domingo, 11 de agosto de 2013

Nanda Costa

A atriz Nanda Costa (Febre do Rato, Salve Jorge), que estampa a capa da revista Playboy de agosto, foi assunto nas redes sociais desde o lançamento do ensaio por ter optado por uma depilação mais natural.
Depois de brincar e postar a foto de uma máquina de cortar cabelo e vários tufos no chão, a atriz fez outra piada. "Jamais faria bigodinho de Hitler na terra de Fidel", escreveu no Twitter ao falar de Cuba, onde seu ensaio foi feito.
Em outro post, ela atacou novamente: "ainda bem que não escolhi a Jamaica #rasta".
É o clima cubano que você queria?
Quando eu vejo as fotos, parece que é tudo mais quente do que realmente estava lá (Nanda fotografou em julho, durante o verão caribenho). A gente assumiu mesmo a coisa natural, o suor.

Foram quantos dias de trabalho lá?
Fizemos dois dias de fotos. Rolou uma química bacana porque o Bob (Wolfenson, fotógrafo) é muito elegante e acabou rolando uma onda bem cinema mesmo. Parecia que eu estava fazendo um longa-metragem, contado uma história em fotos.

E como foi posar no meio da rua?
O fato de ser Cuba era muito mais seguro para mim. Passam muitas novelas brasileiras lá, mas por enquanto nenhuma que eu fiz. Então, ninguém sabia quem era a Nanda Costa. Era simplesmente uma mulher nua.

Mas não é normal ter uma mulher nua na rua, né?
É (risos). E eles não têm celular com câmera para tirar foto e tal, então tem uma segurança de que ninguém vai fotografar e colocar as fotos na internet. Isso me protegeu e não tirou o clima latino do ensaio. Além de ser um lugar inédito, Cuba tinha para mim um pouco de Brasil.

Deu polícia?
De novo, né?

Como assim “de novo”?
Já tinha acontecido em ‘Febre do Rato’ (filme de Cláudio Assis, que teve as filmagens interrompidas nas ruas de Recife, em 2010).

E como foi em Cuba?
A gente estava fotografando perto do Malecón, que é uma avenida à beira-mar bem famosa, aí veio um policial que queria saber o que estava acontecendo. Não foi nada demais, mas rolou uma tensão. Ficamos com medo de apreenderem o material.

Vocês tinham autorização para fotos de nu?
Nós tínhamos, mas eles não sabiam exatamente o que era. Não sabiam que era para uma ‘Playboy’, talvez pensassem que fosse para um livro de arte. Na rua, é proibido fazer esse tipo de foto.

Isso é bom, né?
É, traz mais verdade para as fotos. E a gente não estava fazendo nada demais.

Você foi a Nanda ou encarnou personagem?
É a Nanda também, mas para ficar mais confortável a gente faz uma personagem.

E que mulher era essa que você encarnou?
Uma cubana, meio cigana, segura, uma mulher real. 

Disseram que você limitou o uso de Photoshop nas fotos, que você não queria que a sua barriga parecesse chapada. É verdade?
É, sim. As pessoas têm que se identificar com essa mulher. Além disso, fica mais bonito quando é de verdade.

Você selecionou as fotos?
Sim.

Qual é a foto que você mais gostou?
É difícil escolher, eu fiquei bem feliz com as fotos. O ensaio parece um fotocinema, ele conta uma história pelas imagens.

Tem alguma foto que você gostou muito e acha que vai ficar para a história?
Tem, mas não quero influenciar, até para depois as pessoas não dizerem: “Ah, mas não achei tudo isso”.

Tem foto polêmica?
Não, mas é uma ‘Playboy’ quente.

Foi tranquilo para tirar a roupa?
Foi muito tranquilo porque escolhi a equipe e fiquei muito segura. E depois que você vê a qualidade do trabalho, aí não tem preço. 

O que é que você vai fazer com o dinheiro?
Ah, vou ter minha independência artística, vou poder escolher os meus trabalhos, vou investir, fazer cursos.

Você pediu alguma chamada sobre a forma como te apresentar na capa da revista?
Não queria falar, porque isso pode acalmar a curiosidade das pessoas.

por Leo Dias































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