00o/s1600/apollonia+tumblr_nak3ngfgO51rojfyfo1_1280.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRXKnXFlp28z-LS7FgXnjluXA0qYETqhWKn61molYmHihqVg3jSX84GCc9UG4BKoynwEHxwl5mzi_RFEL8JjUBGwyZI0100AoUP8pu4Me0dYA4KbdMj37Xj47S97ht6wES8mbNKb1c00o/s1600/apollonia+tumblr_nak3ngfgO51rojfyfo1_1280.png" height="400" width="305" /></a></div>
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #3d3d3d; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Eu considero meu trabalho como positivo ao sexo, e a maioria dos meus seguidores parecem sentir o mesmo. Meus desenhos podem parecer violentos, mas são sempre ambíguos com relação a quem está realmente no controle. A sexualidade não é um negócio inocente flower power lindo tudo joia. A sexualidade pode ser uma coisa violenta – mesmo durante o ato mais gentil. Porque o sexo é um jogo de poder. Porque o sexo tem a ver com a vida. E a vida é um teatro violento, uma luta onde todas as possibilidades estão em jogo. Eu queria que todo mundo pudesse aceitar que uma imagem nunca deve ser tomada em valor nominal. É um insulto à inteligência parar aí e desistir de tentar entender – ou pelo menos reconhecer – a complexidade inerente oculta, a complexidade mesma das nossas emoções e da própria vida.</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-weight: bold; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #3d3d3d; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">- Existem projetos futuros a caminho?</span></span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #3d3d3d; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Tenho tido alguns projetos externos promissores aparecendo ultimamente, mas falarei deles quando forem publicados... Meu foco principal – meu mantra – segue o mesmo: desenhar e aprender. Aprender e desenhar.</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-weight: bold; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #3d3d3d; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">- Maiores influências.</span></span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #3d3d3d; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Bom, minhas principais influências gráficas são óbvias: os mestres insuperáveis, Moebius e Milo Manara, o Leonardo e o Caravaggio dos comics. Mas a minha admiração vai muito além de suas maestrias técnicas: o que eu gosto particularmente sobre os dois é que eles têm uma combinação imbatível de total comprometimento com os seus trabalhos sem perderem em momento algum o humor, a habilidade de não se levarem tão a sério, e a capacidade intacta de nunca pararem de querer aprender e se renovar.</span><br />
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #3d3d3d; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><br /></span>
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #3d3d3d; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">+ em <a href="http://apolloniasaintclair.tumblr.com/">http://apolloniasaintclair.tumblr.com/</a></span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #3d3d3d; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><br /></span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-IOFehbU8wO8/VEaO-wsfCzI/AAAAAAAACBM/OlliyfL8fMc/s1600/apollonia%2Btumblr_ncq2ge7dkl1rojfyfo1_1280.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-IOFehbU8wO8/VEaO-wsfCzI/AAAAAAAACBM/OlliyfL8fMc/s1600/apollonia%2Btumblr_ncq2ge7dkl1rojfyfo1_1280.png" height="640" width="329" /></a></div>
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #3d3d3d; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">por Vinicius F. Barth</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #3d3d3d; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><br /></span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #3d3d3d; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><a href="http://www.rnottmagazine.com/#!interrogatorio-issue10/c1gq8" target="_blank">R. Nott Magazine</a></span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
#</div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #666666; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; line-height: 1.3em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
XXX - RATED ESCARRO NAPALMhttp://www.blogger.com/profile/05319914795135974212noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4976054742045673928.post-27039177486866491302014-09-04T22:20:00.002-07:002015-03-02T12:25:03.173-08:00BUM BUM ABENÇOADO ...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibZsBbHxIP_gqnnIAUDBSTxMrd69uFAtw-N0xuplpY-x57ETrnvLOSRGxxoA7c1DZGmfZrl8Xr2uAYHyiTfIoo46dDDc9hb7MJnP1oN96XtVJSANIhVvjw2giveFM3GGjZ9chqkO5Fn7A/s1600/rebeka+andressa+urak.jpeg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibZsBbHxIP_gqnnIAUDBSTxMrd69uFAtw-N0xuplpY-x57ETrnvLOSRGxxoA7c1DZGmfZrl8Xr2uAYHyiTfIoo46dDDc9hb7MJnP1oN96XtVJSANIhVvjw2giveFM3GGjZ9chqkO5Fn7A/s1600/rebeka+andressa+urak.jpeg" height="197" width="320" /></a></div>
<span style="color: red;">[Memórias de minhas putas (mais ou menos) tristes] </span>Tava aqui vendo a noticia de que uma "candidata a Miss Bum Bum", evangélica, teve o muro de seu prédio pichado com a inscrição "Miss Bum Bum do capeta". Confesso que a mistura - sexo e religião - me excita. Deve ser por conta de minha formação católica, que eu renego, evidentemente. O episódio me lembrou, inclusive, outro real que aconteceu comigo: fui a um motel com uma garota de programa e, zapeando os canais, sugeri a ela que transássemos com a TV sintonizada na Canção Nova, enquanto o povo lá rezava o terço bizantino. Ela ficou puta (sic), recusou-se veementemente, dizendo que era sacrilégio. A revolta foi tanta que quebrou o clima, rolou uma broxada ...<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-Jue3Kk1eDcE/VAlFZuQcKpI/AAAAAAAAB-w/hPu26Z_V3sg/s1600/RebekaFrancysROFrente-932x652.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-Jue3Kk1eDcE/VAlFZuQcKpI/AAAAAAAAB-w/hPu26Z_V3sg/s1600/RebekaFrancysROFrente-932x652.jpg" height="223" width="320" /></a></div>
Reproduzo aqui as fotos da tal candidata - a morena - e da amiga com quem ela divide o apartamento, que, vejam só, tem um terço tatuado no braço! Me deu um tesão do caralho, isso! Fiquei imaginando ela de quatro e eu me benzendo antes de meter no cu dela, uma delicia. De repente até com uma Biblia do lado, à disposição, para que ela recite alguns salmos enquanto é comida. Acho que faria questão de ejacular nas páginas sagradas, inclusive ...<br />
<br />
Abaixo, a notícia, publicada no site EGO:<br />
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Rebeka Francis, a candidata de Rondônia ao título de Miss Bumbum 2014,
vem sofrendo com uma pichação ofensiva no muro do prédio onde mora, em
São Paulo. Recentemente, a moça - que divide apartamento com a amiga <span class="semantica-autolink-topico-tip" id="span-autolink-id-http://semantica.globo.com/ego/d430ba8a-d7a9-4400-ae8d-a12131e2e2b1" rel="http://semantica.globo.com/ego/d430ba8a-d7a9-4400-ae8d-a12131e2e2b1"><a class="link-do-autolink-semantico" href="http://ego.globo.com/famosos/tudo-sobre/andressa-urach.html">Andressa Urach</a></span> (vice miss bumbum 2012) - se deparou com a frase ‘Miss Bumbum do Capeta’ em letras garrafais na entrada do prédio.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjghglMqPQkLFVAp4M4vrGPeKrQy8jjAWsDcnhcoDobTHZ5GtioK7ZkYIHsRqficswWK4dGpuSaPZeIDAZh7KPdEWDy4bNheoX_YliwABG0jCkDff7gZQfeBW_Qhe7rrdE7a6-xSCVbZ4/s1600/rebeka+andressa+url.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjghglMqPQkLFVAp4M4vrGPeKrQy8jjAWsDcnhcoDobTHZ5GtioK7ZkYIHsRqficswWK4dGpuSaPZeIDAZh7KPdEWDy4bNheoX_YliwABG0jCkDff7gZQfeBW_Qhe7rrdE7a6-xSCVbZ4/s1600/rebeka+andressa+url.jpg" height="197" width="320" /></a>Inicialmente foi especulado que a mensagem seria para Urach, a mais
famosa participante do concurso, mas isso foi logo desmentido pela
própria Rebeka, que segue a religião evangélica. “Aquilo foi pra mim,
pois há dias tinham uns perfis fakes em minhas redes sociais falando
sobre minha religião. Como é algo que realmente me ofende, eles acharam
meu ponto fraco e quiseram me humilhar. As pessoas são maldosas e acabam
não tendo noção de seus atos”, disse a Miss Bumbum Rondônia.<br />
<br />
Rebeka contou ao <b>EGO </b>que sempre sonhou participar de um
concurso de beleza, mas que a sua família, que segue a mesma religião,
não apoia. “Mas eles aceitaram”, garantiu ela, antes de completar:
“Quando entrei no concurso, foi para ir até o fim. Posso sensualizar,
sim, sem problema nenhum, mas uma coisa é o concurso, outra é a minha
religião. Jamais vou sensualizar em uma igreja". </div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-XcoRhXE9H7o/VAlGk1oFwfI/AAAAAAAAB_E/AR-8PcNrr8I/s1600/rebeka%2Burach-1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-XcoRhXE9H7o/VAlGk1oFwfI/AAAAAAAAB_E/AR-8PcNrr8I/s1600/rebeka%2Burach-1.jpg" height="400" width="280" /></a></div>
Em São Paulo, a candidata ao Miss Bumbum 2014 tem frequentado a Igreja
Universal com a amiga Andressa Urach, a quem é só elogios. “Conheço uma
Andressa que poucas pessoas conhecem, uma pessoa batalhadora, amiga,
sincera e também temente a Deus. Sinto que Deus está fazendo a obra na
vida dela e me sinto muito abençoada por estar participando disso”,
declarou.<br />
<br />
Rebeka sabe que sua opção pode não ser bem aceita pela comunidade
evangélica. A candidata, porém, está dedicada a seguir seu sonho. “Não
estou me vendendo, nem nada parecido. Sou empresária, estudante e
participante de um concurso, mas as pessoas com certeza vão me julgar
como pecadora. Quem não tem pecado que atire a primeira pedra. Sei que
Deus sabe meu coração e meus sonhos, o que me importa é ir buscar a
palavra e alimento para meu espírito”, afirmou.<br />
<br />
Ela ainda confessou que ficou tímida no começo por ter que ficar tanto
tempo de biquíni, mas que, mesmo com um visual mais discreto, não teria
como esconder seus ‘atributos’. “Acredito que dá para ser sensual com
roupas mais fechadas também, depende da pessoa. Quando você tem um corpo
escultural, qualquer roupa sendo justa deixa as curvas à mostra, mesmo
estando toda vestida”, opinou. Já quanto a um possível ensaio nu no
futuro, Rebeka ainda está em dúvida: “Não sei se faria, por respeito a
minha família, acho que não”.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjG1UrYONC5vwfsN1Vyj0dQDNwzRU_utsyxjWYgdf7sF5nPH_5GNZKeYhrsxD4Bt0mMQApWizY1oHckCqadwYcqmXvoSAQDK5Wwyx7UU-5AnJ0vDfnB3rLt7GJ98mgieH5LVvCaBRU6hqU/s1600/rebeka+andressa+Ensaio+02.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjG1UrYONC5vwfsN1Vyj0dQDNwzRU_utsyxjWYgdf7sF5nPH_5GNZKeYhrsxD4Bt0mMQApWizY1oHckCqadwYcqmXvoSAQDK5Wwyx7UU-5AnJ0vDfnB3rLt7GJ98mgieH5LVvCaBRU6hqU/s1600/rebeka+andressa+Ensaio+02.jpg" height="640" width="480" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-uPCZRwLNe5s/VAlHSpL7zLI/AAAAAAAAB_c/0LMNXdgTVQ0/s1600/rebeka%2Bandressa.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-uPCZRwLNe5s/VAlHSpL7zLI/AAAAAAAAB_c/0LMNXdgTVQ0/s1600/rebeka%2Bandressa.jpg" height="640" width="462" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjW2YbkpxngTLMrceEuCc6JAZjJBcvZvZ_MQWp-55wo_E_rRXvMOqAwqK_L4T6foCUSJnkmrCpBbD8VlMBerOvt12DN9woixjQFJ-DUZQQcPnsh3gQSjXWFLDvAZSgc_dPZZ7k-lx04NpY/s1600/rebeka+mg_5636.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjW2YbkpxngTLMrceEuCc6JAZjJBcvZvZ_MQWp-55wo_E_rRXvMOqAwqK_L4T6foCUSJnkmrCpBbD8VlMBerOvt12DN9woixjQFJ-DUZQQcPnsh3gQSjXWFLDvAZSgc_dPZZ7k-lx04NpY/s1600/rebeka+mg_5636.jpg" height="640" width="426" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-n89aYCLnRNA/VAlHlJQkTfI/AAAAAAAAB_k/dECJidu55vo/s1600/rebeka%2Bandressa%2B021112urach.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-n89aYCLnRNA/VAlHlJQkTfI/AAAAAAAAB_k/dECJidu55vo/s1600/rebeka%2Bandressa%2B021112urach.jpg" height="640" width="426" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
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</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgr56unSeQZEmPdxoVGLtW196ynU4TV6IFWn-EieemvuSNAr8l-y-bNRQI8nFce_wZabqsmD98zrjz9ckielN2E3jQoud8lSeYIFq0q-ZY5tVPbby6R4XbrPN4Cg-wbRCmNV-NNAZS5yto/s1600/rebeka+mg_5629.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgr56unSeQZEmPdxoVGLtW196ynU4TV6IFWn-EieemvuSNAr8l-y-bNRQI8nFce_wZabqsmD98zrjz9ckielN2E3jQoud8lSeYIFq0q-ZY5tVPbby6R4XbrPN4Cg-wbRCmNV-NNAZS5yto/s1600/rebeka+mg_5629.jpg" /></a></div>
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XXX - RATED ESCARRO NAPALMhttp://www.blogger.com/profile/05319914795135974212noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4976054742045673928.post-27165620029479428432014-08-22T09:31:00.000-07:002015-03-02T12:24:40.518-08:00BARELY LEGAL<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<a href="http://3.bp.blogspot.com/-UiMg4L0F-uQ/VFSQxSN4fXI/AAAAAAAACFc/6AV0hn6kBIU/s1600/y%2B15.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-UiMg4L0F-uQ/VFSQxSN4fXI/AAAAAAAACFc/6AV0hn6kBIU/s1600/y%2B15.jpg" height="213" width="320" /></a></div>
Nunca fui um “caçador de cabaços”, nunca tive essa predileção
por virgens, mas aconteceu de ter “tirado” três. No terceiro eu tinha 34 anos,
e ela, a metade da minha idade: 17. Escapei da “ilegalidade” por um triz, pois aconteceu
poucos dias antes dela completar dezoito ...
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Conheci ela numa noite como outra qualquer, de bobeira no
centro da cidade. Foi uma atração imediata, que se acendeu assim que bati os
olhos naquela ninfetinha maluquinha com o cabelo cobrindo os olhos. Mas fiquei
na minha, afinal, ela era comprometida, e estava com o namorado ...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Algum tempo depois uma amiga em comum me convidou para dar
um role pela praia com ela e sua irmã. Logo de cara fiquei interessado na irmã,
que não me deu a mínima bola. Algum tempo depois, para a minha surpresa, essa
amiga em comum me revela que quem estava interessado em mim era a outra, a comprometida.
Mesmo questionando a viabilidade da coisa, chamei-a num canto e ela me confirmou
o interesse. Me deu uma vontade imensa de beija-la – era noite, estávamos na
rua da cultura. Perguntei se tinha perigo de alguém que não deveria nos ver,
ela disse que achava que não, que estava sozinha e não estava vendo ninguém
conhecido ali que poderia denunciá-la. E rolou ...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
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</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-68We-g1n69k/VFSRAln1BSI/AAAAAAAACFk/x4iQgYLQHCQ/s1600/y%2B443333.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-68We-g1n69k/VFSRAln1BSI/AAAAAAAACFk/x4iQgYLQHCQ/s1600/y%2B443333.jpg" height="179" width="320" /></a></div>
E foi bom. E rolou mais. Outros encontros furtivos, vários
beijos e amassos, até que um dia levei-a para um estacionamento afastado da
orla que costumava ser usado com o “abatedouro” por casais. Passei para o banco
de trás, com ela. Não tinha a pretensão de que rolasse “tudo”, pois ela havia
me dito que era virgem e seu relacionamento estava em crise, dentre outras
coisas, justamente porque ela não se sentia segura nem atraída o bastante para
se entregar ao namorado. Mas eu tava a fim de sacanagem, então lhe apresentei,
pela primeira vez, meu pau. Duro, latejando e babando de tesão. Ela ficou
nervosa e me pediu pra guardar aquilo, mas não conseguia tirar os olhos. Disse
que só guardava se ela pegasse nele e fizesse ao menos um carinho. Ela fez, com
uma nítida curiosidade pela lubrificação, espalhando-a pela cabecinha. Não
chegou a me masturbar, muito menos chupar, mas fiquei satisfeito e cumpri a
promessa ...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
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</div>
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/-UngWSaMVo8g/VFSVd7_A2JI/AAAAAAAACFw/PUECgeVDPc4/s1600/y%2B7.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-UngWSaMVo8g/VFSVd7_A2JI/AAAAAAAACFw/PUECgeVDPc4/s1600/y%2B7.jpg" height="215" width="320" /></a></div>
A partir daí, como era de se esperar, a sacanagem só fez
aumentar. Passamos a nos encontrar sempre na praia, nos lugares mais escuros,
correndo todo tipo de risco – o tesão falava mais alto. Não transávamos, claro,
mas ela agora sempre me masturbava, e era uma delicia. Lembro que uma noite,
quando estávamos prestes a iniciar mais uma sessão de masturbação, um indivíduo
suspeito se aproximou, de bicicleta. O sangue gelou! Guardei “os documentos” e
esperei o cara passar – não havia nada a ser feito, a não se esperar que o pior
não acontecesse. E não aconteceu, felizmente. Ele passou e pudemos prosseguir –
foi uma das melhores punhetas, muito bem batida – a “bichinha” tava se
especializando na coisa. Gozei muito, um jorro abundante, que espirrou longe
...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O primeiro boquete também foi delicioso! Lembro que estava
sentado na balaustrada de uma daquelas passarelas da orla. Ela estava de pé, e
já tava na hora de irmos embora, mas antes de ir, como sempre, coloquei meu pau
pra fora. Não pedi um boquete, especificamente, mas a proximidade do bichinho
com a sua boca deve tê-la inspirado, pois ela o acariciou um pouco e depois engoliu,
começando a chupar. E chupou gostoso, mas só um pouco. Terminou na punheta –
que eu adorava! Tava virando uma “expert” naquilo, e olha que não é toda mulher
que sabe fazer não, viu ...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
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</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg05Cb9n6B5SJyUH-tkNmq_NP-QQ03v4EH76tciRh9voeDu1A4fwPSkL-C9JgWbslIEdBbXEPJMIovp1xgkIcaq1PsEy1n9f0gWMutYh_qA1m931WBfHaJE449QBZexu82fU0ineE89pzw/s1600/y+443341.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg05Cb9n6B5SJyUH-tkNmq_NP-QQ03v4EH76tciRh9voeDu1A4fwPSkL-C9JgWbslIEdBbXEPJMIovp1xgkIcaq1PsEy1n9f0gWMutYh_qA1m931WBfHaJE449QBZexu82fU0ineE89pzw/s1600/y+443341.jpg" height="400" width="222" /></a></div>
Até que um dia ela me conta que tava livre, de vez. Tinha
terminado com o namorado – na verdade noivo! Não sabia desse “detalhe”. Lembro
que estávamos na orlinha do bairro industrial e quando íamos começar mais uma
sessão de sacanagem, fomos interrompidos pela policia – mas tivemos sorte de
novo, pois eles não estavam interessados em nós, mas em duas gurias que tinham se
entocado pra fumar maconha. Saímos dali rapidinho antes que sobrasse pra gente,
mas o tesão continuava, claro. Propus a ela que fôssemos pra minha casa, coisa
que não havíamos feito ainda – eu morava com minha mãe – mas ela não quis. Daí
parei na porta do Cemitério Santa Isabel. Era umas 22:00, tava tudo deserto e o
local era bem escuro, e ela me bateu mais uma punheta, eu atento olhando pra
frente, pros lados e pelo retrovisor, pra ver se não vinha ninguém. Levei-a pra
casa – ela morava com os primos, numa casa cheia de gente - <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>mas o tesão não tinha acabo totalmente. Parei
no meio do caminho, ali do lado do Hiper G.Barbosa da Oswaldo Aranha, e comecei
a agarra-la de novo, tirando o cinto de sua calça e enfiando a mão por dentro,
até sentir seus pelinhos e sua humidade. Queria pelo menos masturba-la também,
mas ela me pediu pra parar e que eu tivesse paciência ...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A situação, na verdade, ficou mais tensa, pois ela havia
terminado mas o ex-noivo, que era muito amigo da família, continuava frequentando
sua casa. Às vezes até dormia lá e, obviamente, percebeu que ela já tinha alguém,
que a deixava misteriosamente na esquina tarde da noite. Ela admitiu pra ver se
o cara largava do pé, mas não adiantou, era sempre um drama, segundo ela,
quando chegava em casa depois de nossos encontros. Aí ela concordou,
finalmente, que nos encontrássemos em minha casa ...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
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</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3SjDsl5gjZN-sF_HmGYeL9eZbgnBruUo4LrhA_Fve4hVKl89F4Y8p7hgTomP4xrf7FYbu-KHtnOgeZF0CNeY0h7OpKe50pdyDLGdSJWOiY6J1nAmx_UEJZKvnhkt4__-27rKv8tHNsP0/s1600/y+05.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3SjDsl5gjZN-sF_HmGYeL9eZbgnBruUo4LrhA_Fve4hVKl89F4Y8p7hgTomP4xrf7FYbu-KHtnOgeZF0CNeY0h7OpKe50pdyDLGdSJWOiY6J1nAmx_UEJZKvnhkt4__-27rKv8tHNsP0/s1600/y+05.jpg" height="640" width="480" /></a></div>
Continua.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
X</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
#</div>
XXX - RATED ESCARRO NAPALMhttp://www.blogger.com/profile/05319914795135974212noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4976054742045673928.post-23540935614392337952014-08-05T10:07:00.001-07:002015-03-02T12:25:17.163-08:00 O prazer é todo nosso<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEip_rFG1b5z5JiAVP_qGCDFFx2NPgAWwapHhhW2fYsyWChkauVbKTrrkn8pN3ApPhshQ3pqIw7KOwe3l_9gJ1M8K0xL_4jtKdI27lRFrecny0ISqoqnX_KLr0IWRsYJVqemVaAZ7ItuuWE/s1600/lola+url.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEip_rFG1b5z5JiAVP_qGCDFFx2NPgAWwapHhhW2fYsyWChkauVbKTrrkn8pN3ApPhshQ3pqIw7KOwe3l_9gJ1M8K0xL_4jtKdI27lRFrecny0ISqoqnX_KLr0IWRsYJVqemVaAZ7ItuuWE/s1600/lola+url.jpg" height="200" width="320" /></a></div>
"Sou Lola Benvenutti e faço porque gosto!" Na primeira frase do livro <i><a href="http://www.editoramosarte.web813.uni5.net/index.php?route=product/product&product_id=308" target="_hplink">O prazer é todo nosso</a></i>,
aquela menina de 22 anos sentada diante de mim num café na Frei Caneca
na tarde de sexta-feira (1º) resume toda sua história: está na
prostituição por opção, e não por falta dela. Poderia seguir a carreira
para a qual estudou — é formada em Letras pela Universidade Federal de
São Carlos (SP) — mas sua vocação mesmo é ser puta.<br />
<br />
Lola lançará <i>O prazer é todo nosso</i> em 11 de agosto, às 18 horas, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, na Avenida Paulista. Está ansiosa. "Eu nunca imaginei [<i>que escreveria um livro</i>]",
confessa. Sobretudo um cuja tiragem inicial fosse de 10 mil exemplares —
no mercado editorial, uma tiragem regular não passa do terceiro milhar.
Lola é uma grande aposta — tão grande que, antes mesmo do título chegar
às livrarias, a autora já foi procurada com propostas para levar o
livro para o teatro e ao cinema.<br />
<br />
A ansiedade também se deve a algo bastante particular: para
Lola, o livro é um teste de maturidade literária. "No blog, logo no
começo, minha escrita era algo mais visceral, muito cru, porque imaginava que
seria isso que as pessoas queriam", explica a garota que tirou seu nome de
guerra de Lolita, de Vladimir Nabokov, e em cujo corpo se esparramam tatuagens
com frases de Manuel Bandeira e Guimarães Rosa. "Mas eu ficava em crise,
porque aquilo não era exatamente a minha escrita. Hoje ela está bem mais madura
e noto que, ainda assim, as pessoas se interessam. Por isso pensei: por que não
escrever um livro com essa pegada?"<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Holly Golightly de Pirassununga</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Cinco anos antes do livro, Gabriela Natalia da Silva estava
numa sala de bate-papo do UOL. Conversava com um rapaz. O papo estava quente. O
cara ofereceu dinheiro para transar com a menina de 17 anos. Ela aceitou.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
"Pensei 'já faço tanta caridade mesmo... Por que não
ganhar dinheiro?", lembra. O valor da transação fugiu da memória,
"mas era bem mais que minha mesada e deu para comprar um espartilho",
ri a menina que, quando pensava em prostituição, pensava na vida de Holly
Golightly, personagem de Bonequinha de Luxo, romance célebre de Truman Capote.
"Fiquei feliz [em transar por dinheiro]."</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O vestibular se aproximava e Pirassununga é uma cidade
pequena, onde todos sabem de tudo. Esses dois fatores fizeram com que Gabriela
se afastasse do sexo pago. E o esforço foi recompensado: ela passou em Letras. Mudou-se
para São Carlos, a 65 km
de Pirassununga, e se meteu a estudar.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No último ano, quando já tinha o TCC pronto e poucas
obrigações acadêmicas, colou pela faculdade cartazes — "aqueles com um
pedaço picotado para você destacar, sabe?" — com o número de telefone e
uma oferta: "Está sozinho? Me ligue."</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ali nascia Lola Benvenutti. E como em todo nascimento, Lola precisava de uma certidão
que atestasse sua vida. Por isso, criou o blog onde fala sobre sexo e suas
experiências como garota de programa, apesar de ter sido a aconselhada pelas
amigas a não se expor assim. "Não estou pedindo opinião; estou
comunicando", retrucou Gabriela.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Com o blog no ar, não demorou para que a história ficasse
conhecida. Saiu no G1 a primeira de muitas notas (VIP, Folha, Estadão, BOL...)
e entrevistas (Marilia Gabriela, Danilo Gentili, Luciana Gimenez...) que viriam
a ser veiculadas sobre a vida da menina que escolheu ser prostituta.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
E veio o convite para o livro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Explicando a si mesma</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O convite para lançar um livro surgiu há aproximadamente um
ano. Talvez em busca de um novo fenômeno à la Bruna Surfistinha
(comparação que não agrada a Lola), surgiram editoras — no plural — com
propostas de livros. "Me ofereceram, inclusive, ghost-writer. Mas se eu
aceitasse, estaria assinando atestado de burrice", comenta a menina formada
em Letras.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Entre fragmentos de sua vida pessoal (como a relação com os
pais depois que sua vida de prostituta ganhou manchetes) e casos de sua rotina
profissional (como a vez em que um cara pediu a Lola que lhe fizesse um
fio-terra), Lola escreveu quase 200 páginas. Com elas, busca ajudar as pessoas
a entender a escolha que fez e, "talvez, até a si mesmas".</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Entender a nós mesmos, inclusive no campo do sexo, é algo
que precisamos fazer para acabar com alguns preconceitos. Lola observa a
existência do conservadorismo arraigado na sociedade, o que torna a decisão de
ser garota de programa ainda mais complicada. "A minha escolha é uma
batalha diária. É muito ruim quando as pessoas já criam uma imagem sobre você.
Por isso preciso sempre convencer as pessoas de quem eu sou, de onde
vim..."</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A tal imagem que as pessoas criam é uma figura caricaturada.
"Fui no [programa do Danilo] Gentili e foi muito bom para mim —
visibilidade e tal. Mas, cara, eles pintam você como uma figura
pitoresca", comenta. "Por exemplo, fui fazer uma gravação numa
emissora. No programa, tinha um quiz em que, cada vez que o participante
acertava uma resposta, eu teria que tirar uma peça de roupa. Avisei 'cara, eu
não vou fazer isso, não vou ficar pelada aqui'." Por causa da negativa, o
quadro não foi transmitido. "Eu não me sujeito a isso. Sei como quero ser
vista: com respeito. As pessoas podem não concordar comigo, mas devem me
respeitar."</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Uma batalha diária</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A discriminação a garotas de programa é uma constante. Lola
lembra um caso absurdo: em um bar do Itaim, na zona sul de São Paulo, o gerente
chegou ao ponto de orientar os funcionários a não atendê-la. Achava que ela
fazia ponto no estabelecimento. "Esse comportamento é ridículo! Eu vou lá
toda semana, pago a minha conta, não peço saideira, não faço ponto lá, nada! E
aí rola algo assim..."</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
"Tipo, riscaram meu carro, escreveram 'sua vaca, sua
puta'... Coisas daí para pior", afirma Lola, que tem na ponta da língua
uma lista imensa de agressões sofridas. "Também tive uma orientadora que
escreveu no Facebook, no grupo de Letras [da faculdade], um poema me
arregaçando. Foda, né?"</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Sim, é foda. Foda a ponto do Catraca Livre ter de vir a
público explicar por que é relevante ter Lola como notícia. "Muitos veem [<i>a prostituição</i>] como uma coisa suja, prejudicial para a sociedade", comenta. "A gente é criado para achar que [<i>prostituição</i>] não é normal. Que é algo para repelir. Pessoalmente não rola tanto ofensa, mas, por exemplo, nos [<i>comentários de</i>]
sites, a galera fala muito mal. 'Vai ter câncer', 'vai pegar Aids',
'vai morrer sozinha num buraco'... Escrevem as piores coisas. E, cara,
eu não fiz nada! Tento não fazer mal a ninguém! Só decidi cobrar por
sexo!" </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
Entretanto, na opinião de Lola, não é apenas isso que move uma
parcela da sociedade a maltratar prostitutas. "Eu acho que — e eu sei
que é arriscado dizer isso — muitas mulheres têm o fetiche de se sentir
prostitutas, sabe? Não pelo ato de cobrar, mas pela valorização que os
homens dão, pela forma como cobiçam, como olham..."<b> </b><br />
<br />
<b>"Sou puta e sou feminista"</b><br />
<br />
Algumas
dessas agressões a prostitutas partem, inclusive, de mulheres que se
dedicam a lutar pelo feminismo. Para Lola, existe uma certa opressão
exercida por elas. "Uns dias atrás eu fui em um debate na USP sobre prostituição na
Copa. Fui com uma amiga travesti — ela estava participando; eu fui como
ouvinte", lembra Lola. "Saí de lá indignada! Esse pessoal falando que
'toda puta é um objeto'. Para mim, [<i>ser puta</i>] é empoderamento.
Ser feminista é definir as próprias regras, é ser dona do próprio corpo,
e eu sou dona do meu. 'Eu sou puta e sou feminista', como diria
Gabriela Leite [<i>prostituta e socióloga que idealizou a ONG Davida e a grife Daspu, falecida em 2013</i>]."<br />
<br />
Lola
observa a existência de radicalismo em parte do movimento, sobretudo no
nicho que acredita que, para combater a opressão é preciso ser
opressor. "O feminismo é também uma necessidade de colocar as pessoas em
caixinhas e dizer, por exemplo, 'não, ninguém pode depilar a perna
porque isso é uma imposição da sociedade patriarcal'. A vida é minha,
pô, e eu quero depilar a minha perna!"<br />
<br />
por Rodolfo Viana<br />
<br />
<a href="http://www.brasilpost.com.br/2014/08/02/lola-benvenutti_n_5643043.html?utm_hp_ref=mostpopular" target="_blank">Brasil post</a><br />
<br />
#<br />
<br />
<br />
XXX - RATED ESCARRO NAPALMhttp://www.blogger.com/profile/05319914795135974212noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4976054742045673928.post-82399968062661524372014-07-23T22:16:00.000-07:002015-03-02T12:25:39.052-08:00Um cliente exigente ...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-xyVR4QKu4mU/U9KVTlGCD7I/AAAAAAAAB3s/DodqAB4Uyrc/s1600/picture-4.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-xyVR4QKu4mU/U9KVTlGCD7I/AAAAAAAAB3s/DodqAB4Uyrc/s1600/picture-4.jpg" height="213" width="320" /></a></div>
<span style="color: red;">[Memórias de minhas putas (mais ou menos) tristes] </span>Nunca
tinha comido uma puta. Não que isso fosse um grande problema, claro. Problema
nenhum, aliás. Mas, sei lá, era uma experiência que eu nunca tinha tido, e um
dia resolvi ter ...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Eu era meio “travado” com isso, e resolvi deixar de ser. Afinal
eu nunca fui lá um grande galanteador, capaz de garantir a mulher que quisesse
na hora que quisesse na cama que escolhesse, então imaginava que fosse prático
e, até certo ponto, barato – porque é público e notório que muitas vezes,
quando o interesse é apenas “aquele”, você gasta mais numa saída à noite com
galanteios para seduzir uma garota “normal” (ênfase nas aspas e atenção à
ironia, por favor) do que pagando a uma “dama da noite” para ir direto aos “finalmentes”
(“c-c-conte-me mais sobre isso”). </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-Zr20S9goxAo/U9CV2qUE0TI/AAAAAAAAB2w/G4zLdREcD_k/s1600/picture-14.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-Zr20S9goxAo/U9CV2qUE0TI/AAAAAAAAB2w/G4zLdREcD_k/s1600/picture-14.jpg" height="213" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Já tinha feito algumas tentativas, mas na hora H desistia. Houve
também uma “forçação de barra” quando eu tinha por volta dos 15 anos e viajei
com meu irmão, de caminhão, pro Pará. Foi deprimente: numa ocasião, ele pagou
uma maçã do amor para uma garota com a promessa de que ela trouxesse uma amiga
para mim. Ela comeu a maçã, saiu dizendo que voltava logo e nunca mais voltou. Ele
ficou puto com o “prejuízo”. Por fim, conseguiu. Colocou uma menina, até
bonita, pelo que me lembro, na boleia, sozinha comigo. Mas não saiu nada dali,
eu fiquei nervosíssimo e só consegui conversar frivolidades com a garota, para
passar o tempo. Só então ele desistiu de resolver meu suposto problema de “donzelice”
e deixou pra lá – não sei de onde ele tirou que isso era um problema. Até era,
claro, é sempre um<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>problema pra todo
adolescente virgem, mas não lembro de ter feito nenhuma espécie de desabafo desesperado
a respeito. Acho que ele estranhava o fato de nunca ter me visto com uma
garota. Acho que tinha medo de que eu fosse “dar pra viado” ...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-k5jRyjg0TKU/U9CWBdFktbI/AAAAAAAAB24/iy2GjBFThtc/s1600/picture-5.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-k5jRyjg0TKU/U9CWBdFktbI/AAAAAAAAB24/iy2GjBFThtc/s1600/picture-5.jpg" height="400" width="266" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Pois bem, um dia resolvi comer uma puta. Recorri a outro irmão,
que havia encontrado um dia por acaso numa boite de streap-tease. Ele era uma
espécie de “cliente vip” por lá, então imaginei que ele tivesse os contatos. Tinha.
Peguei o telefone de uma “agenciadora”, mas a filha da puta me deu um cano! Só
que eu estaca REALMENTE<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>a fim de comer
uma puta, naquela noite, então parti para a praia com a intenção de que, caso
visse alguma garota interessante “fazendo a vida” na rua por lá, pegaria.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Achei. Uma garotinha, novinha, me chamou a atenção. Tava com
um shortinho muito escroto. Abordei-a e tive com ela um diálogo sério a
respeito de sua idade. Quando ela fez menção de pegar, finalmente, a
identidade, pra me provar que era de maior, chamei-a pro carro. Ela disse que só
iria com a condição de que fôssemos para um motel de sua escolha, porque era
mais seguro, o pessoal conhecia ela e tal – não sei se era esse mesmo o motivo,
imagino que o pessoal dava alguma comissão pra ela, mas ok, concordei. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Chegamos, entramos no quarto e ela já foi pro banheiro e
saiu de lá nua, enrolada numa toalha. Fiquei indignado! Falei que minha tara
maior, a princípio, seria tirar aquele shortinho dela! Mandei que ela voltasse
pra trás e vestisse a roupa de novo. Ela achou estranhíssimo, mas fez o que eu
pedi. Daí deitou na cama e já queria partir pros finalmentes. Resisti. Sei lá,
muito automático, não funcionaria assim comigo, não. Perguntei a ela quanto ela
me cobraria, ela respondeu e eu disse que pagaria o dobro caso ela parasse de
ter pressa. Ela concordou. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-KBZAbXdzyps/U9KVb6VDOXI/AAAAAAAAB30/1HSCgnxTq5k/s1600/picture-13.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-KBZAbXdzyps/U9KVb6VDOXI/AAAAAAAAB30/1HSCgnxTq5k/s1600/picture-13.jpg" height="400" width="266" /></a></div>
Liguei a TV e começamos a conversar – não me lembro mais
sobre o que, mas lembro que perguntei sobre ela, como ela se chamava e tal. Só
sei que funcionou: criou-se o clima. Depois de um tempo - um bom tempo, se não
me engano - fiquei excitado, coloquei a mão dela no meu pau e pedi pra ela me
chupar. Ela pediu que eu colocasse uma camisinha. Coloquei e ela fez um belo
boquete. Gostei ...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Aí tirei, finalmente, a roupa dela. Gostosa. Em condições “normais”,
cairia de boca, mas resisti – outro esquema, né. Meti. Meti e meti, mudando de
posição. Ela começa a rir. “Do que você ta rindo?”, eu perguntei. “É que você é
estranho, fica fazendo umas poses pro espelho”. Cai na risada também. Que
quebra de clima, não sei como não brochei! “Fazendo pose? Porra, não, eu to só
mudando de posição”. Entendi que ela estava acostumada a caras que vêm, metem
num vapt vupt ininterrupto, numa posição só, gozam, pagam e vão embora. Ok, sou
estranho, então, quero mudar de posição ...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Lembro que foi gostoso comê-la de quatro. Gozei apenas uma
vez, levei-a de volta pro lugar onde a peguei e paguei o combinado. Alguns dias
depois a “agenciadora” ligou pra mim pedindo desculpas pelo “cano” e oferecendo
outra garota. Peguei e tive, então, minha primeira experiência com outro tipo
de prostituta, mais “vip” – a famosa “garota de programa”. Além do fato de ser
bem mais “velha”, se comparada à garota da rua – devia ter por volta dos 30
anos - a principal diferença foi que ela chupou sem camisinha e ficou à disposição
para uma segunda gozada. Não era tão bonita como eu esperava, mas foi gostoso.
Lembro que chupava bem – devagar, macia, carinhosa – e tinha um cabelo muito
bem tratado, sedoso. Elogiei-a por isso. Acho que fui gentil e ela gostou de
mim, pois meio que do nada tirou da carteira uma foto de sua filha, criança, e
me mostrou, orgulhosa, dizendo que era tudo pra ela ...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-UIiH9n1MWpM/U9CWXPTjyRI/AAAAAAAAB3I/Q5hQgZoy8rU/s1600/NUBILE+13.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-UIiH9n1MWpM/U9CWXPTjyRI/AAAAAAAAB3I/Q5hQgZoy8rU/s1600/NUBILE+13.jpg" height="640" width="427" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">X</i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
#</div>
XXX - RATED ESCARRO NAPALMhttp://www.blogger.com/profile/05319914795135974212noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4976054742045673928.post-76550344881423099312014-04-14T08:05:00.001-07:002015-03-02T12:26:28.315-08:00Belle Knox: Rebelde sem calça.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgS27q36xhFfiJ3uoDOC6Gn5hJtAgkN_5elu93EVNsOydqK7l6hGbSRIBYfs7y7kGRekIXaRdWB19-8XvQZtFH00A699at-i5t_MygeiFnp-G6M0napC0rNovnSdy6CwCPxmVmO3sktHH4H/s1600/bELLE+single_30-1651-152901650.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgS27q36xhFfiJ3uoDOC6Gn5hJtAgkN_5elu93EVNsOydqK7l6hGbSRIBYfs7y7kGRekIXaRdWB19-8XvQZtFH00A699at-i5t_MygeiFnp-G6M0napC0rNovnSdy6CwCPxmVmO3sktHH4H/s1600/bELLE+single_30-1651-152901650.jpg" height="213" width="320" /></a></div>
Belle Knox não é um nome real – a mulher por trás dele, contudo, é
bem verdadeira. Aos 18 anos, a estudante de Direito da Universidade de
Duke, nos Estados Unidos, luta em diversos campos de batalha ao mesmo
tempo: briga contra o sistema de financiamento educacional dos EUA, que
pode levar famílias à miséria; briga contra o alto valor da educação
particular, que cobra cifras absurdas por um assento na universidade;
briga contra a opressão masculina, que transforma mulheres em objeto. Sobretudo, Belle Knox batalha para ser respeitada na profissão que escolheu: atriz pornô.<br />
<br />
Apenas 12% dos pretendentes passam na prestigiada Universidade de
Duke. Ao lado do Instituto de Tecnologia de Massachusetts – MIT e da
Universidade da Pensilvânia, Duke é a <a href="http://colleges.usnews.rankingsandreviews.com/best-colleges/rankings/national-universities" target="_blank">sétima melhor universidade dos EUA</a>. E custa caro: 60 mil dólares por ano. De família de classe média baixa, Miriam Weeks passou no curso de
Direito de Duke. Não tinha toda essa grana para bancar a escola. Pensou
em um empréstimo, mas não queria deixar dívidas para a família. Cogitou
ainda trabalhar como garçonete, experiência que já tinha de outros
tempos, mas sabia que receberia não mais que 400 dólares por mês.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtB1lexp2jGtS_F0tIk6s1cUbBiE_1yamjj1vHxTCOMi_RI7h18H_FQ79nUhKjaIMugjhD1myohEnrEmklzWntgQIzPa78gtp7XeuJ3x-mTlkTTnuHvNxufxAn9XI4B1lUrnwEweHPzTFC/s1600/bELLE+single_51-1955-162308550.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtB1lexp2jGtS_F0tIk6s1cUbBiE_1yamjj1vHxTCOMi_RI7h18H_FQ79nUhKjaIMugjhD1myohEnrEmklzWntgQIzPa78gtp7XeuJ3x-mTlkTTnuHvNxufxAn9XI4B1lUrnwEweHPzTFC/s1600/bELLE+single_51-1955-162308550.jpg" height="213" width="320" /></a></div>
Em novembro, com o intervalo das aulas se aproximando, Miriam
teve uma ideia: fazer pornô. “Eu realmente amo sexo e sempre amei
assistir pornô, então me pareceu que eu poderia pagar minha faculdade
fazendo algo que eu realmente amasse”, conta a jovem<b> </b>em entrevista ao <a href="http://www.nydailynews.com/news/national/duke-porn-star-belle-knox-sex-workers-article-1.1712359" target="_blank">NY Daily News</a>. Para não usar seu nome real, Miriam Weeks inventou Belle Knox – Belle é uma alusão à personagem Bela (sim, do desenho <i>A Bela e a Fera</i>) e Knox, uma homenagem à Amanda Knox, garota acusada de matar uma colega de quarto <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Amanda_Knox" target="_blank">durante um jogo sexual</a>.
“Eu literalmente apenas procurei no Google ‘como ser uma atriz pornô’.
As respostas traziam essas agências de modelo. Eu mandei fotos minhas e
meu peso e minha altura e, dentro de dias, eu estava recebendo ligações
de pessoas que diziam que realmente me queriam [<i>em seus filmes</i>].”<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFh5fkRAKGhYdXJGXiSAAf75WknOp18_7ihoJ0h-oH1CmOJudYdXy80rEsjp227JvI28XqhqpV04Vr0d22x58IFQ3GJc7gP1FTNgbpGZsPHC21MyDKW90MJUZOl-HYWkpG6BwU-oUDs3fC/s1600/bELLE+single_41-1914-161649810.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFh5fkRAKGhYdXJGXiSAAf75WknOp18_7ihoJ0h-oH1CmOJudYdXy80rEsjp227JvI28XqhqpV04Vr0d22x58IFQ3GJc7gP1FTNgbpGZsPHC21MyDKW90MJUZOl-HYWkpG6BwU-oUDs3fC/s1600/bELLE+single_41-1914-161649810.jpg" height="213" width="320" /></a></div>
Miriam era a aluna de Direito que desejava se especializar em direito
da mulher; Belle, a atriz pornô que não fazia questão se contracenava
com homem ou mulher. Tudo andava separado na vida da jovem, sem maiores
conflitos. A família, os amigos e os colegas de Miriam não sabiam de seu
alterego, e tudo caminhava bem. Belle ganhava até 1,5 mil dólares por
cena – de novembro até hoje, já fez entre 25 e 30 cenas. Até que um colega a reconheceu.<br />
<br />
Durante a semana em que se escolhem os novos integrantes das
fraternidades, Thomas Bagley contou aos demais “irmãos” que uma aluna de
Duke era atriz pornô. Na sexta, 10 de janeiro, Bagley revelou a
identidade da aluna aos amigos da fraternidade. No dia seguinte, a aluna
havia recebido mais de 230 novos pedidos de amizade no Facebook.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjy66C3Fmb_8GwQ2tKuJ4uYbASuqaawzgBwewtA7AD8lYWRDD2LV44V00QnsuFSmixomb_aBuWOhrshEa_RiMCJpQd_7QB4ORuYzfiInFv2hEiJV7SyyUS9EtMuQxj72gAmcyBEKdrlda1w/s1600/bELLE+single_23-1807-160114880.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjy66C3Fmb_8GwQ2tKuJ4uYbASuqaawzgBwewtA7AD8lYWRDD2LV44V00QnsuFSmixomb_aBuWOhrshEa_RiMCJpQd_7QB4ORuYzfiInFv2hEiJV7SyyUS9EtMuQxj72gAmcyBEKdrlda1w/s1600/bELLE+single_23-1807-160114880.jpg" height="400" width="266" /></a></div>
De acordo com a <a href="http://www.cosmopolitan.com/celebrity/news/duke-freshman-porn-star" target="_blank">Cosmopolitan</a>, “[<i>Duke,</i>] A faculdade de elite da Carolina do Norte tem uma reputação hedionda de <i>slut-shaming </i>[<i>ato de inferiorizar mulheres por causa de comportamentos sexuais; em português claro, achar que mulher que gosta de sexo é puta</i>], moral dupla e hostilidade sexual para com as alunas.”<br />
<br />
Ou seja, não demorou para que os alunos de Duke se manifestassem – em
boa parte, das piores maneiras. Houve quem achou uma afronta pisar no
mesmo lugar que uma atriz pornô, fez uma petição on-line pedindo a
expulsão da garota e a ameaçou de morte; houve quem se fez de solidário
apenas para dormir com uma atriz pornô, conforme mostra o vídeo do<a href="http://www.huffingtonpost.com/2014/03/18/duke-porn-star-belle-knox_n_4988232.html" target="_blank"> Huffington Post</a>.<br />
<br />
Este ambiente inóspito que se tornou a Universidade de Duke se deve
ao comportamento padrão da escola – e de grande parcela da sociedade –,
que inferioriza as alunas e reprime qualquer expressão sexual. “Sinto que as garotas de Duke têm de esconder sua sexualidade. Somos pegas nessa dicotomia virgem-puta“, disse Miriam ao <a href="http://www.dukechronicle.com/articles/2014/02/14/portrait-porn-star" target="_blank">Duke Chronicle</a>.<br />
<br />
Ela explica a dicotomia ao <a href="http://campusblueprint.com/2014/02/27/duke-porn-star-sheds-light-on-societys-double-standards" target="_blank">Campus Blueprin</a>:
“É um padrão insidioso que temos injustamente colocado diante das
mulheres. Elas devem ser, por fora, puras e modestas e, ao mesmo tempo,
sexualmente atraentes e disponíveis. Se uma mulher não faz sexo depois
de um encontro, ela vai ser rotulada como uma puritana. Se ela faz sexo,
ela será referida mais tarde como uma puta ou uma vagabunda.”<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgT4b8SGqb5ciynpGkNQLJ5HN2M0yIygHqaExRRvWkszo12moH4XO3CFx9rPJmIRRfX7wgQL8Z9NOo_9SBfCkT1VCNGfpQdz40s0XtR6eCWs-NWOMRzL5OvbmM9wSOTTVOJ2uBZojjjzHKq/s1600/bELLE+single_37-1895-161410800.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgT4b8SGqb5ciynpGkNQLJ5HN2M0yIygHqaExRRvWkszo12moH4XO3CFx9rPJmIRRfX7wgQL8Z9NOo_9SBfCkT1VCNGfpQdz40s0XtR6eCWs-NWOMRzL5OvbmM9wSOTTVOJ2uBZojjjzHKq/s1600/bELLE+single_37-1895-161410800.jpg" height="400" width="266" /></a></div>
Miriam se diz feminista. Quer lutar pelo direito das mulheres depois
de formada. O Duke Chronicle ressalta o entrave existente em ser uma
atriz pornô feminista. “O reconhecimento do amor de Laura [<i>nome fictício usado no artigo</i>]
pelo trabalho com sexo e o machismo existente na indústria pornô
colocam uma feminista contemporânea entre a cruz e a espada: é melhor
apoiar a autonomia radical de uma atriz pornô como Laura ou sua
participação é uma afirmação de um sistema inerentemente sexista?”,
questiona o artigo.<br />
<br />
Ainda que não haja uma resposta, o machismo já sentiu um impacto.
Sobretudo na consciência de quem começou toda essa história. “Ela disse
que eu arruinei a vida dela”, conta Bagley ao <a href="http://www.dukechronicle.com/articles/2014/02/14/portrait-porn-star" target="_blank">Duke Chronicle</a>,
“que assim como foi uma decisão dela entrar para essa profissão, também
é uma decisão dela escolher a quem contar. Eu retiraria o que eu
disse.”<br />
<br />
Belle Knox ocupa, hoje, a segunda posição no ranking de atrizes pornôs do <a href="http://www.pornhub.com/pornstar/belle-knox" target="_blank">Pornhub</a>.<br />
<br />
Clique <a href="http://www.xvideos.com/video7534980/belle_knox_is_fucking_hard" target="_blank">AQUI</a> para vê-la em ação - recomendado para maiores de idade.<br />
<br />
por Rodolfo Viana<br />
<br />
<a href="http://vip.abril.com.br/sexo/comportamento/o-caso-belle-knox/" target="_blank">VIP</a><br />
<br />
#<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgL41iFBZC2tqyFYsBc9nJ-uYwLAf6nAhql2h0G-28KkWuwoLNUtkUrk4JGirRvsP4-0lwXThsgnoa8umAAN08hrdeWE1X11RyG7F6NLIg24jQuns2Bw0PHMxKEHJmZ5ZyRtnGlDo2UiFXG/s1600/bELLE+single_14-1745-154833010.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgL41iFBZC2tqyFYsBc9nJ-uYwLAf6nAhql2h0G-28KkWuwoLNUtkUrk4JGirRvsP4-0lwXThsgnoa8umAAN08hrdeWE1X11RyG7F6NLIg24jQuns2Bw0PHMxKEHJmZ5ZyRtnGlDo2UiFXG/s1600/bELLE+single_14-1745-154833010.jpg" height="640" width="426" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-Psl-c8N44RU/U0v8RYkGOXI/AAAAAAAABts/SrwU4ATXKs0/s1600/BELLE+03x-art_james_deen_jenna_belle_three_way_is_the_best_way-2-sml-1024x682.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-Psl-c8N44RU/U0v8RYkGOXI/AAAAAAAABts/SrwU4ATXKs0/s1600/BELLE+03x-art_james_deen_jenna_belle_three_way_is_the_best_way-2-sml-1024x682.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDx2SJdfFzCHU7-yxx9m1aNDMHkvrd2kIJfdpbHnEWhBdLt8d03TyMSHd6s68-R4mudgT0GWBHi7OWw_QhYz_s3v5czB7r8XQZ97PO_rlTq4Q4rOtMMfF29wTugYe6a289MQ19SFQ9NvQ/s1600/BELLE+01+03.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDx2SJdfFzCHU7-yxx9m1aNDMHkvrd2kIJfdpbHnEWhBdLt8d03TyMSHd6s68-R4mudgT0GWBHi7OWw_QhYz_s3v5czB7r8XQZ97PO_rlTq4Q4rOtMMfF29wTugYe6a289MQ19SFQ9NvQ/s1600/BELLE+01+03.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-W7Td-WiikM4/U0v4g4yMY7I/AAAAAAAABmk/PWzJ2YXayGM/s1600/BELLE+01+05.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-W7Td-WiikM4/U0v4g4yMY7I/AAAAAAAABmk/PWzJ2YXayGM/s1600/BELLE+01+05.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMaMWfgCNxlkZ4_fVGi4nQUEX8MvCl8gSP8GoYOMg5KvdyncgHSRA1iJUkdpPAo-pP2oIia16mTzMNEx0q0b-cw3wpyNo2qVrWTBo6SA3D_0WLO0LhvJiyjY_3VSL6GBdR7DQyrmObdZc/s1600/BELLE+01+01.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMaMWfgCNxlkZ4_fVGi4nQUEX8MvCl8gSP8GoYOMg5KvdyncgHSRA1iJUkdpPAo-pP2oIia16mTzMNEx0q0b-cw3wpyNo2qVrWTBo6SA3D_0WLO0LhvJiyjY_3VSL6GBdR7DQyrmObdZc/s1600/BELLE+01+01.jpg" height="640" width="426" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-BxQzZl88bp0/U0v4h3-JHdI/AAAAAAAABm0/TdrVBpH_aTk/s1600/BELLE+01+07.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-BxQzZl88bp0/U0v4h3-JHdI/AAAAAAAABm0/TdrVBpH_aTk/s1600/BELLE+01+07.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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</div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-RFEIF6O5osI/U0v8F_jUVeI/AAAAAAAABqc/BGcXmsfscBM/s1600/BELLE+03+03.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-RFEIF6O5osI/U0v8F_jUVeI/AAAAAAAABqc/BGcXmsfscBM/s1600/BELLE+03+03.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-cgcN_ZjPSLM/U0v8G0jw4LI/AAAAAAAABq0/_vpGX_rOEy8/s1600/BELLE+03+06.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-cgcN_ZjPSLM/U0v8G0jw4LI/AAAAAAAABq0/_vpGX_rOEy8/s1600/BELLE+03+06.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-HewN1cZkq5c/U0v8HqeqF5I/AAAAAAAABq8/ffhOc6dxh_8/s1600/BELLE+03+08.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-HewN1cZkq5c/U0v8HqeqF5I/AAAAAAAABq8/ffhOc6dxh_8/s1600/BELLE+03+08.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-vdf4lCVPVZE/U0v8IAHnZVI/AAAAAAAABrE/mdvDfS-pbmo/s1600/BELLE+03+11.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-vdf4lCVPVZE/U0v8IAHnZVI/AAAAAAAABrE/mdvDfS-pbmo/s1600/BELLE+03+11.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-K00n3GCSYaE/U0v8I9LaveI/AAAAAAAABrU/9UHS6OO5yFY/s1600/BELLE+03+13.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-K00n3GCSYaE/U0v8I9LaveI/AAAAAAAABrU/9UHS6OO5yFY/s1600/BELLE+03+13.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-wkZb4KYS4Tk/U0v8Jti_n2I/AAAAAAAABrY/rD67Sg2Jgnk/s1600/BELLE+03+14.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-wkZb4KYS4Tk/U0v8Jti_n2I/AAAAAAAABrY/rD67Sg2Jgnk/s1600/BELLE+03+14.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-hoEfgiENA2Q/U0v8LJ1vMpI/AAAAAAAABr8/VFSt6_9wV2o/s1600/BELLE+03+18.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-hoEfgiENA2Q/U0v8LJ1vMpI/AAAAAAAABr8/VFSt6_9wV2o/s1600/BELLE+03+18.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-SIhqTwafm30/U0v8L4XKUiI/AAAAAAAABsA/0wlVklLB72Y/s1600/BELLE+03+fa_hr_missy-342.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-SIhqTwafm30/U0v8L4XKUiI/AAAAAAAABsA/0wlVklLB72Y/s1600/BELLE+03+fa_hr_missy-342.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-hjrZG8CiRHY/U0v8StheMaI/AAAAAAAABt8/G0DuUovYBok/s1600/bELLE+03.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-hjrZG8CiRHY/U0v8StheMaI/AAAAAAAABt8/G0DuUovYBok/s1600/bELLE+03.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-SnPPfzTMzLM/U0v8N3-F0bI/AAAAAAAABsk/YOvtHWRSYHE/s1600/BELLE+03fa_hr_missy-137.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-SnPPfzTMzLM/U0v8N3-F0bI/AAAAAAAABsk/YOvtHWRSYHE/s1600/BELLE+03fa_hr_missy-137.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-d9zBcisfY3Q/U0v8Ovh8ypI/AAAAAAAABs0/qJ4IniwJHwc/s1600/BELLE+03fa_hr_missy-179.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-d9zBcisfY3Q/U0v8Ovh8ypI/AAAAAAAABs0/qJ4IniwJHwc/s1600/BELLE+03fa_hr_missy-179.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-yJZvFiKcN9o/U0v8PSwXFhI/AAAAAAAABtA/0RlAxWpGs_g/s1600/BELLE+03fa_hr_missy-188.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-yJZvFiKcN9o/U0v8PSwXFhI/AAAAAAAABtA/0RlAxWpGs_g/s1600/BELLE+03fa_hr_missy-188.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-zAq-JsBfeFM/U0v8Qz90z1I/AAAAAAAABtg/j4tCb9MuffA/s1600/BELLE+03fa_hr_missy-445.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-zAq-JsBfeFM/U0v8Qz90z1I/AAAAAAAABtg/j4tCb9MuffA/s1600/BELLE+03fa_hr_missy-445.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-P7xq0rA2ofM/U0v_dwdR68I/AAAAAAAABvg/DOmKIBaa_64/s1600/belle-9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-P7xq0rA2ofM/U0v_dwdR68I/AAAAAAAABvg/DOmKIBaa_64/s1600/belle-9.jpg" height="265" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-gPnmxpkR0zo/U0v_XBiUelI/AAAAAAAABuI/1idSidxEH1g/s1600/belle-10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-gPnmxpkR0zo/U0v_XBiUelI/AAAAAAAABuI/1idSidxEH1g/s1600/belle-10.jpg" height="265" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-nN1KB_LLE8c/U0v_XW8MjtI/AAAAAAAABuM/A_cq4aRgeXM/s1600/belle-12.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-nN1KB_LLE8c/U0v_XW8MjtI/AAAAAAAABuM/A_cq4aRgeXM/s1600/belle-12.jpg" height="265" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-jPF1Rcxrhxs/U0v_XsGwnAI/AAAAAAAABuQ/iEqDnn2kCT0/s1600/belle-13.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-jPF1Rcxrhxs/U0v_XsGwnAI/AAAAAAAABuQ/iEqDnn2kCT0/s1600/belle-13.jpg" height="265" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-4bBI1FmNNOQ/U0v_Yv-PzZI/AAAAAAAABug/49GTlH_91uo/s1600/belle-14.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-4bBI1FmNNOQ/U0v_Yv-PzZI/AAAAAAAABug/49GTlH_91uo/s1600/belle-14.jpg" height="265" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-VFXEuePLZf8/U0v_ayA0txI/AAAAAAAABu0/P7ze9glyhnA/s1600/belle-15.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-VFXEuePLZf8/U0v_ayA0txI/AAAAAAAABu0/P7ze9glyhnA/s1600/belle-15.jpg" height="265" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-VkOPfrQ9Npk/U0v_aYoYrXI/AAAAAAAABus/V3dW275zvWg/s1600/belle-18.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-VkOPfrQ9Npk/U0v_aYoYrXI/AAAAAAAABus/V3dW275zvWg/s1600/belle-18.jpg" height="265" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-jXSUkHsSBsQ/U0v_ewfrm7I/AAAAAAAABvs/XSVm1z6Hvl8/s1600/belleknox-118.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-jXSUkHsSBsQ/U0v_ewfrm7I/AAAAAAAABvs/XSVm1z6Hvl8/s1600/belleknox-118.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-UaBO02DEK4k/U0v_fRxhZvI/AAAAAAAABv0/SIRCQPdluj8/s1600/belleknox-129.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-UaBO02DEK4k/U0v_fRxhZvI/AAAAAAAABv0/SIRCQPdluj8/s1600/belleknox-129.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-nUhsmcDRk00/U0v_gIc1E-I/AAAAAAAABwA/CEDmdUjopvg/s1600/belleknox-147.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-nUhsmcDRk00/U0v_gIc1E-I/AAAAAAAABwA/CEDmdUjopvg/s1600/belleknox-147.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-0vaG8DvPLgc/U0v_gy1c_sI/AAAAAAAABwM/y9zHvZUTUNE/s1600/belleknox-170.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-0vaG8DvPLgc/U0v_gy1c_sI/AAAAAAAABwM/y9zHvZUTUNE/s1600/belleknox-170.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-vSa2j8dLmDg/U0v_hZ-eGII/AAAAAAAABwY/wZF7vy4UfLA/s1600/belleknox-184.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-vSa2j8dLmDg/U0v_hZ-eGII/AAAAAAAABwY/wZF7vy4UfLA/s1600/belleknox-184.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-pRlpjqMV13g/U0v_h2ub4zI/AAAAAAAABwc/iSky6ZF1KzY/s1600/belleknox-216.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-pRlpjqMV13g/U0v_h2ub4zI/AAAAAAAABwc/iSky6ZF1KzY/s1600/belleknox-216.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
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<a href="http://1.bp.blogspot.com/-7uPOWQT4qlk/U0v_jTPinDI/AAAAAAAABw0/Q8RZiZH117w/s1600/belleknox-238.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-7uPOWQT4qlk/U0v_jTPinDI/AAAAAAAABw0/Q8RZiZH117w/s1600/belleknox-238.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/-c_yo9-cBny4/U0v_jE9ws4I/AAAAAAAABws/qNrozFcdzAc/s1600/belleknox-298.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-c_yo9-cBny4/U0v_jE9ws4I/AAAAAAAABws/qNrozFcdzAc/s1600/belleknox-298.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
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<a href="http://1.bp.blogspot.com/--jM296jNhyw/U0v_jqBHIsI/AAAAAAAABw8/x771QIeOi-M/s1600/belleknox-362.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/--jM296jNhyw/U0v_jqBHIsI/AAAAAAAABw8/x771QIeOi-M/s1600/belleknox-362.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/-i7b1r86poho/U0v_kQdaBbI/AAAAAAAABxE/MpuPwBLibV0/s1600/belleknox-431.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-i7b1r86poho/U0v_kQdaBbI/AAAAAAAABxE/MpuPwBLibV0/s1600/belleknox-431.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/-kbZQsS3UMPw/U0v_ilpvPxI/AAAAAAAABwo/a2zsvg7iZRo/s1600/belleknox-271.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-kbZQsS3UMPw/U0v_ilpvPxI/AAAAAAAABwo/a2zsvg7iZRo/s1600/belleknox-271.jpg" height="400" width="266" /></a></div>
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/-WODNyhjbbzI/U0v_dA3h3_I/AAAAAAAABvU/TSmfJ1Waxnw/s1600/belle-8.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-WODNyhjbbzI/U0v_dA3h3_I/AAAAAAAABvU/TSmfJ1Waxnw/s1600/belle-8.jpg" height="400" width="265" /></a> </div>
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<a href="http://2.bp.blogspot.com/-jW9KUl5-Q2k/U0v_bT9EhlI/AAAAAAAABu8/oIBuyQYvFgA/s1600/belle-4.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"> </a><a href="http://2.bp.blogspot.com/-jW9KUl5-Q2k/U0v_bT9EhlI/AAAAAAAABu8/oIBuyQYvFgA/s1600/belle-4.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a><a href="http://4.bp.blogspot.com/-XDmhoncNo08/U0v_gWGMPNI/AAAAAAAABwE/-ZppElLJrMs/s1600/belleknox-147a.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-XDmhoncNo08/U0v_gWGMPNI/AAAAAAAABwE/-ZppElLJrMs/s1600/belleknox-147a.jpg" height="400" width="266" /> </a></div>
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<a href="http://2.bp.blogspot.com/-s5rVk83Ax0g/U0v_etugLUI/AAAAAAAABvk/MvCAT6t_Ras/s1600/belleknox-007.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-s5rVk83Ax0g/U0v_etugLUI/AAAAAAAABvk/MvCAT6t_Ras/s1600/belleknox-007.jpg" height="400" width="266" /></a> </div>
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<a href="http://3.bp.blogspot.com/-twbVyW1jtWI/U0v_c-Q86NI/AAAAAAAABvQ/ZLJmVazAcbs/s1600/belle-7.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-twbVyW1jtWI/U0v_c-Q86NI/AAAAAAAABvQ/ZLJmVazAcbs/s1600/belle-7.jpg" height="400" width="265" /></a></div>
XXX - RATED ESCARRO NAPALMhttp://www.blogger.com/profile/05319914795135974212noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4976054742045673928.post-37746940035608592142014-02-03T20:05:00.002-08:002015-03-02T12:26:10.266-08:00“Preencha todos os meus buracos”<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-Aw5MVVVvGPw/UvBne-2DQbI/AAAAAAAABjo/rIxO3WvQpag/s1600/ninfoman%C3%ADaca_capa.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-Aw5MVVVvGPw/UvBne-2DQbI/AAAAAAAABjo/rIxO3WvQpag/s1600/ninfoman%C3%ADaca_capa.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
“Preencha todos os meus buracos” é a penúltima frase do final de Ninfomaníaca, o mais recente filme de Lars Von Trier. Do final da primeira parte, já que a segunda está prevista para estrear nos cinemas brasileiros somente em março. A versão completa, sem cortes, com cinco horas de duração, será exibida neste mês no Festival de Berlim. Joe, a protagonista, pela primeira vez faz sexo com amor. Quando ela iniciava sua busca (pelo quê?), começando uma ininterrupta série de relações sexuais com homens variados e aparentemente aleatórios – no trem, no escritório dela, no deles, no hospital onde seu pai morre, em qualquer lugar, até na cama –, sua melhor amiga havia lhe sussurrado: “O amor é o ingrediente secreto do sexo”. Joe não acredita na frase, ela despreza o amor. Joe e suas amigas fazem uma guerrilha contra o amor, é proibido transar com o mesmo homem mais de uma vez. Mas, em algum ponto de sua busca incansável, ela ama. E, ao fazer sexo com o homem que ama, Joe pede: “Preencha todos os meus buracos”.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjD5CaAOAoUdUoOPIhUKm_scQ_1hmuc2dQOqtajPIkdYSJBFpRt-LnmHzY_-drMx0PdVLVSYBMK40SbwCp82a86URyJJqYpX8hZ9IolyWb15X6h6hyphenhyphenVkS6ZZWbn4y9N6LyOqdEMljWYfYY/s1600/ninfoman%C3%ADaca-9.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjD5CaAOAoUdUoOPIhUKm_scQ_1hmuc2dQOqtajPIkdYSJBFpRt-LnmHzY_-drMx0PdVLVSYBMK40SbwCp82a86URyJJqYpX8hZ9IolyWb15X6h6hyphenhyphenVkS6ZZWbn4y9N6LyOqdEMljWYfYY/s1600/ninfoman%C3%ADaca-9.jpg" height="179" width="320" /></a></div>
Lembrem-se. Esta é a penúltima frase. Ela é seguida de outra, mas essa só alcançaremos mais adiante.<br />
<br />
Ninfomaníaca é um filme delicado, de extrema beleza, sobre a sexualidade feminina. O que Joe busca, ao se deixar penetrar por tantos pênis diferentes? Mais do que se deixar dominar, ela acredita dominá-los. Os pênis de todas as cores, formatos e tamanhos são objetos que fazem o que ela quer quando se enfiam dentro dela. Fazem o que ela quer inclusive quando ela permite que façam o que querem. Indiferente, ela os manipula, os engole e os cospe. Por quase duas horas de filme a vemos se mover com o membro de tantos dentro de si, mover-se mecanicamente.<br />
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/-HSIFyA5lFcQ/UvBoAZW96uI/AAAAAAAABj4/q2YcWJ8A6kk/s1600/ninfo_03.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-HSIFyA5lFcQ/UvBoAZW96uI/AAAAAAAABj4/q2YcWJ8A6kk/s1600/ninfo_03.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
No marketing esperto que antecipou Ninfomaníaca, os atores apareciam em cartazes com os rostos contorcidos pelo orgasmo. Era uma esperteza, mas também uma ironia. Quem vai ao cinema para se estimular com cenas excitantes, em geral decepciona-se e entedia-se. Ninfomaníaca não é nem pornográfico nem erótico, o sexo feminino está como aquilo que não pode ser apreendido nem decifrado. Ao identificar-se como “ninfomaníaca”, Joe não diz nada sobre si. Dizer que ela é obcecada por sexo é continuar não dizendo nada.<br />
<br />
Vivida na juventude pela bela atriz Stacy Martin, com seu corpo esguio, seios pequenos e perfeitos, Joe seduz como uma Lolita. Mas, para provocar tesão naqueles que a espreitam da poltrona do cinema, ela precisaria fingir que está se divertindo. Mais do que isso. Joe precisaria fingir que está completa, que aquele pênis a satisfaz inteiramente e que nada lhe falta. Mas no filme, onde a vida se dá para além do marketing, ela é aquela que tem um pinto enfiado na vagina, nove, dez vezes por dia, mas não está lá. Isso talvez seja bem desestabilizador para quem está na plateia, ao ser obrigado a lembrar que, com mais frequência do que admite, seu parceiro/parceira não está lá. E às vezes somos nós que não estamos lá.<br />
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<a href="http://1.bp.blogspot.com/-4eOTeA6ISuI/UvBoQJDBaaI/AAAAAAAABkA/97tnj0NuJRY/s1600/ninfoman%C3%ADaca-4.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-4eOTeA6ISuI/UvBoQJDBaaI/AAAAAAAABkA/97tnj0NuJRY/s1600/ninfoman%C3%ADaca-4.jpg" height="179" width="320" /></a></div>
Joe, linda e jovem, parece reeditar a cada relação sexual a impossibilidade do encontro. Ela se deixa penetrar para provar que não pode ser penetrada. Cada pênis a encontra vazia. A seu comando preenche a sua vagina. Mas, se a toca concretamente, no mais fundo de seu corpo, ao mesmo tempo não a toca. O pênis escorrega para fora de cada um de seus buracos sem deixar marca de sua passagem. E Joe segue, em abissal solidão, uma mulher não marcada.<br />
<br />
Dia após dia, por anos. Dezenas, centenas de vezes, ela repete esse ritual iniciado quando era uma menina de colégio. Ao alcançar a puberdade, a virgindade perturba Joe. Ela precisa se livrar dessa porta fechada que dá acesso ao seu lado de dentro. Um hímen é também um aviso de uma barreira que pode ser transposta. E, ao ser transposta, lançá-la no incontrolável do encontro com o outro. Ao mesmo tempo que Joe não acredita nesta possibilidade, ela também a teme. Teme tanto que precisa se livrar logo dessa ameaça. E então provar que sua inviolabilidade não depende de um hímen.<br />
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<a href="http://3.bp.blogspot.com/-XCExopPGSO4/UvBoylrX2rI/AAAAAAAABkI/dn21vVzgWpc/s1600/Ninfoman%C3%ADaca+parte+1+filme.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-XCExopPGSO4/UvBoylrX2rI/AAAAAAAABkI/dn21vVzgWpc/s1600/Ninfoman%C3%ADaca+parte+1+filme.jpg" height="320" width="262" /></a></div>
Aparece diante do garoto mais velho e popular, um que tem uma moto, com suas meias soquetes e roupa de colegial. Jerome, precisamos lembrar esse nome. Pede-lhe que tire sua virgindade. O garoto é o primeiro a provar a veracidade da crença de Joe: para além da barreira do hímen, há apenas buracos, buracos que jamais poderão ser preenchidos. Não apenas a vagina, mas também a boca e o ânus. Ele a trata como uma portadora de buracos nos quais ele pode meter seu pênis. Oito estocadas – ela registra o número. Três na vagina, cinco no ânus. E está tudo terminado. Só que nem começou.<br />
<br />
Em seguida, Jerome (Shia LaBeouf) volta para a moto, e Joe sai cambaleando, tão sozinha como sempre e agora também machucada. Ela pediu, ele fez o que ela pediu.Ofereceu-se a ele como um buraco que ainda tinha uma incômoda barreira, ele a tratou como a portadora de um buraco e eliminou a incômoda barreira. Uma negociação honesta, nem por isso menos terrível, já que nenhum encontro é possível nesses termos. Mas Joe o odeia por isso, odeia o garoto da moto porque ele foi o primeiro a obedecê-la. Ainda assim, deve restar uma dúvida dentro de Joe, porque ela precisa renovar a certeza de não ser tocada dia após dia, com todos os homens que puder. Uma dúvida ou, quem sabe, uma esperança.<br />
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<a href="http://3.bp.blogspot.com/-LNvJBucQHz0/UvBo6OiBGfI/AAAAAAAABkQ/uGXb0haKFIM/s1600/ninfoman%C3%ADaca+450804.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-LNvJBucQHz0/UvBo6OiBGfI/AAAAAAAABkQ/uGXb0haKFIM/s1600/ninfoman%C3%ADaca+450804.jpg" height="400" width="268" /></a></div>
Lars Von Trier é mais uma vez brilhante ao construir a narrativa de Joe enxertando razão e cultura nas cenas de sexo. Joe fazendo sexo oral, Joe sentada sobre um pênis após outro, Joe fingindo o maior de todos os orgasmos. Uma obra de Bach, uma história de Edgar Alan Poe, a fórmula de Fibonacci nas oito estocadas que supostamente lhe tiram a virgindade. Números para contabilizar o desempenho de Joe. Razão e cultura como o que também são: tentativas de normatizar o inormatizável da sexualidade feminina, o incontrolável que escapa. Ao longo de toda a primeira parte do filme, razão e cultura aparecem como contrapontos às pulsões, a sexual e a de morte. Como uma tentativa de enquadrar a sexualidade, explicá-la e dar-lhe limites. Mente e corpo, a falsa dicotomia que a modernidade ocidental acolheu com tanto prejuízo para todos nós.<br />
<br />
Esse embate alcança seu ápice quando Joe testemunha o morrer do pai, em uma das cenas mais belas do filme. Ela amava o pai, um médico, um homem da razão. Na primeira conversa entre os dois, na cama do hospital, o pai está sereno. Ele já testemunhou muitos morrerem, ele sabe o que acontece com a fisiologia do corpo, ele sabe quais são as etapas até a sua morte, ele sabe de que drogas seus colegas dispõem e quais usarão. Ele sabe. Está preparado, está no controle. O pai de Joe (Christian Slater) recita Epicuro: “A morte não é nada para nós, pois, quando existimos, não existe a morte. E, quando existe a morte, não existimos mais".<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJ_ZWk3hpFh2178ZfQqTjyrmUNs6J2j-nrqwCtI_lEpTxngYofIBj0UdXoJ0DkDBn2zzAfD0S4yPEh3qCNFN-2hWb5dzgr6B4ffZlYw7j4vGBuNDSb5rktSxp1HhbfboT48rF-ogkwiIQ/s1600/Ninfomaniaca-poster-7Dez2013_02.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJ_ZWk3hpFh2178ZfQqTjyrmUNs6J2j-nrqwCtI_lEpTxngYofIBj0UdXoJ0DkDBn2zzAfD0S4yPEh3qCNFN-2hWb5dzgr6B4ffZlYw7j4vGBuNDSb5rktSxp1HhbfboT48rF-ogkwiIQ/s1600/Ninfomaniaca-poster-7Dez2013_02.jpg" height="400" width="268" /></a></div>
É bonito, talvez seja até sábio. Mas o corpo se impõe. Joe assiste ao pai desesperar-se com a morte, debater-se em agonia e medo e, por fim, encher de fezes o lençol. É a realidade inescapável do corpo. É o que Joe teme mais do que tudo. Ela desce correndo as escadas do hospital e procura até achar. Faz sexo nos porões com mais um estranho (para não ter de estranhá-lo). Ali ela está de novo no controle dos sentidos, uma ilusão da qual ela não pode prescindir.<br />
<br />
Joe e o pai compartilham da mesma crença. Ele pensa saber tudo sobre a morte, ela pensa saber tudo sobre o sexo. Nenhum dos dois sabe nada. Joe compartilha sua crença com todos nós, encarna um fenômeno cultural do nosso tempo. A ilusão de saber tudo sobre o corpo e sobre o sexo. De falar tudo sobre o corpo e sobre o sexo. De experimentar tudo, poder tudo. De fato, não sabemos nada. De fato continuamos virgens.<br />
<br />
Quando volta ao quarto do pai, a mãe, com quem ela não se dá, está lá. Diante do pai morto, ao lado da mãe fria, Joe excita-se. No líquido branco e denso que escorre pelas suas pernas o controle se esvai, mais uma vez. Agora órfã da razão, Joe precisa continuar renovando, com ainda mais afinco, sua crença na impossibilidade de ser tocada.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9DE1AhajmKqbwVncd3JvNX83JhRV31TpC6Mqqw1hDjRn9kR9aWePMRLCAfcAFFqzYZHar89mjYPf7vtCwFdpSg-H-IOE7x0a1ElCzxHCi2FncFh81hD3UmbNAvqI92qmTW5jFyonSOeg/s1600/ninfomaniaca_11out13.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9DE1AhajmKqbwVncd3JvNX83JhRV31TpC6Mqqw1hDjRn9kR9aWePMRLCAfcAFFqzYZHar89mjYPf7vtCwFdpSg-H-IOE7x0a1ElCzxHCi2FncFh81hD3UmbNAvqI92qmTW5jFyonSOeg/s1600/ninfomaniaca_11out13.jpg" height="320" width="215" /></a></div>
Não é um acaso que, ao arrumar um emprego e reencontrar Jerome, seu primeiro homem obediente, o que lhe tirou a virgindade ao seu pedido, ela acabe o amando. Pela primeira vez, ela ama. Talvez exista em Joe uma esperança de que ele a desobedeça e a toque, acabando com o vazio que a faz cambalear sobre os pênis do mundo. Neste momento, são três os seus amantes principais. Um homem que a trata como uma princesa, banhando-a e acariciando-a, preocupado apenas com o seu orgasmo. Outro homem que se move como um leopardo, perigoso e silencioso, que só faz o que ele mesmo quer. Joe gosta de ambos esses amantes, já que ainda está no controle. E há o homem que ama, Jerome.<br />
<br />
O que muda o amor? Será o amor “o ingrediente secreto do sexo”, como sua amiga garantiu?<br />
<br />
Chegamos aos minutos finais da primeira parte do filme. Joe pede: “Preencha todos os meus buracos”. E Jerome tenta. Ele realmente tenta. Enfia o pênis na sua vagina, a língua na sua boca, os dedos no ânus de Joe. Por um momento, bem fugaz, Joe está completa, preenchida, íntegra. E, então, no segundo seguinte, a tragédia. A segunda frase, a última: “Não sinto nada”. E com ela vem os créditos do filme, letras na escuridão.<br />
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<a href="http://2.bp.blogspot.com/-63NuskxM1zc/UvBp6vos0UI/AAAAAAAABlM/GDOWaojdAFM/s1600/ninfoman%25C3%25ADaca_stacy-martin.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-63NuskxM1zc/UvBp6vos0UI/AAAAAAAABlM/GDOWaojdAFM/s1600/ninfoman%25C3%25ADaca_stacy-martin.jpg" height="320" width="216" /></a></div>
Quando o filme começa, Joe, que ainda não conhecemos, resta no chão. Está mais velha, sabemos pela divulgação do filme que ela tem 50 anos. A atriz agora é a sempre perturbadora Charlotte Gainsbourg. Resta no chão desacordada, o corpo arrebentado, o rosto sangrando. É resgatada dali por Seligman (Stellan Skarsgard), um velho homem que gosta de pescar. Ele a pesca, a instala na cama de seu apartamento, cuida de seus ferimentos e a alimenta. Ele a pesca, mas, ainda que sangrando e fraca demais, Joe pode ser uma daquelas iscas artificiais que simulam a agonia do orgânico, debatem-se nas águas enganando o peixe, que rapidamente se transforma de algoz em vítima. Quem é o pescador? Quem é o peixe na relação que se estabelece entre os dois? Ainda não sabemos.<br />
<br />
A Joe madura sente-se pecadora, anuncia-se em uma das primeiras frases como “uma pessoa ruim”. Seligman estranha que ela deixe o pecado, “o pior da religião”, sobreviver na sua vida em espaços para além da religião. Ela começa a contar sua história, e ele a escuta. Quase como um psicanalista. Pontua a fala da mulher com a razão, é ele que vai pinçando os exemplos da música, da literatura, da matemática. Razão X Pulsão, esse é o diálogo aparente.<br />
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<a href="http://2.bp.blogspot.com/-GXdDrFWFDQc/UvBpiYT7fVI/AAAAAAAABkw/bqndCorn1mg/s1600/ninfoman%C3%ADaca+582x0_1381435763.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-GXdDrFWFDQc/UvBpiYT7fVI/AAAAAAAABkw/bqndCorn1mg/s1600/ninfoman%C3%ADaca+582x0_1381435763.jpg" height="320" width="216" /></a></div>
É importante perceber que, quando Joe se apresenta como uma pessoa ruim, ela ainda quer estar no controle. Joe quer ainda ter a última palavra sobre si mesma. O que parece ser uma expiação de pecados talvez seja apenas soberba. Joe continua no jogo. Ao transformar sua vida em narrativa, ela quer também o controle do seu corpo de palavras. Essa é a tensão entre os dois, ainda em aberto nessa primeira parte. Seligman, o decifrador de sentidos, talvez seja apenas mais um homem que a obedece. E Joe, aquela que se autodeprecia como estratégia para não perder o controle da identidade, continua com muito menos domínio do que acredita ter.<br />
<br />
O trailer da segunda parte nos faz prever como Joe seguirá seu caminho até sobrar sangrando nas pedras da rua. Ao amar, Joe é finalmente marcada. O pênis, os dedos, a língua de Jerome finalmente tocam a intocada para além do corpo. Há finalmente um encontro. Só agora, anos depois do rompimento do hímen, Jerome desvirgina Joe. Ao colocar o “amor como ingrediente”, Joe descobre a possibilidade transformadora de se sentir completa por um instante, aquele momento em que os corpos que se amam se marcam mutuamente. Essa realidade, se é do corpo, está também para além do corpo.<br />
<br />
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/-xu7WARACjpY/UvBppPvWbdI/AAAAAAAABk4/OxqFwL-UfZM/s1600/ninfomaniaca.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-xu7WARACjpY/UvBppPvWbdI/AAAAAAAABk4/OxqFwL-UfZM/s1600/ninfomaniaca.jpg" height="320" width="216" /></a></div>
Em seguida, aquele que encontra o outro perde a si mesmo. O que Joe faz? Anestesia- se. “Não sinto nada, não sinto nada”, ela repete em desespero. Pela primeira vez ela está lá, mas quando está não sente. A experiência – sim, porque agora ela teve uma experiência – muda o curso da sua busca.<br />
<br />
Pelo trailer podemos arriscar que Joe tornará ainda mais intensa a sua desesperada peregrinação. Agora ela precisa sentir mais e mais no corpo – e a cada vez será dramaticamente insuficiente. A cada vez mais um limite precisará ser superado e ainda assim continuará sendo insuficiente. Mais do que sentir o corpo, Joe possivelmente tentará construir um corpo próprio com porções cada vez maiores de violência. Joe talvez tentará marcar e marcar e marcar o corpo, porque não sabe como ser marcada de outra maneira. Joe não sabe como ser corpo e também além do corpo, ao mesmo tempo.<br />
<br />
Nessa busca, uma noite ela cai nas pedras da rua onde Seligman a encontrará.<br />
<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdd-JeMTZqg0rIc9xYX0VSL4g-2UpjpMFhsIfetwF5Y8G3OZ1U00dw9ooja9CB2Hg8oWX82olx50fQ0S0wUCFyKDZ56G2oI70k1FBZixy80RfOBA2mwyTfIV-IpDv4NGjBcQ0sq8m4eS8/s1600/ninfoman%C3%ADaca_shia-labeouf.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdd-JeMTZqg0rIc9xYX0VSL4g-2UpjpMFhsIfetwF5Y8G3OZ1U00dw9ooja9CB2Hg8oWX82olx50fQ0S0wUCFyKDZ56G2oI70k1FBZixy80RfOBA2mwyTfIV-IpDv4NGjBcQ0sq8m4eS8/s1600/ninfoman%C3%ADaca_shia-labeouf.jpg" height="320" width="216" /></a></div>
A Joe resgatada pelo pescador – que talvez seja o peixe – continua impenetrável. Chega até ele impenetrável. Talvez em algum momento Joe perceba que nenhuma violência será suficiente para lhe dar um corpo sem buracos. Nenhum pênis será tão poderoso, nem mesmo o pênis daquele que ama. Ela estará mais e mais arrebentada – e vazia. Para Joe a vagina, o ânus, a boca são buracos de carne. Ela é um buraco de carne. Depois de desejar ser preenchida por Jerome, em seguida descobriu seu corpo frígido. Para continuar impenetrável. A questão que a move não é mais a do início, deixar-se penetrar para ter a certeza de não ser penetrada. Agora, depois do encontro, Joe talvez se pergunte: “Qual é o pênis que finalmente vai me preencher?”. Sua tragédia é partir-se, como é também a tragédia das mulheres deste tempo, e buscar onde o que busca não pode ser encontrado.<br />
<br />
Joe parece ainda não ter entendido a armadilha de sua identificação como ninfomaníaca. Ao apresentar-se como “ninfomaníaca”, ela se coloca como alguém que não consegue resistir a uma compulsão. Joe é viciada em sexo e, portanto, não tem controle. É a versão médico-patológica para a palavra “pecadora”, que é como ela também se apresenta a Seligman – e como Lars Von Trier a apresenta a nós. Mas o suposto descontrole de Joe é a forma que ela encontrou de exercer o controle, evitando a possibilidade do encontro, sempre desestabilizador e imprevisível. A tragédia de Joe não é ser “ninfomaníaca”, mas ter um medo tão paralisante de perder o controle, que a impede de viver a experiência do amor.Tudo o que Joe não quer é se perder no outro – tanto no corpo do outro quanto para além do corpo do outro. Para ela é mais fácil deixar-se arrebentar do que se entregar ao outro e, por um instante, perder a si mesma, o que só é possível no amor.<br />
<br />
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/-jTVDVlXf038/UvBqRn0gK6I/AAAAAAAABlQ/MJ0v0kDPc0A/s1600/ninfomnc.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-jTVDVlXf038/UvBqRn0gK6I/AAAAAAAABlQ/MJ0v0kDPc0A/s1600/ninfomnc.jpg" height="320" width="216" /></a></div>
Joe parece buscar pelo sexo um corpo sem buracos, sem entender que é impossível. Joe ainda não compreendeu que o vazio nos constitui, precisamos dele. Pedimos ao nosso amante, ao homem que amamos: “Preencha todos os meus buracos”. Mas sabemos que pedimos o impossível. Ou o possível apenas por um momento em que nossos corpos respiram um no outro, para então nos descobrirmos de novo incompletas. E seguirmos por aí carregando nosso vazio não como ausência, mas como presença. Como movimento que nos mantém vivas e desejantes.<br />
<br />
Joe não é a ninfomaníaca. Joe é cada uma de nós. Lars Von Trier nos deu uma bela chance para pensarmos sobre o mistério da sexualidade feminina. Desde que tenhamos a coragem de nos entregarmos à experiência do cinema. Ao encontro. E aguentarmos o vazio, sem confundi-lo com o tédio.<br />
<br />
por Eliane Brum - escritora, repórter e documentarista. Autora dos livros de não ficção <i>A Vida Que Ninguém vê</i>, <i>O Olho da Rua</i> e <i>A Menina Quebrada</i> e do romance <i>Uma Duas</i>.<br />
<br />
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/-qT7FBQqbrEs/UvBsEEAQ4hI/AAAAAAAABlk/5r4CFyT0oBA/s1600/Ninfomaniaca+poster.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-qT7FBQqbrEs/UvBsEEAQ4hI/AAAAAAAABlk/5r4CFyT0oBA/s1600/Ninfomaniaca+poster.jpg" height="640" width="430" /></a></div>
elianebrum@uol.com.br.<br />
@brumelianebrum<br />
<br />
<a href="http://vimeo.com/80071592" target="_blank">AQUI</a>, o trailer. <br />
<br />
Fonte:<a href="http://brasil.elpais.com/brasil/2014/02/03/opinion/1391428140_828590.html" target="_blank"> El País</a><br />
<br />
#<br />
<br />
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</div>
<br />
<br />
<br />XXX - RATED ESCARRO NAPALMhttp://www.blogger.com/profile/05319914795135974212noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4976054742045673928.post-48571358423042409172014-01-07T12:39:00.000-08:002015-03-02T12:26:53.694-08:00kING kONG <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-XRd9uzg8OoY/Usxkno4zLoI/AAAAAAAABeg/lGZ6IKKr2ak/s1600/king-kong-2005-19-g.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-XRd9uzg8OoY/Usxkno4zLoI/AAAAAAAABeg/lGZ6IKKr2ak/s1600/king-kong-2005-19-g.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Estava eu revendo em DVD a caprichada refilmagem que Peter
Jackson fez para “King Kong” em 2005 quando me lembrei das circunstâncias em
que assisti o filme no cinema. Fui com uma amiga com a qual estava “ficando”,
na época. Uma “ex”, na verdade. É sempre meio tenso, relacionamento com ex. A
afinidade sexual adquirida ao longo do tempo insiste em bater à porta e
suplicar por um revival, ao mesmo tempo em que as memórias dos problemas que
levaram ao rompimento nos poem em alerta constante para que tudo não se repita
também pelos aspectos negativos. Nos equilibrávamos entre estes dois pólos.
Naquela noite, no escurinho do cinema, o lado da sacanagem venceu ...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
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<a href="http://1.bp.blogspot.com/-YCGZneAdXC8/Usxljm4YA3I/AAAAAAAABe4/2a7e3Zehufs/s1600/000+cinema+06.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-YCGZneAdXC8/Usxljm4YA3I/AAAAAAAABe4/2a7e3Zehufs/s1600/000+cinema+06.jpg" height="213" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Não lembro bem o que aconteceu no cinema, em si. Lembro que assisti
o filme inteiro, direito, e gostei. Mas o tesão já estava presente. Devo ter
reprimido os impulsos, que, no entanto, explodiram no estacionamento do
shopping. Era tarde da noite – uma daquelas sessões das madrugadas do sábado
para o domingo, provavelmente – e nosso carro estava afastado e isolado, no
escuro – não tão escuro, havia a luz da lua. Nos atracamos. Lembro do beijo, do
volume dos seus seios, fartos, em minhas mãos. Lembro de abrir a porta do carro
pra ela, esperá-la sentar no banco de passageiros e, permanecendo em pé ao lado
do carro, tirar meu pau pra fora e ficar olhando o movimento dos seguranças à
distancia enquanto ela mamava meu cacete com gosto. “Uma pena você estar de
calça comprida e não de saia ou vestido. Eu te comia aqui mesmo”. “É, uma pena”,
ela concordou, enquanto continuava mamando.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
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<a href="http://2.bp.blogspot.com/-QTh4gaElr0U/UsxlTewlU_I/AAAAAAAABew/fRliijKT0Ic/s1600/xxx+cinema+09.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-QTh4gaElr0U/UsxlTewlU_I/AAAAAAAABew/fRliijKT0Ic/s1600/xxx+cinema+09.jpg" height="213" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Interrompemos os trabalhos quando, ao longe, vimos um dos
seguranças ligar a moto e fazer menção de vir em nossa direção. Guardei meus “documentos”,
entrei no carro e dei a partida. Tirei meu pau pra fora de novo assim que saímos
do estacionamento e ela voltou à atividade, gulosa, como sempre. “Quero comer
seu cu hoje, você deixa?”. “Deixo”, ela diz, sussurrando ...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Parecíamos dois loucos, quando chegamos no apartamento dela.
Se atracando e se beijando furiosamente enquanto tirávamos a roupa. Joguei-a
num sofazinho que tinha na sala e chupei sua buceta até ela gozar. E aí meti.
Direto no cu, sem lubrificante – apenas uma linguada preliminar. Ela urrava a
cada estocada. “Encha meu cu de porra, vá, seu filho da puta”. Enchi. Uma das
gozadas mais intensas de minha vida ...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Dormi lá. Acordei com ela me chupando, de novo. Nem me movi.
Ela subiu no meu pau e cavalgou-o com maestria. Quanto gozou, levantei, para ir
ao banheiro. Mas ela, ainda de joelhos, me puxa por trás e começa e beijar
minha bunda. Logo estava afastando minhas nádegas e metendo a cara entre elas,
enquanto sua mão habilmente manipulava meu membro. Senti sua língua quente
tateando o terreno e não resisti: empinei a bunda pra trás. Ela me masturbava
enquanto passava a língua vigorosamente pelo meu cu. Sensacional. Finalizei
comendo-a de quatro ...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjU6TIncJxE-I1kRxSaOlsJb7wsnAD7klfjIfN3tgpb8QHZvcmPFzswxtOQajeq70A_Sh-5xZViEbMUdBDsa1hzZ_BoQ0Qk7GM5to6p89MHm-zXkYoig_rV7zp0OCU-mDt2CL0OIFjAZu0/s1600/000+cinema+07.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjU6TIncJxE-I1kRxSaOlsJb7wsnAD7klfjIfN3tgpb8QHZvcmPFzswxtOQajeq70A_Sh-5xZViEbMUdBDsa1hzZ_BoQ0Qk7GM5to6p89MHm-zXkYoig_rV7zp0OCU-mDt2CL0OIFjAZu0/s1600/000+cinema+07.jpg" height="640" width="426" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Uma delicia ...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
X</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
#</div>
XXX - RATED ESCARRO NAPALMhttp://www.blogger.com/profile/05319914795135974212noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4976054742045673928.post-90782546908249871512014-01-07T12:19:00.001-08:002015-03-02T12:27:10.233-08:00Sasha Grey, ex-estrela pornô, lê Nietzsche, gosta de sexo violento e diz que luta pela liberação das mulheres – entre uma orgia e outra ...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-Grnc7U12Dqc/UsxismioKTI/AAAAAAAABdk/PIAgLsOw964/s1600/sasha+007.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-Grnc7U12Dqc/UsxismioKTI/AAAAAAAABdk/PIAgLsOw964/s1600/sasha+007.jpg" height="213" width="320" /></a></div>
2009. Em um domingo encoberto em Los Angeles, Sasha Grey chega ao set do filme The Fuck Junkie exatamente às 9h. Esse não é o nome verdadeiro dela, apesar de ser uma alcunha bem sutil para uma estrela pornô - mistura Sascha Konietzko, um dos fundadores da banda alemã de rock industrial KMFDM, e a escala Kinsey de sexualidade, que identifica a orientação sexual com tons de cinza ("gray", em inglês). A locação da filmagem também é inesperada: um armazém de tijolinhos no centro de Los Angeles, longe do epicentro pornô em San Fernando Valley. Em seu camarim, a atriz desfaz uma mala cheia de maquiagem, lingerie e dúzias de fivelas; depois, aplica uma camada grossa de delineador nos olhos, na frente de um espelho. "Ninguém no pornô sabe fazer maquiagem direito", ela diz, enquanto passa o pincel pela pálpebra. "A única coisa que sabem fazer é deixar o meu rosto laranja. Prefiro fazer sozinha. Prefiro que a culpa seja minha."<br />
<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCEaWI2NZw-PANyhcXln3YPj_G7Noe0fgTtQGrzKDHEjw65nWTh6b00i5hGkth-XHnUdgVnNdLJjp5S-fAgYETH7ug1ovfvTgr4NgViastrh7Xv7lh9LvKSZsMo7-PW1f4S3azMGalBTw/s1600/sasha+08.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCEaWI2NZw-PANyhcXln3YPj_G7Noe0fgTtQGrzKDHEjw65nWTh6b00i5hGkth-XHnUdgVnNdLJjp5S-fAgYETH7ug1ovfvTgr4NgViastrh7Xv7lh9LvKSZsMo7-PW1f4S3azMGalBTw/s1600/sasha+08.jpg" height="213" width="320" /></a></div>
Sasha, que é conhecida por explorar os limites extremos da pornografia, hoje vai gravar uma cena solo. É a primeira empreitada da Grey Art, a nova produtora que ela abriu com o diretor Oren Cohen, 31 anos, fornecedor de produtos pornográficos de terceira geração. "Esta empresa é minha, é um novo capítulo, um passo positivo para mim", ela diz. "Eu queria que ela começasse direito." Aliás, tomar atitudes deliberadas e simbólicas é a característica que a define. Aos 21 anos, ela já conseguiu dar seu pulo do gato: é a princesa reinante da indústria do entretenimento adulto, premiada como Atriz do Ano de 2008 pela revista Adult Video News; é musa de estrelas do rock, apareceu em clipes do Smashing Pumpkins e do The Roots; e, o mais impressionante, ela pode vir a causar sensação em outro ramo - estreou no cinema como a protagonista de The Girlfriend Experience, filme de Steven Soderbergh em cartaz nos Estados Unidos.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-ZcS-ZxhaRi4/Usxi-lgEaeI/AAAAAAAABd0/Um83EIie4_I/s1600/sasha+0011.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-ZcS-ZxhaRi4/Usxi-lgEaeI/AAAAAAAABd0/Um83EIie4_I/s1600/sasha+0011.jpg" height="213" width="320" /></a></div>
"Na indústria do entretenimento adulto, a gente é forçada a crescer e a trabalhar por conta própria. Senão, outra pessoa vai trabalhar e você já era", ela diz, antes de tirar o vestido de algodão. "Talvez só existam quatro pessoas nessa área com quem ando, porque são interessantes e não cheiram pó. Não telefono para ninguém para dizer: 'Oi, vamos à manicure?'. Eu faço as minhas próprias unhas."<br />
<br />
Com 1,70 metro, 50 quilos e cabelo preto liso que chega até a região lombar, o corpo nu de Sasha é um primor, natural; sua pele lisa não tem marcas nem tatuagens (seu físico se parece com o da atriz Kate Beckinsale, e seu jeito é uma mistura de languidez e arrogância brutal). "Até onde eu sei, meninas do tipo 'suicide girls', com cabelo preto e tatuagens, são as novas loiras com peitão de silicone", ela fala. "Aquelas mulheres são todas iguais, idiotas." Ela pega uma calcinha de babados da mala, depois reconsidera a escolha e opta por um fio-dental preto. O tema pornô do dia é "gravatas". Ela examina uma gravata verde antes de escolher uma preta e mostra para Cohen.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhEwcObaui2HPMthJg21K6K0AqNpYPsXZnv_LPW3H1VfjhMACJlWGZUl0dTB6FwOpmLRNkyFl784o3oUzxsc2CQQFd50KeNnWUgfdk9CDCfLqUFod3AQAfLs4R6bGlSGdIDHvluVTqTek/s1600/Sasha+003.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhEwcObaui2HPMthJg21K6K0AqNpYPsXZnv_LPW3H1VfjhMACJlWGZUl0dTB6FwOpmLRNkyFl784o3oUzxsc2CQQFd50KeNnWUgfdk9CDCfLqUFod3AQAfLs4R6bGlSGdIDHvluVTqTek/s1600/Sasha+003.jpg" height="400" width="266" /></a></div>
"Você acha que vai ser com essa?", ele pergunta.<br />
<br />
"Pode ser que sim", Sasha responde e concorda com a cabeça. "Estou sentindo que sim."<br />
<br />
Por mais clichê que seja citar o olhar perdido e árido das pessoas que trabalham na indústria do sexo, há alguma coisa em Grey que é difícil captar, como se você estivesse falando com uma mulher atrás de um vidro. Quando ela se empoleira em uma cadeira no meio do armazém, joga os olhos para um holofote por cima dela e começa a se masturbar, o vidro se despedaça. A equipe observa em silêncio. Estamos a 6 metros dela, mas poderiam ser 60 centímetros. Ela se toca de maneira mecânica, transferindo os dedos para a boca mais ou menos a cada 30 segundos, até o momento em que se enforca com a gravata e irrompe em um orgasmo de minutos, com os olhos fechados - e isso faz com que todo mundo solte a respiração e bata palmas. Em seu êxtase, ela é a visão de uma deusa apavorante, alimentada por sua própria energia de prazer, que avança sem perdão para destruir os tímidos e seguros hábitos sexuais de nosso mundo. As performances dela são calibradas para desestabilizar, e atingem seu objetivo. Se Sasha estivesse masturbando outra pessoa daquele jeito, seria um ato de violência; mas, como está fazendo aquilo consigo mesma, tudo bem.<br />
<br />
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/-ebio5TxcWhQ/UsxjSTby6WI/AAAAAAAABeE/eRstQVQFfXQ/s1600/sasha+005.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-ebio5TxcWhQ/UsxjSTby6WI/AAAAAAAABeE/eRstQVQFfXQ/s1600/sasha+005.jpg" height="400" width="266" /></a></div>
Como as mudanças culturais, a recessão e a era digital transformaram completamente as empresas de entretenimento, talvez só haja uma maneira de os artistas sobreviverem: ficar muito mais espertos, tornar suas visões exclusivas e buscar diversas fontes de rendimento. No passado distante, o pornô era o paraíso dos trouxas, em que fitas em VHS e brinquedos sexuais de borracha eram artigos de luxo; depois da internet, uma compilação de cinco horas de pornô em DVD sai por poucos centavos se for comprada no atacado, e ninguém acredita na estimativa de que essa indústria esteja avaliada em US$ 13 bilhões. Hoje, o acesso à pornografia está mais fácil do que nunca. Sasha Grey é a primeira atriz que apareceu nos últimos tempos com uma chance de se sobrepujar ao sistema falido - e de recuperar uma parte do estigma de seu setor de atuação.<br />
<br />
Sasha se mudou para Studio City (região de Los Angeles) aos 18 anos, depois de economizar US$ 7 mil e escrever de próprio punho uma carta de intenção: "A maioria dos filmes adultos que vejo é um tédio, e nenhum me excita do ponto físico nem visual", dizia o documento. "Estou determinada e pronta para me transformar em objeto que atenda às fantasias de todos." No entanto, passar um tempo com ela é menos parecido com estar na companhia de uma executiva do que com uma anarquista de idade avançada ou de uma pessoa cuja vida se define por se destacar do mainstream (apesar de o lado prático dela aparecer em sua abstinência de drogas e bebidas, assim como sua escolha de carro, um sedã Saab cinza). Ela se recusa a bater papo furado, desdenha de delicadezas como sorrir ao entrar em algum lugar e desconfia profundamente da imprensa, citando o famoso ditado de Godard: "Toda edição é uma mentira".<br />
<br />
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<a href="http://2.bp.blogspot.com/-3U57BHUCnfM/UsxjfhutL5I/AAAAAAAABeM/-WOVkVVrOoE/s1600/sasha+0004.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-3U57BHUCnfM/UsxjfhutL5I/AAAAAAAABeM/-WOVkVVrOoE/s1600/sasha+0004.jpg" height="400" width="266" /></a></div>
Sasha não divulga seu cachê, mas a certa altura, na minha presença, ela considera se vai aceitar fazer uma cena de homem-mulher por US$ 5 mil. Ela fez cursos de atuação na adolescência e sabe lidar bem com críticas. Ela tem um jeito só seu de destruir convenções com sua conversa: diz que deseja ir ao programa do comediante Howard Stern com a bandeira da Palestina em volta dos peitos, porque acredita que ele é um racista enrustido; acha que a apresentadora Oprah Winfrey não dá dinheiro suficiente para a caridade, afinal, por mais que ela dê, sempre terá milhões sobrando. "Adoro o fato de Sasha ser intimidadora, poderosa e introspectiva", diz o guitarrista Dave Navarro, ex-Red Hot Chili Peppers e Jane's Addiction, que dirigiu Sasha no pornô Broken e hoje é o coempresário dela. "Quando se está perto, você não sabe o que ela está pensando, mas fica morrendo de vontade de saber."<br />
<br />
No futuro, pode ser que Sasha venha a travar muitas batalhas contra a sociedade, mas, hoje, só está atrás de uma: a liberação da sexualidade feminina. "Quero dizer às garotas que sexo é legal", ela diz. "Tudo bem ser vagabunda. Não precisa ter vergonha. As pessoas acham que as mulheres não conseguem entender o sexo, que haverá consequências pelas nossas ações, mas nós somos capazes de ser tão analíticas quanto qualquer um."<br />
<br />
"Eu sou pervertida", ela diz, negando ter sofrido abuso sexual. "Se estou trabalhando alguma questão pessoal por meio da pornografia, é a raiva da sociedade por não ser aberta em relação ao sexo." Na frente da câmera, é vulgar e agressiva, berra com os atores, dizendo para irem "mais fundo" e fazerem "mais forte" (ela é famosa por ter pedido ao ator que contracenava com ela em sua cena de estreia que lhe desse um soco no estômago). Ela ridiculariza o pornô leve, dizendo que só serve para "donas-de-casa que tomam Valium". Ela é rápida em enumerar seus tabus: cenas de simulação de estupro, ejaculação dentro da vagina, dedos de atores homens, tapa nos peitos, brincadeiras com fezes, animais e crianças - e isso significa que todo o resto é bem aceitável. Ela afirma que tem orgasmos genuínos pelo menos três quartos do tempo quando está em cena. "Muitas mulheres que fazem pornô fingem, mas eu nunca peguei Sasha fazendo isso", diz o ator Randy Spears. "Quando ela diz coisas fortes na frente da câmera, ela fala sério, porque está tentando nos matar. Nessa hora, ela só vai desistir se isso acontecer."<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-hoZ3fREVk-M/Usxjo2l4RTI/AAAAAAAABeU/TNG8zrtnBEM/s1600/sasha+0002.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-hoZ3fREVk-M/Usxjo2l4RTI/AAAAAAAABeU/TNG8zrtnBEM/s1600/sasha+0002.jpg" height="400" width="266" /></a></div>
Atualmente, Sasha mora em uma casa moderna em Hollywood com o noivo, Ian Cinnamon, um diretor mulato de 34 anos que diz ser "95% heterossexual" (e esse, aliás, é o nome verdadeiro dele). Uma coleção da revista de arquitetura Dwell está organizada no banheiro e um pôster de La Chinoise, filme de Jean-Luc Godard, um presente de Soderbergh, está pendurado na sala. Nas estantes, a coleção é tão rigorosamente esotérica que chega a ser ridícula, uma biblioteca monástica de universitário de Nietzsche e Brecht e, para uma leitura mais leve, a inescrutável A Filosofia de Andy Warhol. Uma amostra de discos de vinil e DVDs está organizada atrás de uma cortina, dividida entre caixas de produções artísticas e os pornôs de Sasha, com títulos como Blow Me #11, Apprentass #10 e Meet the Fuckers #7.<br />
<br />
A julgar pela qualidade das pessoas que tomamos como parceiros, a presença de Cinnamon diz muito sobre Sasha: é um desconhecido diretor de filmes independentes (criado pela mãe dançarina), equilibrado, doce e simpático. Ele e Sasha começaram a namorar mais ou menos na época em que ela começou a fazer pornô, com 18 anos, em sua primeira "relação séria e profundamente emocional", como ela descreve. A relação é "aberta", apesar de eles não aproveitarem esse benefício com muita frequência (fora do set, ela já foi para a cama com seis homens; na frente da câmera, uns 60). "Aprendemos muito sobre nós mesmos enquanto casal, e você aprende muito sobre si mesmo enquanto homem", diz Cinnamon, ao comentar sobre a profissão de Grey. "Mesmo eu sendo um cara liberal, continuo sendo um homem. Você passa de uma relação sexual normal, que significa 'eu me excito, chego perto e transamos' para uma relação cheia de regras. Se ela fala 'Eu vou trabalhar amanhã' significa 'eu não posso ficar ralada'. De verdade, não fico com ciúme do sexo. Eu fico meio chateado porque demora muito."<br />
<br />
Depois que Cinnamon prepara um jantar leve (salada verde e frango grelhado), Sasha ferve água para um chá enquanto mostra o protótipo de seu site novo, administrado por ela mesma. Vai clicando em fotos-fetiche, como uma em que ela usa uma cinta com um pênis de borracha acoplado e olha sarcástica para a câmera, e depois em uma série de ícones que levam a entrevistas com os artistas preferidos dela. Os links não funcionam, e o lado perfeccionista dela se irrita. Cinnamon me mostra o apartamento, apontando para uma imagem emoldurada que o fotógrafo Terry Richardson fez dos dois no banheiro do andar de baixo, mas Sasha entra de supetão. "Preciso fazer xixi, e não quero subir", ela explica, brusca.<br />
<br />
No canto, vejo um saltério chinês (instrumento de corda de origem medieval): Sasha, que toca violão, formou uma banda chamada aTelecine (que lançou um EP de vinil e vendeu todas as 300 unidades prensadas). O casal, que também pretende comprar um teclado Moog, é fã de rock industrial; foram ao festival Coachella só para assistir ao show do obscuro grupo Throbbing Gristle.<br />
<br />
De repente, ela irrompe do banheiro e dá a maior cortada em Cinnamon: "Você parece uma esposa!"<br />
<br />
Com essa atitude de "quem manda aqui sou eu", às vezes é difícil encarar Sasha Grey. A certa altura, ela começa a falar sobre uma mensagem de texto que recebeu de uma celebridade que tinha acabado de assistir a um de seus vídeos: "Ele diz que está fissurado em mim e que está limpando porra da barriga!" Ela não acredita em Deus e não tem medo da morte. Parece ter relegado seu lado feminino em favor do masculino, que só dá valor à bravura, às conquistas e à pilhagem. Às vezes, ela parece tão calculista quanto qualquer atriz mainstream.<br />
<br />
Nascida em North Highlands (em Sacramento, Califórnia), Sasha é a terceira de quatro filhos. O pai dela, um mecânico greco-americano, abandonou a família quando ela tinha 5 anos e eles não se falaram mais. "Há pouco tempo, ele pediu para a minha irmã me dizer que ele me amava, e que esperava que 'ela consiga fazer tudo que ela diz que é'", ela conta. "Basicamente, ele disse: 'Espero que ela não ferre com tudo'." A mãe trabalhava para sustentar a casa e se casou com um homem com quem Sasha não se dá bem ("A relação deles era a tradicional 'mamãe faz o jantar', e isso me dava nojo", ela diz). Menina com jeito de menino, um tanto reservada, nunca brincou de Barbie; preferia escutar Beatles e Rolling Stones, depois Black Sabbath e Led Zeppelin, seguidos por Skinny Puppy e Nine Inch Nails. "Teve uma menina que disse: 'Sempre tive medo de que você fosse me bater', e eu nunca tinha falado com ela", Sasha ri. "É engraçado como a gente passa uma impressão para alguém sem nunca ter dito nada."<br />
<br />
Como Freud ensinou, as crianças têm fantasias sexuais, que suprimem mais tarde, mas Sasha diz se lembrar bem das dela. "Desde que eu tinha 4 ou 5 anos, imaginava muitas fantasias com bondage e sadomasoquismo", ela diz. "Eu me lembro bem de um sonho em que eu descia por um poço até uma sala preta enorme. Eu estava algemada lá, trepando com um cara." Ela contou isso para a melhor amiga, que contou para os pais dela. "Eles disseram que eu não podia sonhar aquelas coisas de adultos. Me senti muito culpada por não poder ter aqueles pensamentos." Ela também diz que ela e outra amiga fizeram sexo oral uma na outra por volta dessa idade. Mais tarde, ela tinha sonhos eróticos de sexo entre homens e gostava do prazer masoquista de ralar o joelho. "As crianças faziam piada com sexo anal, e eu ficava pensando como se fazia aquilo, não em tom de piada", ela conta. "Perguntei para a minha mãe se ela pensava naquilo, pelo menos com o dedo, e ela só dizia que era um nojo e dava risada."<br />
<br />
Sasha teve o primeiro namorado na 8ª série, mas só perdeu a virgindade aos 16, com um velho amigo. "Nós ficamos na minha casa, assistimos uns filmes e ficamos bêbados, e eu fiquei, tipo, 'vamos transar'", ela lembra. "Eu que o ataquei. Minhas amigas diziam que a primeira vez não é legal, mas eu gostei muito." O irmão de Sasha disse para ela não acreditar que os homens que queriam sexo também estavam interessados em amor, de modo que ela resolveu não se envolver com ninguém. Ela detestava a escola, faltou ao baile de formatura e se recusou a fazer a prova para tentar uma faculdade. Não demorou para se envolver com uma pessoa interessante: um cozinheiro de 27 anos, funcionário de uma churrascaria. "Eu contei as minhas fantasias para ele, e ele disse que também queria explorá-las", ela conta. Começou a assistir a pornô na internet, daí aprendeu a técnica do estrangulamento e passou para o sexo anal. Tudo que ele fazia com ela, ela fazia questão de poder fazer com ele também.<br />
<br />
"Era muito saudável", ela diz, mas logo faz uma pausa. "Quando tinha 18 anos, eu me dedicava tanto a explorar o lado mais bruto da minha sexualidade que pensava: 'Não quero saber de beijar alguém'", ela diz. "Ainda gosto disso, mas agora que já explorei a questão em sentido mais profundo, profissional e pessoal, é bom poder dar um passo atrás e dizer, 'bom, não gosto que batam na minha vagina, talvez um pouquinho, mas não do mesmo jeito que gosto que me batam na cara'." Pergunto a ela quais são os atos sexuais que ela ainda deseja desempenhar, e ela pensa. "Tem uma fantasia que ainda não realizei", diz. "Quero transar em cima de uma máquina de lavar. Mas, em todos os lugares que morei, a máquina de lavar e de secar ficam empilhadas, então não dá para sentar em cima. Fico louca com cheiro de roupa lavada."<br />
<br />
E difícil exagerar a raiva das garotas norte-americanas de 21 anos com os padrões duplos da cultura do país: seja sensual, mas não muito; assertiva, mas não exigente; e todas as outras besteiras que permitem aos homens roubar o poder. É possível que parte do prazer que Sasha tira da própria vida seja um tipo de vingança contra este sistema, uma renúncia às relações distorcidas entre os sexos que têm o intuito de enfraquecer as mulheres. Para ela, o mundo do sexo "normal" não tem sofisticação, e ela com frequência conta histórias sobre ser maltratada por pessoas que se sentem culpadas por não terem adotado o mesmo caminho que ela. Mesmo com a chance no filme de Soderbergh, ela ainda não conseguiu contratar um bom agente em Hollywood, porque eles têm medo de que os outros clientes não vão gostar de estar na mesma lista de uma estrela pornô. "A [vodca] Grey Goose ia patrocinar a festa de lançamento do filme, e quando descobriram que Sasha fazia filmes adultos, eles desistiram", diz Soderbergh. "O pornô hoje vai além do mainstream, a ponto de todo mundo que aparece na TV parecer estar em um pornô. Mas continua imperando a ideia de que o pornô é errado."<br />
<br />
Há algumas semanas, Sasha foi jantar no restaurante italiano Pace, no bairro Laurel Canyon. Ela estava cansada após um dia de filmagens de This Ain't Star Trek XXX, em que ela faz o papel de uma vulcana tarada pelo Capitão Kirk. Ela exibe uma marca no braço por ter tirado sangue para um exame de sífilis. Já pegou gonorreia duas vezes e clamídia uma vez - "É igual a pegar um resfriado", ela explica - e exige que os parceiros sejam examinados dias antes de uma cena. "Quando o seu corpo é o que você vende, pegar qualquer coisa faz você se sentir uma merda", ela diz. "A minha reputação é boa o suficiente para que eu possa exigir testes de quem contracena comigo."<br />
<br />
A franqueza de Sasha é assustadora, e apesar de ter falado um pouco alto demais, ela consegue me convencer de que não é a vítima. Ela pode ser apenas mais uma aspirante a estrela cheia de determinação, que explora sua perversidade em busca da fama. E não ficou claro se as mulheres ditas "tradicionais" irão mesmo se beneficiar de sua busca incessante pela liberdade sexual. Nos últimos 40 anos, o enigma do pornô e o seu significado em relação à violência contra a mulher foram debatidos em círculos feministas, sem conclusão à vista. Por mais que seja de partir o coração a ideia de que muitas estudantes irão para a cama com rapazes que esperam delas atitudes iguais às de Sasha Grey, também seria muito triste pensar nela como uma secretária reprimida que precisasse viver suas fantasias em segredo, pela internet. Alguém irá sair perdendo aqui, e não será Sasha. "Estou defendendo o meu pedaço", ela diz.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<b>Sasha musical</b></div>
<br />
Além de atriz pornô multipremiada, Sasha Grey também se aventura pela música. Em janeiro de 2009, na época do lançamento do primeiro single do aTelecine, seu projeto de música eletrônica, a norte-americana falou com exclusividade ao site da Rolling Stone Brasil. Leia a entrevista abaixo:<br />
<br />
<div class="context">
A atriz pornô norte-americana Sasha Grey foi abraçada pelo
mainstream. Após ser fotografada para o encarte do mais recente disco do
Smashing Pumpkins, ela protagonizou clipes da banda de Billy Corgan e
também do The Roots, gravou com a lenda do dub Lee Perry e ganhou
projeção midiática internacional ao ser escalada para o papel principal
no novo filme de Steven Soderbergh (vencedor do Oscar pelo filme <i>Traffic</i>).<br />
<br />
Sasha, que acaba de acumular 10 (!) indicações para o AVN (Adult
Video Network, a principal premiação da indústria adulta), aproveita a
fama repentina para lançar o primeiro single de sua banda, o projeto de
música eletrôncia experimental <a href="http://www.myspace.com/atelecine" target="_blank">Atelecine</a>.<br />
<br />
Somente depois de a reportagem aceitar que Grey não responderia perguntas sobre o filme de Soderbergh (à revista <i>Interview</i> de dezembro, ele disse que a primeira conversa dos dois foi sobre Godard e o filme <i>Bubble</i>, e que ela "tem as qualidades que eu quero no personagem"), a atriz e agora música falou ao site da <i>Rolling Stone Brasil</i>.<b> </b><br />
<br />
<b>Você estrelou clipes do Smashing Pumpkins e The Roots. Por que você acha que despertou o interesse desses artistas?</b><br />
Eu
sou amiga do Billy Corgan - e só para deixar bem claro, não é uma
amizade colorida, porque eu já tô cansada desse tipo de insinuação.
Depois de ser fotografada para a arte do disco <i>Zeitgeist</i>, ele me pediu para participar também do clipe de "Superchrist". Foi simples assim.<br />
[O
clipe da parceira do The Roots com Patrick Stump] "Birthday Girl"
aconteceu a partir de um e-mail que recebi do ?uestlove [baterista do
grupo]. O conceito era a justaposição cômica de uma garota fazendo 18
anos, querendo e preparada para experiências sexuais, interpretada por
uma atriz pornô.<b> </b><br />
<br />
<b>Você gravou com o Lee Perry. Como foi isso?</b><br />
Eu fui
convidada para cantar em uma faixa do álbum pelo Andrew W.K., que
produziu o disco de Perry. Nós nos conhecemos através de um amigo em
comum, David Tibet, do Current 93. Ter a oportunidade de trabalhar com
artistas que eu admiro tanto, e que vêm de diferentes gêneros, é uma
honra enorme. A minha banda Atelecine está lançando nosso primeiro
compacto em vinil, que se chama <i>A Vigillant Carpark</i> e está saindo pelo selo Pendu Sound.<b> </b><br />
<br />
<b>Você também posa para ilustradores da <i>Rolling Stone</i> e do jornal francês <i>Liberation</i>. Como você se conecta com tanta gente?</b><br />
A
indústria do entretenimento é muito pequena, no final das contas: todo
mundo se conhece. Como a maioria dos meus fãs sabe, eu tenho um grande
interesse e apreciação por arte, e isso transcende em colaborações com
pessoas que têm os mesmos interesses que eu.<b> </b><br />
<br />
<b>Seu personagem Sasha Grey parece ser uma mulher com uma missão.
Sua primeira cena na indústria pornô foi uma orgia de sexo violento, em <i>Fashionistas: Safado</i>. Como você sabia que estava pronta?</b><br />
Se
você não tem uma missão, não está vivendo a vida. E comecei a
experimentar com BDSM [Bondage, Disciplina, Sadismo e Masoquismo] antes
de começar no pornô, e eu fui até o escritório da produtora Evil Angel
dias antes da gravação, e conversei com John Stagliano [o Buttman,
diretor do filme]. Ele fez questão de ter certeza que eu estava pronta e
confortável com o que aconteceria em cena.<b> </b><br />
<br />
<b>A maioria das pessoas tem a impressão que gravações de filmes
pornô são lugares pesados, com muita negatividade e exploração. Isso é
verdade? Se é, como evitar isso?</b><br />
Isso é uma generalização, é a
mesma coisa que dizer "as pessoas usam muitas drogas, então eu não vou
nunca sair na balada". É tudo uma questão de escolher bem com quem você
anda. As meninas que estão começando na indústria estão sempre tão
desesperadas para para se integrar que sucumbem a esse tipo de coisa e
pessoas. É fácil de evitar: é só saber quem você é e o que você quer.<b> </b><br />
<br />
<b>Você gosta de Godard, Fellini...</b><br />
Eu não me limito. Acontece
que eu gosto de sexo violento e sou articulada, e gosto de bons filmes
também. Isso é raro em estrelas pornô, mas eu sou assim.<b> </b><br />
<br />
<b>Você está numa batalha? A pornografia é só um meio para você atingir outros objetivos?</b><br />
Como
mulher e profissional do sexo, estou constantemente travando batalhas
contra estereótipos. Eu não acredito que alguém possa usar o pornô para
atingir outros objetivos, a menos que os objetivos sejam um ânus mais
largo, uma vagina mais molhada ou bolsos mais cheios.<i> </i><br />
<br />
<i><a href="http://rollingstone.uol.com.br/edicao/33/a-menina-do-lado" target="_blank">Perfil</a> por Vanessa Grigoriardis</i><br />
<i><a href="http://rollingstone.uol.com.br/noticia/sasha-grey-lanca-single/" target="_blank">Entrevista</a> por André Maleronka</i><br />
<br />
<a href="http://rollingstone.uol.com.br/" target="_blank"><i>RS Brasil</i></a><br />
<br />
<i>#</i><br />
<br />
<i><b> </b><br /><a href="http://www.rollingstone.com.br/edicoes/17/textos/1749/" target="_blank"><b></b></a></i></div>
<br />XXX - RATED ESCARRO NAPALMhttp://www.blogger.com/profile/05319914795135974212noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4976054742045673928.post-47644074500527600702014-01-01T14:52:00.001-08:002015-03-02T12:27:24.058-08:00Numa tarde calorenta qualquer ...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-eiRO610212U/UsSao3fP5gI/AAAAAAAABbo/BD8S6sQ7_2Q/s1600/xxx+morena+4.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-eiRO610212U/UsSao3fP5gI/AAAAAAAABbo/BD8S6sQ7_2Q/s320/xxx+morena+4.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Fui pego de surpresa, ela não disse que viria. Chegou na
hora do almoço. Disse que foi visitar minha mãe. Tranquilo. Almoçou com a
gente. Acabei e pedi licença pra ir pro meu quarto, tirar um cochilo. Ela ficou
na sala com minha mãe. Ouvia elas conversando do quarto, mas confesso que não
consegui mais dormir. Fiquei com tesão ...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Depois de um tempo só se ouvia o barulho da televisão. De
repente ouço passos pelo corredor. Passos de quem estava de salto alto. Ela
estava. Logo seu rosto aparecia na porta, pedindo licença para entrar.
Disfarcei a ereção por baixo do cobertor e disse que sim, claro. Ela entra e se
deita de bruços na cama, do meu lado, me perguntando como eu estava. Bem,
respondi.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh09TNuq3Z5xnUUT9tecC9dMbsmwuDzi56ZSl7EgKqi7Xc-ADE-PMgSHHUlkbz4IGIN_YcNnT1WWMbD0CIg_SSF2fJRxnNYs_R2m_HaZSrK73x-VkjV2_8A1Fnn5vAXjVsCr5OBTaQBqqo/s1600/xxx+morena+5.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh09TNuq3Z5xnUUT9tecC9dMbsmwuDzi56ZSl7EgKqi7Xc-ADE-PMgSHHUlkbz4IGIN_YcNnT1WWMbD0CIg_SSF2fJRxnNYs_R2m_HaZSrK73x-VkjV2_8A1Fnn5vAXjVsCr5OBTaQBqqo/s320/xxx+morena+5.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
_ Você sabe que eu não vim aqui atrás de sua mãe, né? Vim
pra ver você. To com saudade.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ao ouvir aquelas palavras observando o volume de sua bunda
arrebitada, meu pau começou a latejar. Respondi que também tinha saudades,
passando a mão naquela protuberância avantajada. Ela esboça um sorrisinho
sacana enquanto eu apalpo com força seu rabo delicioso e fecha os olhos quando
minha mãe escorre para o meio de suas pernas. ”Safado”, ela diz ...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgj4GAJxhyphenhyphenZa-av23iaM0eoEGpEQ3wdD3GrZ8MqU_qtT27bSPTVJsubyDyBCzS1tam7dLtUNae2yZs9QPF65QGeRh9HAUno7jQOY1rQ6DmthpX1pKDjCjuoZU2ODEocWphvRSTqEcxj2ks/s1600/xxx+morena+7.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgj4GAJxhyphenhyphenZa-av23iaM0eoEGpEQ3wdD3GrZ8MqU_qtT27bSPTVJsubyDyBCzS1tam7dLtUNae2yZs9QPF65QGeRh9HAUno7jQOY1rQ6DmthpX1pKDjCjuoZU2ODEocWphvRSTqEcxj2ks/s320/xxx+morena+7.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Mas protesta quando eu faço menção de fechar a porta do
quarto. Diz que não quer, com minha mãe em casa. Eu insisto, mas não tem jeito. Então
ficamos lá, colocando a conversa em dia, em meio a uma tensão sexual palpável. Num
dado momento eu levanto pra ir no banheiro. Quase não consigo urinar, com o pau
duro feito uma rocha. Quando termino, abro a porta – a do banheiro, era uma suíte.
Ela podia me ver da cama, sem que eu precisasse me expor no corredor. Exibo meu
falo ereto, latejando e babando, e pergunto se ela tem certeza que não quer. Ela
demonstra surpresa com a cena, seus olhos brilham diante da visão à sua
frente. Estou segurando ele, passando os dedos pela cabecinha e espalhando a
lubrificação. “Vontade não falta, mas com sua mãe aí não. Tenho vergonha”. “Uma
pena”, eu respondo, e continuo acariciando meu cacete. “Só nos resta imaginar, né”.
Ela dá um sorrisinho escroto, passa a língua pelos lábios e diz pra eu imaginar
ela lambendo ela todinha e depois engolindo e chupando com gosto ... </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-nDTugHG0abg/UsSbIpjK5HI/AAAAAAAABcA/OSe6GGEV5pE/s1600/xxx+morena+11.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-nDTugHG0abg/UsSbIpjK5HI/AAAAAAAABcA/OSe6GGEV5pE/s320/xxx+morena+11.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
‘AHHH, não, deixa pra lá então”, eu exclamo. Guardo o “bichinho”
na cueca, visto a bermuda e volto pra cama. Continuamos conversando. Tive
vontade de beijá-la. Fiz menção, mas ela não deixou. Ok, eu disse. Vamos
conversar. Mas saiba que eu só saio daqui hoje depois que te comer. Não mandei
provocar. Ela ri alto ...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Enquanto isso ouvíamos os movimentos de minha mãe, que havia
desligado a televisão e estava na cozinha lavando os pratos. De lá foi,
provavelmente, para seu quarto, se trocou e saiu pra caminhar. Ouvimos a porta da
sala se fechar. Olhei pra ela com o olhar mais sacana que possa existir e
perguntei: “E agora?”. “E agora, não sei, seja lá o que Deus quiser”, ela
responde, rindo. Não agüentei: puxei-a para mim e a beijei. Dessa vez ela não
resistiu. Ficamos um bom tempo assim, se sugando, língua com língua. Uma delícia.
“Peraí que agora eu que preciso ir no banheiro”, ela diz, e se levanta. Foi pro
banheiro do corredor, não sei porque. Eu fui atrás, atiçando-a, colado nela por
trás e apalpando sua bunda. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-k3TFWLsmAqE/UsSbTJoGPPI/AAAAAAAABcI/hKu9HDY7kiQ/s1600/xxx+morena+12.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-k3TFWLsmAqE/UsSbTJoGPPI/AAAAAAAABcI/hKu9HDY7kiQ/s320/xxx+morena+12.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
O telefone dela tocou e eu o levei até o banheiro. Ela abriu a
porta e atendeu, sentada no vaso. Era uma amiga. E a sacaninha aproveitou a
conversa pra me atiçar com umas indiretas: “Oi! Não, to na rua. Chego já. É, to
na casa dele sim. Tava no banheiro, tou toda molhadinha, ainda. Vou demorar uma
meia hora, você me espera? É que eu preciso terminar um negócio aqui. Um negócio,
depois eu te explico.” Eu a encoxava por trás e esfregava meu pau no seu bumbum
enquanto ela dizia isso. Eu ainda de bermuda. Ela já tinha vestido a calcinha,
mas só. Sem a calça. Safada, tirou a calça e vestiu a calcinha mas vestiu também
a sandália de salto alto, pra continuar “seduzindo” ...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-bO2695jWlkM/UsSbiS_KSHI/AAAAAAAABcQ/8iwP3YUuISU/s1600/xxx+400035-10-promo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-bO2695jWlkM/UsSbiS_KSHI/AAAAAAAABcQ/8iwP3YUuISU/s320/xxx+400035-10-promo.jpg" height="212" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Quando a ligação termina ela se entrega, finalmente. Joga o
telefone num canto e empina o bumbum contra o meu pau, depois coloca a mão pra
trás e pega nele, por cima da bermuda. Se vira de frente pra mim e me beija
ardentemente. Depois me puxa pela mão para o quarto, se senta na cama e começa
a desamarrar a sandália. Eu não agüento e coloco meu pau pra fora, na sua cara.
Ela não se faz de rogada e o abocanha. Chupa um pouco, depois para e,
mantendo-o na boca, continua o processo pra se livrar das sandálias. Quando
finalmente termina, se dedica completamente ao boquete, engolindo meu pau com
gosto e maestria, chupando-o firmemente enquanto o masturba. Louco de tesão
acumulado, quase gozo, rapidão, em sua boca. Mas detenho-a e a empurro na cama.
Ela está entregue.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-A4nYy0heNvA/UsSbzPmKyhI/AAAAAAAABcY/wcpriEZUrIs/s1600/xxx+castanho+05.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-A4nYy0heNvA/UsSbzPmKyhI/AAAAAAAABcY/wcpriEZUrIs/s320/xxx+castanho+05.jpg" height="320" width="213" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Eu subo por cima e vou beijando seu corpo, sem tirar a blusa
completamente, apenas desabotoando-a até que seus seios fiquem à mostra. Dou
uma mordidinha no lado de sua barriga e daí vou descendo, passando a língua pelo
umbigo até chegar “lá”. Sinto o cheiro de sua bucetinha por sobre a calcinha.
Aquilo me deixa louco! Mordo-a levemente por cima da lingerie, de algodão, e
puxo-a para o lado. Fiquei maravilhado ao notar os pelos cuidadosamente
aparados. Para mim, certamente. Preparadinha pra mim. Ela esboça um protesto,
dizendo que não, havia passado o dia na rua, tava suada, mas não teve conversa:
o cheiro realmente estava um pouco mais forte que o normal, mas tava ótimo. Caí
de boca e ela logo se calou quando sentiu a primeira lambida. Se calou e depois
começou a gemer e se contorcer ...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fiquei um bom tempo lambendo, chupando e mordendo aquela
bucetinha deliciosa enquanto a penetrava com os dedos médio e indicador. Estava lubrificadíssima. Aí me levantei, puxei-a para a borda da cama, me encaixei no meio de
suas pernas e a comi com força, enquanto ela gemia e dizia o quanto estava com
saudade ...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJrWCVpjijHDN8t_mnqAi018otofrsb3na9KotLMXHfJSsJ_7nKZoafEKjaZGVjgx4os_z96iOEmOsiVJGY3jF4tJ0OJPGQtGUbaoEYp5tMNS-5mpiASzrinDZiEvwfoCIIINn-7TqkHA/s1600/xxx+castanho+09.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJrWCVpjijHDN8t_mnqAi018otofrsb3na9KotLMXHfJSsJ_7nKZoafEKjaZGVjgx4os_z96iOEmOsiVJGY3jF4tJ0OJPGQtGUbaoEYp5tMNS-5mpiASzrinDZiEvwfoCIIINn-7TqkHA/s320/xxx+castanho+09.jpg" height="320" width="213" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Depois comi ela de quatro. Lembro de sua bunda
empinada, oferecendo a buceta, e suas mãos apertando com força o colchão
enquanto eu aumentava as estocadas. Eu metia até quase gozar, depois parava, a chupava
por trás, buceta e cuzinho, e depois voltava a meter. Até gozar, de vez. Um
jorro quente, farto, que se espalhou por toda a sua bunda e pelas costas, e que
ela recebeu com um sorriso nos lábios ...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
“Ok, agora preciso ir”, eu disse. “Eu também, XXX tá me
esperando”. Nos vestimos e nos despedimos de forma bem formal na portaria do prédio,
mas certamente com aquela cara de cumplicidade com as quais os amantes costumam
se denunciar aos desavisados ...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
X</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
#</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/-wD6oHlvLzIw/UsScHFC9vlI/AAAAAAAABco/F7QPTshejwc/s1600/xxx+castanho+15.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-wD6oHlvLzIw/UsScHFC9vlI/AAAAAAAABco/F7QPTshejwc/s640/xxx+castanho+15.jpg" height="640" width="426" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
XXX - RATED ESCARRO NAPALMhttp://www.blogger.com/profile/05319914795135974212noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4976054742045673928.post-76468626384859249442013-12-23T08:35:00.001-08:002015-03-02T12:27:38.004-08:00Sady Baby: 40 filhos, cinema, teatro, estelionato, suicídio e buceta<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-NW44dnblyLk/UrhlgXuuoBI/AAAAAAAABbA/kztIXrM7sRk/s1600/sady+4f5c6a695cc55616cce7b78c0235a849.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-NW44dnblyLk/UrhlgXuuoBI/AAAAAAAABbA/kztIXrM7sRk/s320/sady+4f5c6a695cc55616cce7b78c0235a849.jpg" height="272" width="320" /></a></div>
No dia 25 de fevereiro de 2013, o cineasta Sady Baby e sua namorada
Patrícia (que ele conheceu quando ela tinha 13 anos) foram presos em uma
barreira da Polícia Federal em Caxias do Sul, cidade onde resido.
Acusado de estelionato, Sady portava documentos falsos de um morador do
Paraná. Ele estava desaparecido desde 2008, quando era procurado pela
Polícia Federal sob a acusação de ter contratado uma atriz menor de
idade que supostamente seria sua filha para seu último filme, <i>A Filha do Diretor</i>. Ele também finalizava o longa <i>Tesão dos Crentes</i>. Na época correu a notícia de que Sady teria se suicidado saltando da ponte do Rio Uruguai.<br />
<br />
Sady Baby, nome artístico de Sady Plauth, não foi apenas um ator e cineasta maldito que despontou na época de decadência da <a href="http://www.vice.com/pt_br/tag/Boca+do+Lixo" target="_blank">Boca do Lixo</a>, quando
pipocavam produções de baixo orçamento cujo único tema era o sexo
explícito. Sady é um polêmico visionário da putaria e, de alguma forma
torta, uma expressão do Brasil profundo. Explico citando a Lei do
Cascão, uma fala de seu personagem no filme <i>Ônibus da Suruba</i>: “Trabalhar é pra otário e, se esse país é uma foda, então vamos foder”. O <i>Ônibus</i>,
inclusive, teve uma sequência e deu nome ao espetáculo de sexo
explícito com o qual Sady e um grupo de atores percorreu o estado do Rio
Grande do Sul.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-s94-oQjenYw/Urhl8GuwGwI/AAAAAAAABbI/VwMrCyfSd4E/s1600/sady+53948e55325ca60073cbbdc33bfb781a.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-s94-oQjenYw/Urhl8GuwGwI/AAAAAAAABbI/VwMrCyfSd4E/s400/sady+53948e55325ca60073cbbdc33bfb781a.jpg" height="400" width="286" /></a></div>
Outros títulos cometidos por ele foram <i>Emoções Sexuais de um Jegue</i>, <i>Máfia Sexual</i>, <i>No Calor do Buraco</i>.
Como dá pra intuir, seu cinema não era apenas pornográfico, ele ia
além, trazendo a seu universo tabus como zoofilia, estupro e necrofilia,
com diálogos memoráveis e cenas tosquíssimas de ação. Os roteiros eram
tão surreais que, se o Buñuel e o Korine tivessem feito um filme juntos,
ainda assim não se equiparariam ao cultuado diretor gaúcho de Erechim.<br />
<br />
Quando eu era criança, veraneava em Balneário Camboriú com minha
família. Eu tinha mais ou menos uns sete anos. E todo dia, na beira da
praia, passava um sujeito trajando um chapéu de viking e uma sunga fio
dental, anunciando em um megafone um teatro erótico chamado "Soltando a
Franga". Já adulto, descobri que essa figura icônica se tratava do
próprio Sady. Depois de ver uns trechos de filmes dele no Youtube, fui
atrás da filmografia. Era difícil de achar, tive que percorrer os cantos
mais obscuros da Internet. Tentei assistir um filme dele com o mesmo
nome do teatro que lhe deu fama, e em menos de dois minutos fui vomitar
no banheiro.<br />
<br />
Na penitenciária de Caxias do Sul, conversei por uma hora e meia com
Sady. Falamos sobre o suposto suicídio, seu cultuado legado
cinematográfico, seus 40 (!) filhos, seu teatro de sexo explícito e,
lógico, sobre buceta.<b> </b><br />
<br />
<b>VICE: Como você entrou nessa história de cinema? Você era
jogador de futebol, o que te levou a abandonar a carreira esportiva pra
seguir filmando?</b><br />
<b>Sady Baby: </b>Parei de jogar futebol num jogo do
Pinheiros, que é um time do Paraná, em Londrina, cidade do café, onde eu
quebrei a perna pela segunda vez e não tive mais condições de jogar
futebol. Foi aí que eu parti pro cinema.<br />
<b>Até hoje os temas abordados nos seus filmes são considerados tabus. Como você lida com isso?<br />
</b>É porque eu assistia muito filme e achava que faltava alguma
coisa. E eu sempre percebi o seguinte: toda pessoa tem uma tara, uma
fantasia, mas tem vergonha de expor, de falar ou até de ver, entende? E
eu comecei a pôr isso no meu trabalho e começou a dar certo. Muitas
pessoas me paravam na rua na época, algumas elogiavam, outras
criticavam, mas sempre existiu público pra isso, entende?<br />
<br />
<b>Como funciona o seu processo criativo?<br />
</b>Ah, eu me dedicava a isso. A partir do momento que você tem
uma profissão, tem que se aperfeiçoar naquilo e gostar do que está
fazendo. Então eu escrevia à noite, na hora que lembrava de uma cena eu
escrevia, sempre fui assim.<br />
<b>Você tem noção de quão cultuado é no mundo pornográfico? Pra baixar um filme seu, tive que procurar em blog gringo. </b><br />
Nem sabia disso.<br />
<b>É mesmo?<br />
</b>Sim. Um jornalista de São Paulo está escrevendo um livro sobre
minha carreira, vai sair no ano que vem. Mas eu nunca liguei pra isso,
sou um cara simples. Eu sempre respeitei as pessoas. Uma das coisas mais
importantes pra mim é quando alguém me para na rua e diz: “Pô, gostei
do seu trabalho”.<br />
<b>Na verdade eu ia mencionar isso em outra pergunta. Certa vez li
que o jornalista Gio Mendes ia escrever uma biografia sua com o título
“Toda Buceta Tem Um Preço”, que inclusive foi sugerido por você.<br />
</b>Pois é, mas acho que não ia rolar com esse título.<br />
<b>E você acredita que toda buceta tem um preço?<br />
</b>Lógico. Eu vou te explicar por quê. Se você sair com uma
garota de programa, vai ter que pagar. Se você tem uma mulher em casa,
vai ter que sustentar. De uma forma ou de outra, toda buceta tem um
preço. Isso é da minha cabeça, não sei se eu sou xarope ou não.<br />
<b>De todos os filmes que você dirigiu, produziu e atuou, qual o seu favorito?<br />
</b><i>Ônibus da Suruba</i>.<br />
<b>Qual dos dois?</b><br />
O primeiro. Mas sabe que tem um filme meu que nunca saiu na internet, o <i>Emoções Sexuais de um Cavalo</i>, o primeiro que dirigi. Na verdade foi esse o que mais gostei, me dediquei muito nesse filme.<br />
<b>Foi complicado convencer as atrizes a contracenarem com um
cavalo? (Rola uma cena de zoofilia pesada na película, mas o título já
deixa isso meio óbvio.)<br />
</b>Não. Foi um pagamento legal, ela aceitou na boa. Toda pessoa
que vem trabalhar comigo eu pergunto: você gosta disso ou está a fim de
ganhar um dinheiro? Sempre falo o seguinte: jogo limpo, aberto, olho no
olho. E o mais importante é a pessoa fazer quando gosta. Se ela não
fizer quando gosta, vai sair mal feito. Se ela gosta, vai entrar com
tudo, com tesão. Tudo tem que ter tesão. Se não tiver tesão, não
funciona.<br />
<b>Você teve bons parceiros de cinema como Renato Alves, Zé Adalto e David Cardoso. Como era sua relação com eles?<br />
</b>Renato Alves era meu câmera. Eu aprendi muito com a David
Cardoso. Na época ele tava no auge, fazia novela na Globo. Ele me cedeu o
equipamento porque eu não tinha equipamento. O primeiro filme que fiz
não era de sexo explícito. Chamava <i>Escândalo na Sociedade</i> e o
diretor era o Arlindo Barreto, o mesmo diretor que atualmente está no
Patati Patata no SBT (programa infantil). Mas não deu retorno, então
parti pros filmes eróticos e deu certo.<br />
<b>Você fazia muito com pouco, devido ao baixo orçamento das
produções. O que você faria se rolasse muita grana pra produzir um
filme? Como seria um épico do Sady Baby?<br />
</b>Ah, seria o maior sonho da minha vida. Eu ia pegar uma equipe
de maquiagem, umas atrizes lindas, ia preparar tudo, tipo americano. Pra
derrubar eles, são só eles que mandam. Eu sou brasileiro, sou feliz por
ser brasileiro, entende? Eu já fiz show em nove países e, desculpa
fugir um pouco do assunto, o meu maior prazer foi fazer o show no meu
estado, porque sou gaúcho... [Emocionado] Desculpa, eu me emociono
quando falo do meu estado. Tem até parente meu que diz: “Ah, você mexe
com droga”. Eu nunca mexi com droga. Até o dia que a polícia me parou e
pediu pra fazer o bafo, eu nem sabia o que era bafo. Eu nunca botei um
cigarro na boca, não tenho nada contra quem fuma, quem bebe, quem
cheira, cada um faz o que bem entende, mas essas coisas me machucam
porque eu perdi meu pai e minha mãe com 12 anos.<br />
<b>Que tipo de filme você curte assistir?<br />
</b>Gosto do Stallone, do Schwarzenegger, filme de ação.<br />
<b>Rola bastante ação nos seus filmes e uns diálogos memoráveis. E esses diálogos eram na base do improviso?<br />
</b>A maioria era no improviso, eu escrevia pros atores, mas era tudo comigo.<br />
<b>Então você escrevia antes uma ideia de roteiro, mas na hora acabava improvisando?<br />
</b>Sim. Havia pouco recurso, eu tinha poucos atores, a maioria
era gente comum, eles não tinham uma base artística, então eu tinha que
ir no improviso pra eles se soltarem mais. Se desse o texto pronto pra
eles lerem, ia soar mecânico, então o improviso acaba deixando tudo mais
espontâneo. Aquilo era um sonho de criança se realizando, eu nasci pra
fazer isso.<br />
<b>Você já foi dublador? Porque você tem voz de dublador, cara.<br />
</b>Infelizmente não fui dublador. Mas a maioria dos meus filmes foi dublada.<br />
<b>E sua voz também era dublada?<br />
</b>Alguns sim, alguns não. É que não tinha muito recurso, eu
fazia muita coisa, trabalhava 20 horas por dia, ajudava o editor a
montar o filme. Isso que eu digo, se o cara quiser fazer alguma coisa,
ele tem que entrar de cabeça. Pra mim aquilo era tudo. Quando o cinema
caiu, fiquei muito triste. Tenho uma frase que diz: “Eu não faço por
dinheiro, eu faço por tesão, eu faço por vontade”.<br />
<b>Como funcionava o Ônibus da Suruba? Você simplesmente recrutou uma galera e pegou a estrada?<br />
</b>Comprei um ônibus nos anos 1990, equipei e saí pra viajar.
Reuni um grupo de atores de SP. Mas não era só sexo explicito. Era uma
peça de teatro, como qualquer outra. E uma coisa que eu exigia é que,
pra trabalhar comigo, não podia mexer com droga, porque isso podia dar
problema com a polícia das cidades pra onde a gente viajava. E nunca
tive problema nenhum. Aí me arrumaram uma rede de cinemas em todo RS, SC
e PR. Eu comecei no Cine Lido, em Porto Alegre, na Borges de Medeiros,
fazendo quatro shows por dia. Aquilo foi mó sucesso. E conheci todo meu
estado fazendo show com o ônibus. E aí, quando cheguei em POA, muitos
atores me procuravam pra participar, então comecei a trocar o elenco. E
não desmerecendo ninguém, mas a mulher gaúcha é muito mais bonita. Mas
eu não contratava garotas de programa, elas eram muito explosivas.
Aquilo era uma família pra mim, como te falei, perdi minha família muito
cedo, então aquela era a minha família. Uma família da putaria, mas
ainda assim uma família.<br />
<b>Quando eu era criança, veraneava em Balneário Camboriú. Seu
teatro erótico, o Soltando A Franga, que inclusive é o nome de um filme
seu, ficava lá. Eu lembro disso. Como era administrar essa parada?<br />
</b>Era fantástico. Quando eu viajava com o ônibus pelo RS, eu
ganhei muito dinheiro, o suficiente pra construir meu teatro. Tinha a
parte de baixo que era tipo cinema e, na parte de cima, os camarotes,
pra casais. E eu não vou mencionar nomes, mas teve muita gente
importante frequentando lá. <a href="http://www.terra.com.br/istoegente/237/reportagens/brothers_antonela.htm" target="_blank">Aí pintou o lance da Antonella (ex-BBB), que veio trabalhar comigo</a>. Aí um jornal de Itajaí descobriu e deu aquele
fuzuê todo.<br />
<b>Isso nos anos 90?<br />
</b>Não, não, agora em 2004.<br />
<b>Então o seu teatro durou bastante tempo?<br />
</b>Sim, nove anos.<br />
<b>Os teus filmes também exibiam relações homossexuais. Isso também rolava no teatro?<br />
</b>Em POA eu tentei fazer algo do tipo, dois homens se abraçando,
mas o pessoal não gostou, eles saíam. Já em Balneário Camboriú o povo
aceitou mais. Mas não rolava sexo. Aliás, o que o povo mais gostava não
era o show de sexo explícito, mas as cenas de lesbianismo.<br />
<b>Qual a diferença entre fazer teatro e cinema no seu universo?<br />
</b>O cinema estava caindo. E eu não queria parar de trabalhar.
Quando comprei o ônibus em SP, os caras disseram que eu era um louco.
Mas aí é que deu certo. E eu tive outra ideia: montar um circo
itinerante de sexo explícito, que pretendo concretizar agora. Quando
viajava com o ônibus, tive alguns problemas com pessoas que tentaram me
sacanear. Quando eu estava no Paraná, enfiaram Guttalax [laxante] no meu
copo e eu fiquei três dias no hospital. Aí percebi que ia ter problemas
na estrada ficando sozinho, estava preocupado com minha integridade
física. Então botei o teatro à venda, só que vendi pra pessoa errada.
Recebi só 20% do valor do meu teatro. Perdi tudo. Então, eu tentei o
suicídio, em 2008. Me joguei do Rio Uruguai, nem sabia nadar, mas por
felicidade da vida acabei me salvando. Então saí, andei a pé até Chapecó
(SC), que dá uns 20 km, e liguei pra minha menina, que estava em Marau
(RS), e disse pra ela que ia até Aparecida do Norte (SP), a pé, porque
cada um tem sua fé. Demorei 39 dias pra chegar até lá. Tinha dias que
eu... [Emocionado] Desculpa, eu não tô aguentando. Ela foi comigo. Tinha
dias que eu não aguentava, meus pés doíam muito. Aí voltamos de ônibus
até Marau. E não tenho vergonha de falar não, fui trabalhar numa
fazenda, como peão. Fiquei cuidando de porco e gado, não tinha prática
nenhuma. A minha menina estava junto. Depois de uns meses, ela entrou na
internet e fizemos contato com o cara que me comprou o ônibus em
Blumenau. Quando falei que estava trabalhando no sítio, ele pensou que o
sítio era meu, que eu tinha posse. Ele disse que eu não podia continuar
lá. Mas eu falei que tinha errado, eu precisava pagar por isso. Tempos
depois, fui atrás pra receber o resto da minha grana do teatro. Só que
fui sozinho, errei. E os caras me grampearam. Eles falaram: “Ou tu
assina, ou tu fica”. Entre o teatro e a vida, que se vá o teatro. Perdi
tudo. Então voltei pro sítio e continuei trabalhando lá. Estava dando
certo. Troquei meu nome, porque não queria falar com ninguém das pessoas
que me conheciam. Eu caí aqui com cheque, isso foi vergonhoso. É
difícil... [Emocionado]<br />
<b>Bom, toma teu tempo.<br />
</b>Não, vai lá, pergunta.<br />
<b>Como eu disse anteriormente, você tem fãs espalhados mundo
afora, seu público não se restringe só ao Brasil. Eles podem esperar
alguma novidade sua no futuro?<br />
</b>Podem, lógico.<br />
<b>Um filme ou o circo?<br />
</b>Filme não dá, vai ser o circo. Tem uma pessoa que vai
patrocinar tudo, me botar na estrada com ônibus, carreta e o circo.
Porque eu sempre fui um cara honesto... [Emocionado, voz embargada] Eu
vou voltar a aparecer na TV e nas carretas vai estar escrito assim:
“Soltando a Franga, o único teatro erótico ambulante do mundo”.<br />
<b>Vamos mudar um pouco o assunto. Em todas suas entrevistas, você deixou bem claro o quanto curte mulher...<br />
</b>Olha, eu vou te falar uma coisa: nunca fumei, nunca bebi,
nunca mexi com droga, nunca roubei, nunca matei, o meu problema é
mulher. Eu gosto de mulher, gosto de mulher, gosto de mulher. Mas eu
respeito as mulheres. Nunca forcei ninguém, eu jogo limpo com elas. Tem
umas que vêm trabalhar comigo e esfregam a buceta na minha cara e eu não
quero nada, aí elas falam: “Você é gay”. E eu digo: “Gay eu não sou”.
Não gosto de comer mulher com quem trabalho, mas tem umas que vêm e
esfregam a buceta na cara e eu não aguento. É o meu fraco.<br />
<b>Então, qual é o tipo de mulher que você pira, já que curte tanto buceta?<br />
</b>Olha, não é porque eu sou gaúcho não, mas eu gosto daquela
mulher gaúcha grandona assim, peitão... Ah, eu fico louco. Se uma dessas
falar assim pra mim: “Eu vou dar pra você, mas depois você vai morrer”,
então me dê e depois pode me matar. Eu por mulher deixo de comer. Eu,
com a idade que tenho, nunca fiquei doente. Um tempo atrás fiz um
check-up da minha saúde e estava tudo perfeito. Fico sem comer pra ficar
no peso e agradar mulher. Meu peso sempre foi 72 quilos, desde a época
que eu jogava futebol. Se engordar meio quilo, fico sem comer. Por
mulher eu faço qualquer coisa. Mas depois que eu conheci minha menina,
que era panfleteira, 11 anos atrás, ela tinha 13 anos, aí eu vi aquela
ninfetinha e disse: “Ah meu Deus do céu, não faz isso comigo”... E eu
não aguentei. Estou junto com ela até hoje. E o que mais me pesa é que
ela está presa por minha causa. Isso é o que mais me dói. Porque por ela
eu mudei. Outra coisa, eu nunca gostei de camisinha. E se não fosse por
ela, eu não estaria aqui. Eu teria pegado uma doença...<br />
<b>Você nunca fez algum exame pra detectar doenças venéreas?<br />
</b>Fiz um ano atrás e está tudo certo.<br />
<b>Pergunto isso porque, nos anos 1980, a AIDS era uma epidemia, ainda mais no universo dos filmes pornográficos.<br />
</b>Era sim, mas eu não queria nem saber. O meu juízo está no meio
das pernas. Mas quando eu vejo que está acompanhada, eu nem olho. Nesse
caso tenho muito respeito pelas pessoas.<br />
<b>Você é religioso?<br />
</b>Sim, sou católico. Uma vez uma senhora me parou na igreja e
perguntou por que eu estava lá se gostava tanto de mulher. Nunca
desrespeitei nenhuma religião. Sempre digo que tem três coisas que nunca
vou mudar: de sexo, de religião e de futebol.<br />
<b>Pra que time você torce?<br />
</b>Corinthians. Sou fanático pelo Corinthians. Sou gaúcho, mas
sou corintiano. O Corinthians é a minha cara. Sou da Gaviões, vou no
meio da torcida, pulo, grito, se tiver que brigar a gente briga, eu
desabafo lá. Lá eu me realizo.<br />
<b>E a aquela história sobre sua filha ter atuado no filme <i>A Filha do Diretor</i>, é real? E, além disso, tinha aquela parada sobre ela ter 17 anos na época.<br />
</b>O pessoal confundiu. Ela não era minha filha, esse era o nome
do filme. Mas ela tinha 17 anos sim, só que era emancipada. Aí chamei
ela, só que no final acabei me ferrando com a Polícia Federal, como o
delegado disse, entrei de laranja.<br />
<b>Você tem muitos filhos?<br />
</b>Uns 40.<br />
<b>E conhece todos?<br />
</b>A maioria. São todos maiores de idade. Sou amigo das minhas
ex-mulheres e sempre falei pra elas que não gosto de namorar, que não me
envolvo com ninguém. Se quiser transar comigo, tudo bem, mas jogo limpo
com elas. E nenhuma delas me cobrou nada.<br />
<b>Você não tem vontade de rever todos eles?</b><br />
Eu vejo. Quando rolou o problema com a Antonella, recebi a visita de
uns 15 filhos. Tudo na boa. E se um dia for milionário, vou dividir tudo
com eles. Sei que fiz muita coisa errada, mas nunca forcei nada, nunca
estuprei ninguém. É que esse meio oferece muita mulher. Em São Paulo,
quando eu estava na produtora, eu trepava três ou quatro vezes por dia.<br />
<b>Quatro vezes por dia com mulheres diferentes?<br />
</b>Sim. Pra mim é normal. Quando eu ia rodar um filme,
selecionava o elenco, pedia pra tirar a roupa e acabava rolando. Mas eu
exigia que as atrizes não tivessem peito caído, nem barriga, nem
celulite e nem estria. Eu tinha um truque, pedia pra ela me abraçar, aí
jogava a perna no meio. Se ela abria a perna... Aí, meu amigo... Aí o
negócio entra. Vou fazer o quê? É coisa da vida.<br />
<br />
<i>Siga o Matias Rech de Lucena no Twitter: <a href="https://twitter.com/@matiaslucena" target="_blank">@matiaslucena</a></i><br />
<i>Fotos de acervo gentilmente cedidas por <a href="http://www.mundo-cane.blogspot.com.br/" target="_blank">Gio Mendes</a>, que promete uma biografia de Sady. </i><br />
<i>PS: Adoraríamos ter postado <a href="http://www.youtube.com/watch?v=xrHDWI5reL4" target="_blank">esses</a> <a href="http://www.youtube.com/watch?v=NxrWnlddqxM" target="_blank">outros</a> <a href="http://www.youtube.com/watch?v=18__SSq46OQ" target="_blank">cinco</a> <a href="http://www.youtube.com/watch?v=Qu4TR5CmV7w" target="_blank">vídeos</a> <a href="http://www.youtube.com/watch?v=9xQvOss9v8E" target="_blank">de</a> trechos do Sady aqui, mas a incorporação tá bloqueada. Mas tá linkado, então vai lá.</i><br />
por Matias Rech de Lucena<br />
<br />
<a href="http://www.vice.com/pt_br/read/entrevista-sady-baby?Contentpage=-1" target="_blank">vice</a><br />
<br />
#<br />
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<br />
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<br />XXX - RATED ESCARRO NAPALMhttp://www.blogger.com/profile/05319914795135974212noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4976054742045673928.post-36636819765019956522013-11-29T22:52:00.003-08:002015-03-02T12:27:53.780-08:00Bad Girls 5 (Stoya, Tori Black) [720p]<h1 class="header">
<span class="itemprop" itemprop="name">Bad Girls: Episode 5 traz como destaque a primeira dupla penetração de Stoya, mas a espanhola Rebeca Linares rouba a cena. Clique <a href="http://www.xvideos.com/video871363/_digital_playground_digital_playground_s_bad_girls_5_trailer" target="_blank">aqui </a>para ver o treiler, e <a href="http://kickass.to/bad-girls-5-stoya-tori-black-720p-t6853528.html" target="_blank">aqui</a> para baixar, via torrent.</span></h1>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-AtuNGI13GFs/UpmJRmoX_gI/AAAAAAAABaE/Yyb9-6QVkJg/s1600/rebeca+Bad+Girls+_+05+%25282%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-AtuNGI13GFs/UpmJRmoX_gI/AAAAAAAABaE/Yyb9-6QVkJg/s640/rebeca+Bad+Girls+_+05+%25282%2529.jpg" height="640" width="560" /></a></div>
<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAM4U1uthalFYDfy57vkN5SwR5xHKidTKlyHI22M3QjyhTrNI1fw6tKKsvMz8L0p5jvLWwNeiAORSBLY8H35oBEJsHmS4F_jnATIerZOzAtzoFKwPLwqPemTmW4ZkWTx_6qVNnm5jQ1Ms/s1600/rebeca+Bad+Girls+_+05.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAM4U1uthalFYDfy57vkN5SwR5xHKidTKlyHI22M3QjyhTrNI1fw6tKKsvMz8L0p5jvLWwNeiAORSBLY8H35oBEJsHmS4F_jnATIerZOzAtzoFKwPLwqPemTmW4ZkWTx_6qVNnm5jQ1Ms/s640/rebeca+Bad+Girls+_+05.jpg" height="640" width="556" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7wQHi36V84V_He5zsWY3NahZSVRZw4q_DuQlZiX2jWcGxfJlu7pHYW-lN9cBwy7qjC4BdMhsMT1O8JRx_P1Bn8N5QUUk6_F2X0X3LvyWL9bELe3YTQZLd2KhhZyQzxHDwcVGIZyeNDkA/s1600/Rebecca+Linares.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7wQHi36V84V_He5zsWY3NahZSVRZw4q_DuQlZiX2jWcGxfJlu7pHYW-lN9cBwy7qjC4BdMhsMT1O8JRx_P1Bn8N5QUUk6_F2X0X3LvyWL9bELe3YTQZLd2KhhZyQzxHDwcVGIZyeNDkA/s640/Rebecca+Linares.jpg" height="640" width="424" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLepUVVs2pTyhOQ8Hzh3ik7SPgrIsTFNZNJ70S8gXDd83FQxHa0B2dsDjDUuGvetLutpe3KGKEF1Ob1cmuXw4IPvbTrNDudm5Tg_EMHDP3utDCZaI8UKQtiEhDSSoyhCzSF7JoeV3HIWE/s1600/toriblackbadgirls5_0787.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLepUVVs2pTyhOQ8Hzh3ik7SPgrIsTFNZNJ70S8gXDd83FQxHa0B2dsDjDUuGvetLutpe3KGKEF1Ob1cmuXw4IPvbTrNDudm5Tg_EMHDP3utDCZaI8UKQtiEhDSSoyhCzSF7JoeV3HIWE/s400/toriblackbadgirls5_0787.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
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<a href="http://2.bp.blogspot.com/-H-LAHiGIczU/UpmJZCZ5TkI/AAAAAAAABaw/TzHNBV6whLI/s1600/torimanuelbadgirls5_0952.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-H-LAHiGIczU/UpmJZCZ5TkI/AAAAAAAABaw/TzHNBV6whLI/s400/torimanuelbadgirls5_0952.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
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<a href="http://1.bp.blogspot.com/-EEt5_PG8J0g/UpmJWa3K_VI/AAAAAAAABag/sHLmCpL5gEw/s1600/stoyabadgirls5_0173.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-EEt5_PG8J0g/UpmJWa3K_VI/AAAAAAAABag/sHLmCpL5gEw/s400/stoyabadgirls5_0173.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/-xYaLP_RCmPw/UpmJOB_lLsI/AAAAAAAABZo/NMHb9epX_kM/s1600/rebeca+14.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-xYaLP_RCmPw/UpmJOB_lLsI/AAAAAAAABZo/NMHb9epX_kM/s400/rebeca+14.jpg" height="265" width="400" /></a></div>
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<a href="http://2.bp.blogspot.com/-iUH_2OAKiZ4/UpmJWdnR-6I/AAAAAAAABaQ/yBipg05e5uk/s1600/rebecascotttommybadgirls5_0546.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-iUH_2OAKiZ4/UpmJWdnR-6I/AAAAAAAABaQ/yBipg05e5uk/s400/rebecascotttommybadgirls5_0546.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
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<a href="http://2.bp.blogspot.com/-63N1TvFkxY8/UpmJV7r2imI/AAAAAAAABaM/24nW-VX53nU/s1600/rebecascotttommybadgirls5_0579.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-63N1TvFkxY8/UpmJV7r2imI/AAAAAAAABaM/24nW-VX53nU/s400/rebecascotttommybadgirls5_0579.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/-ofaD3VDinkU/UpmJMtAopnI/AAAAAAAABZY/miIBSNom4Yg/s1600/angelinamicktommybadgirls5_0547.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-ofaD3VDinkU/UpmJMtAopnI/AAAAAAAABZY/miIBSNom4Yg/s400/angelinamicktommybadgirls5_0547.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgj2sHg_RedGVaMcmZ9GLmvl-7__17CeDkUNjwhzh-8qA3sVkz1q_bQr64LzzPNZeSVdu9SS-Yy1NkhMRDzT-3ztjciTefDhfFdEQSP-XK3_R4MMHyEduEtei1siYxzgI64trTlQGgOZg/s1600/angelinamicktommybadgirls5_0583.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgj2sHg_RedGVaMcmZ9GLmvl-7__17CeDkUNjwhzh-8qA3sVkz1q_bQr64LzzPNZeSVdu9SS-Yy1NkhMRDzT-3ztjciTefDhfFdEQSP-XK3_R4MMHyEduEtei1siYxzgI64trTlQGgOZg/s400/angelinamicktommybadgirls5_0583.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/-tw93u4X9KnY/UpmJPhVa4kI/AAAAAAAABZw/uh0pxY2DAlA/s1600/jennymanuelbadgirls5_0656.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-tw93u4X9KnY/UpmJPhVa4kI/AAAAAAAABZw/uh0pxY2DAlA/s400/jennymanuelbadgirls5_0656.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
<h1 class="header">
<span class="itemprop" itemprop="name"> </span></h1>
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XXX - RATED ESCARRO NAPALMhttp://www.blogger.com/profile/05319914795135974212noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4976054742045673928.post-39682518077124328942013-11-29T19:39:00.000-08:002015-03-02T12:28:07.354-08:00Mônica por Mike Deodato jr.Clique na imagem para ampliar ...<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiigKlCug4PN7hAAF3ktkWLosUobcgiyAgV1Q2odBRkM1HoFFXVP-5Yd5lAagb8iCNBOmyt7woYBsRvqKqBOaoS20ccZWOc5aCiMUjYJ1J6R4YoinYmlYAhvxutEsH3JJ9HQ-DzSupLq3E/s1600/monica+deodato+tumblr_mx1iu2Fm5Z1qiknbco1_1280.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiigKlCug4PN7hAAF3ktkWLosUobcgiyAgV1Q2odBRkM1HoFFXVP-5Yd5lAagb8iCNBOmyt7woYBsRvqKqBOaoS20ccZWOc5aCiMUjYJ1J6R4YoinYmlYAhvxutEsH3JJ9HQ-DzSupLq3E/s640/monica+deodato+tumblr_mx1iu2Fm5Z1qiknbco1_1280.jpg" height="640" width="490" /></a></div>
<br />XXX - RATED ESCARRO NAPALMhttp://www.blogger.com/profile/05319914795135974212noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4976054742045673928.post-91396621397728023412013-08-21T22:44:00.003-07:002015-03-02T12:28:26.446-08:00Sasha Grey no Brasil - sil - sil ...<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-Wr3JRAtJhyI/UhWmbTXeSOI/AAAAAAAABVA/plzBi_rrc7U/s1600/sasha_2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-Wr3JRAtJhyI/UhWmbTXeSOI/AAAAAAAABVA/plzBi_rrc7U/s320/sasha_2.jpg" height="240" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">(Foto: Rodrigo Ortega/G1)</td></tr>
</tbody></table>
Acabo de ver Sasha Grey no programa do Danilo Gentili! Bela surpresa, não sabia que ela estaria lá! Belíssima! E pareceu se divertir bastante com a entrevista. Clicando<a href="http://www.youtube.com/watch?v=_dUkXxg45vY" target="_blank"> aqui</a> você assiste o bate-papo completo - onde, dentre outras coisas, ela fala que já foi muito confundida com uma brasileira, por ter os seis pequenos e um bumbum avantajado. <a href="http://www.xvideos.com/?k=sasha+grey" target="_blank">AQUI</a> você confere a beldade em ação antes da "aposentadoria". Abaixo, reproduzo algumas noticias sobre a viagem e o livro que ela veio lançar no Brasil ...<br />
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(*)A norte-americana Sasha Grey, atriz pornô aposentada em 2011, está no Brasil para lançar o livro "Juliette Society" (Editora Leya), sua estreia como autora de ficção. Os direitos do livro já foram vendidos para a 20th Century Fox para um filme que será produzido pela Anonymous Content (mesma produtora de "Brilho eterno de uma mente sem lembranças") e dirigido por Scott Burns ("Contágio").<br />
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<a href="http://3.bp.blogspot.com/-x5M2EXOW2Yg/UhWm41MzvAI/AAAAAAAABVI/UeLcyva2Hwk/s1600/sasha_grey_by_hazer8_by_hazer8-d691sj9.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-x5M2EXOW2Yg/UhWm41MzvAI/AAAAAAAABVI/UeLcyva2Hwk/s320/sasha_grey_by_hazer8_by_hazer8-d691sj9.jpg" height="200" width="320" /></a></div>
Durante sua passagem por São Paulo, a ex-estrela pornô conversou com o G1. Em uma van, Sasha fez um rápido tour pelo centro da capital paulista, na manhã desta terça-feira (20). Uma guia de turismo contou, em inglês, curiosidades sobre o Brasil. A atriz adorou saber que os brasileiros usam cuecas e calcinhas coloridas no Réveillon. Riu bastante ao saber que cueca amarela é usada por quem quer dinheiro. Disse, em tom de brincadeira, que pensa em lançar a "cueca amarela by Sasha Grey". "Vai ser um sucesso", disse.<br />
<br />
"Já me falaram que a comida é ótima e as mulheres também. Parece que os brasileiros são apaixonados pelo que fazem. Espero que seja verdade. A primeira palavra que penso ao ouvir Brasil é música. Coleciono vinis e quero comprar discos no Brasil", declarou. Sasha disse que foi convidada para ser DJ em uma festa em São Paulo, mas resolveu não aceitar. Ela vai embora no sábado à noite, após passeio por bares do Rio, e deve discotecar em um bar do bairro da Lapa.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlf3UlcQJbuK_BD8b2fbD6WdRjQyZS5tX3OyuamE-dPGD6p3Advy1vT9rgWNgLSN90wdhpxaC49zenoy3zfpmZ7JFkziKeKv-heZjkne0x1j6MjIXQwXgjs52eN6YHLn8mmXPtoOXKVEY/s1600/sasha+Mal%C3%ADcia-no-Pa%C3%ADs-das-Maravilhas.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlf3UlcQJbuK_BD8b2fbD6WdRjQyZS5tX3OyuamE-dPGD6p3Advy1vT9rgWNgLSN90wdhpxaC49zenoy3zfpmZ7JFkziKeKv-heZjkne0x1j6MjIXQwXgjs52eN6YHLn8mmXPtoOXKVEY/s320/sasha+Mal%C3%ADcia-no-Pa%C3%ADs-das-Maravilhas.jpg" height="267" width="320" /></a></div>
Sasha Grey, que já atuou como produtora, modelo e cantora, foi musa do cineasta Steven Soderbergh no filme independente "The girlfriend experience"; interpretou a si mesma na série de TV "Entourage" e tem sua própria banda, aTelecine. Seu nome artístico é uma homenagem a Sasha Konietzko, líder da banda alemã KMFDM, e Dorian Gray, o personagem criado por Oscar Wilde. Ela atuou em 270 filmes adultos entre 2006 e 2011.<br />
<br />
(Atualização na quarta-feira (21), às 13:45: Após a publicação desta reportagem, a assessoria de Sasha Grey informou que ela vai tocar no Bar Secreto, nesta quarta-feira. Segundo a assessoria, Sasha, que havia afirmado ao G1 na segunda que não se apresentaria como DJ em SP, conseguiu reagendar seus compromissos para comparecer à festa.)<br />
<br />
(**)Aos 18, ela virou atriz pornô. Aos 21, aposentou-se da "indústria" como um mito. Agora, aos 25, lança seu primeiro romance. Ela é Sasha Grey, nome artístico de Marina Ann Hantzis. De Los Angeles, onde vive, falou à Serafina sobre "Juliette Society" (Editora Leya, 236 págs.), seu primeiro livro de ficção.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4St_GT6NBlGFKxB8HMqtvrre0eh4PhYiRsKYOhpX515AT9Fod6bK7o4BihldmBwIJPndsxpe1W1SXKXtLPPsKAMqEYI_SQgB_bjIQnVAE5v0GHe1V0CLBt_hdU9qzGHcCBn-8BtRKOYQ/s1600/sasha.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4St_GT6NBlGFKxB8HMqtvrre0eh4PhYiRsKYOhpX515AT9Fod6bK7o4BihldmBwIJPndsxpe1W1SXKXtLPPsKAMqEYI_SQgB_bjIQnVAE5v0GHe1V0CLBt_hdU9qzGHcCBn-8BtRKOYQ/s400/sasha.jpg" height="400" width="266" /></a>A grande virada de sua vida profissional começou ainda em 2009, quando o diretor Steven Soderbergh a escolheu para protagonizar "Confissões de uma Garota de Programa". Em seguida, fez papéis menores em filmes e séries de televisão, além de um livro autobiográfico de fotos.<br />
<br />
O lançamento do suspense erótico traz a autora a São Paulo e ao Rio de Janeiro em agosto. O livro descreve a tal "Juliette Society", uma organização ultrassecreta na qual poderosos se reúnem para fazer grandes orgias.<br />
<br />
Na trama, a protagonista, Catherine, tem que decidir se segue fiel ao marido ou cede à tentação de traí-lo com um professor misterioso. E se vê em perigo quando uma amiga desaparece em um episódio de sexo violento.<br />
<br />
Se não revoluciona a literatura, o livro também não chega a decepcionar. É notável o esforço por um argumento que vá além de sua experiência pessoal e ele tem encontrado leitores entusiasmados. "Fico surpresa que tanta gente tenha gostado, estou acostumada a apanhar", ela diz.<br />
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</div>
E está mesmo, desde a estreia nos filmes adultos. Semanas depois de completar 18 anos, a garota nascida e criada em North Highlands, cidade de 50 mil habitantes ao norte da Califórnia, ganhou uma ponta em uma cena de sexo grupal que incluía o ator Rocco Siffredi, uma lenda do pornô. No meio da transa, Sasha pediu ao italiano um soco no estômago.<br />
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<a href="http://3.bp.blogspot.com/-MrRn4Q4agsQ/UhWn0kybPyI/AAAAAAAABVw/wQKvtkbNP0s/s1600/sasha-grey.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-MrRn4Q4agsQ/UhWn0kybPyI/AAAAAAAABVw/wQKvtkbNP0s/s400/sasha-grey.jpg" height="400" width="300" /></a></div>
A atriz, que virou um dos nomes mais conhecidos do cinema adulto, diz que o começo foi duro: "Eu era rejeitada por não ter seios cinematográficos". A reputação de topa-tudo, porém, abriu portas. Ganhou dinheiro, fama e prêmios, entre eles, três AVN, considerado o Oscar do pornô.<br />
<br />
Também colecionou críticas, principalmente de feministas, que a veem como uma agente de propaganda da exploração feminina e da violência sexual. Nos filmes de Sasha, que desde 2008 cuida da própria carreira, predominava a satisfação do homem. De muitos deles. Hoje em dia, além de escritora, Sasha é ativista pelos direitos dos gays e das mulheres e diz que sua prioridade é "lutar pela educação infantil".<br />
<br />
TIA SASHA<br />
<br />
Poucos meses depois de anunciar oficialmente a aposentadoria --em 2011, dois anos depois do último filme pornô--, ela foi voluntária de um programa nacional de leitura para crianças, em uma escola. Recebeu tamanha enxurrada de críticas que, depois de apenas uma sessão de leitura, desistiu de continuar. "Pessoas de fora da escola pressionaram o diretor. Isso me deixa muito triste: o poder do medo."<br />
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<a href="http://1.bp.blogspot.com/-dZIy3s8HvNw/UhWn9uTkBeI/AAAAAAAABV4/Jng6IVf6tuo/s1600/SashaGrey-kihl-570x.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-dZIy3s8HvNw/UhWn9uTkBeI/AAAAAAAABV4/Jng6IVf6tuo/s400/SashaGrey-kihl-570x.jpg" height="400" width="253" /></a></div>
Medo que ela não teve ao deixar para trás uma legião de fãs desiludidos. "Mas não se preocupem, não encontrei Jesus", ironiza. "Foi só o momento perfeito para seguir em frente enquanto ainda estou por cima." Ainda lê para crianças, "mas só as da família", e lembra com carinho o livro preferido dos alunos da única escola que a convidou: "Dog Breath" ("fôlego de cão", em tradução livre), do escritor americano Dav Pilkey.<br />
<br />
Se deixou o pornô de lado, o cinema tradicional ainda pode contar com Sasha. Ela está no suspense "Open Windows" (ainda sem título em português ou data de estreia prevista), ao lado de Elijah Wood, o Frodo, de "Senhor dos Anéis". E, para horror dos puritanos, faz planos: "Já tenho em mente meu próximo livro".<br />
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**<a href="http://www1.folha.uol.com.br/serafina/2013/07/1316830-estou-acostumada-a-apanhar-diz-ex-atriz-porno-que-lanca-livro-de-suspense-erotico.shtml" target="_blank">Folha de São Paulo</a><br />
*G1<br />
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<div style="background-color: white; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
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<h2 style="background-color: white; color: #929292; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-weight: normal; line-height: 1.2em; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0.3em 0px 0px;">
<div style="color: #333333; font-size: 1.26em; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
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XXX - RATED ESCARRO NAPALMhttp://www.blogger.com/profile/05319914795135974212noreply@blogger.com0